DO TEXTO:
Dia 10 de outubro no CCP Luanda, a exposição de pintura "Influências" de Carlos Vilar
Exposição de pintura "INFLUÊNCIAS" de CARLOS VILAR | CCP Luanda 10/10 de 2019 (5ª feira) pelas 18H30 no CAMÕES/CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS (Av. de Portugal nº 50) será inaugurada a exposição individual de pintura INFLUÊNCIAS de CARLOS VILAR, que ficará patente ao público até dia 5 de Novembro de 2019.
SOBRE A EXPOSIÇÃO
Depois de se ter estreado no contacto com o público com a exposição individual EXPLOSÃO DA DOPAMINA DE COR, no Camões/Centro Cultural Português, em 2017, CARLOS VILAR regressa com o seu mais recente trabalho INFLUÊNCIAS. A exposição reúne cerca de vinte obras inéditas, em acrílico sobre tela e tinta sobre papel, numa recorrente intensidade cromática, reafirmando o traço que o caracteriza. Nesta viagem, percorre temas diversificados, revisitando e prestando tributo a nomes de referência mundial nas artes plásticas, como Richter, Klimt, Helena Vieira da Silva, Michael Birbenstein e J. Tuner, entre outros, que o influenciaram, e continuam a influenciar.
Segundo o Artista, INFLUÊNCIAS vai buscar referências a outros artistas: “Richter, através da acumulação de camadas de tinta, varridas e espalhadas através do pincel ou da espátula, vai criando composições abstractas, à semelhança de Helena Vieira da Silva. Klimt com o uso intenso de elementos em ouro que foi buscar ao período bizantino, ou ainda outras influências distintas, como o trabalho despojado, leve e mítico do amigo Michael Birbenstein ou ainda as pinceladas soltas e difusas de J. Turner, que dão forma a torvelinho de nuvens e ondas”.
SOBRE O ARTISTA
CARLOS VILAR nasce em Lisboa, em 1953. O pai e avô são naturais de Angola (Huambo e Benguela), ambos funcionários do Caminho de Ferro de Benguela. A mãe é natural de Lisboa.
Com poucos meses de idade, vai para Angola, onde viveu de 1953 a 1961, entre as cidades do Huambo e o Lobito. Iniciou os estudos primários no Jardim Escola do Bairro Compão no Lobito.
Em 1961, vai para Lisboa, na companhia de sua mãe e aí conclui a instrução primária e o ciclo preparatório. Em 1966, regressa novamente a Angola e conclui os estudos secundários na Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues, no Huambo. Aí, ingressa no Instituto Industrial, no curso de Engenharia Civil e Minas.
Em Agosto de 1975, devido à situação politico-militar no Huambo, é obrigado a sair do Huambo, regressando novamente a Lisboa.
De 1975 a 1977, permanece em Lisboa, aguardando documentação que lhe permitisse regressar a Angola, o que veio a acontecer em Março de 1977. Foi nesse período que inicia contacto com o meio cultural, muito em particular, com o seu amigo Carlos Martins Pereira, artista plástico que lhe desperta o interesse pela pintura.
Tem Picasso, Matisse, Klimt, Modigliani e Kandinsky como expoentes máximos da arte moderna. Caravaggio e William Turner também foram pintores de referência. Gerald Richard, Helena Vieira da Silva são os que mais influenciaram a suas obras mais recentes.
Carlos Vilar começa a revelar a sua faceta artística em 2015 e, em Fevereiro de 2017, faz a sua primeira exposição individual no Camões/Centro Cultural Português. Desde então, as suas obras estão representadas em várias cidades, como Buenos Aires, Nova Iorque, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, Lisboa e Madrid.
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