Os destaques do ano nas artes plásticas em BH

DO TEXTO: Destaques do ano nas artes plásticas em Belo Horizonte
Efe Godoy na Galeria Celma Albuquerque-Tulio Borges
Belo Horizonte tem ótimo histórico com as artes plásticas e nos últimos anos essa relação vem se fortificando mesmo com o cenário desafiador. Conversarmos com três agentes importantes da área, cada uma a sua maneira fez com que 2019 não passasse batido. Abaixo, elas apontam seus destaques. 

Flavia Albuquerque é galerista da Celma Albuquerque Galeria. “No cenário em que estamos, acredito que o próprio fazer arte é o grande destaque do ano. Continuar o ofício, investir sem desanimar”, conta ela. Flavia aponta a exposição do artista Efe Godoy, “Estranho Familiar”, como a grande novidade. O artista se mudou para a galeria e durante um mês trabalhou, recebeu pessoas em workshops e, claro, dormiu por lá. “Recebemos muita gente nova e interessada por esse universo”, conta ela.

Zé d Nilson no Cura Lagoinha-Cadu Passos
"Para nós, os destaques na Arte Urbana mineira em 2019 foram os artistas Zé d Nilson e Criola. Nilson por ter sua arte reconhecida na cena estreando em dois festivais: no Território de Arte Urbana e no CURA edição Lagoinha, onde pintou sua 1a empena no bairro que conta com dezenas de murais de sua autoria. Criola por ter sido o grande nome nacional do graffiti feminino, fazendo obras grandiosas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e até na Bielorussia!" fala Janaina Macruz, uma das idealizadoras do Cura – Circuito de Arte Urbana. Neste ano, o festival que ocupa a Rua Sapucaí, no Centro da cidade, mudou de endereço e escolheu a Lagoinha para um festival que vai ficar na história do bairro e da cidade.

Arteminas: Narrativas Femininas-Laura Barbi/ GAL Divulgação
Já para Laura Barbi, um dos nomes por trás da GAL, galeria de arte itinerante a mostra que reuniu apenas mulheres no Palácio das Artes é o destaque. " O grande destaque nas artes visuais de 2019 em Belo Horizonte é sem dúvida o programa Arteminas: Narrativas Femininas no Palácio das Artes. Estão atualmente em exposição simultânea em 5 galerias, obras de 37 artistas mulheres, curadas por 3 mulheres. É a maior iniciativa deste tipo já realizada em Minas. Para a GAL Arte e Pesquisa destaca-se, além da participação de Carolina Botura, Giulia Puntel e Julia Panadés no Arteminas com a exposição Híbrida; a primeira parceria GAL + Mama Cadela com a exposição individual Magra Sombra de erre erre, que reúne uma seleção de 53  trabalhos produzidos pelo artista entre 2017 - 2019, sua maior mostra individual até o momento", conta.

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