Empoderamento e protagonismo feminino na música e no grafitti

DO TEXTO:

Para elas, TUDO. 

O coletivo 1010, responsável por memoráveis festas de musica eletrônica em Belo Horizonte (que atraem milhares de pessoas), promete mais uma inesquecível. Desta vez, com produções e line up 100% feminino, no Viaduto Santa Tereza e de graça! São mais de trinta mulheres envolvidas para entregar uma festa inédita, que vai ficar para história.

"Cansamos de estar sempre na sombra, e de sermos tão silenciadas. Nas pistas, no grafite, na dança e em todos os lugares, podem tentar, mas não vão conseguir. Depois de quatro anos de 101Ø, passou da hora de termos uma festa formada apenas por mulheres. No line, nos bastidores, nas montagens, são só elas no corre” explica Barbara Egidio, um dos nomes por trás do projeto. "Nos unimos para fazer a melhor festa do ano, e queremos sua ajuda para fazer parte dela. Além de marcar essa união, vamos comemorar os dez anos do Bolinho, quem em tantos anos traz sua marca nas ruas de BH através do grafite” completa.

Para isso foi montada uma campanha de financiamento coletivo. A colaboração mínima é de R$ 10,00 e pode ser trocada por recompensas na plataforma EVOÉ, projeto idealizado também por uma mulher.

O dia conta também uma roda de conversa com mulheres muito importantes da cultura de rua em Belo Horizonte, sendo elas:

Ludmilla Ribeiro (Produtora cultural)
Joanna Ladeira (Filme de Rua)
Jana Macruz (Bloco do Manjericão / CURA art)
Gabriela Bouzada (Psicóloga)
Leidi Santos (Coletivo MAYA)
Romana Abreu (masterplano)
MEDIAÇÃO: Izabela Egidio (101Ø / Filme de Rua)

Sobre a 1010
Em 2015, um grupo de amigos produtores e dj’s residiam em um apartamento, em Belo Horizonte, na Rua da Bahia, número 1010. Cada um seguindo sua carreira individualmente e se virando com freelancers para pagar as despesas da casa.
Porém, as contas apertaram, o desemprego bateu na porta de alguns e então surgiu a ideia de aproveitar as habilidades de dj e de produção dos moradores daquele apartamento para criar uma festa e tentar tirar algum dinheiro para quitar os aluguéis atrasados.
Surge então a 101Ø, um coletivo de música eletrônica feita para jovens como nós, com a grana apertada, mas com muita vontade de compartilhar música boa e construir um espaço artístico e musical em Belo Horizonte.
O projeto invadiu as ruas da capital mineira e passou a ser a fonte de renda destes jovens, se consolidando como um dos principais coletivos do gênero no Brasil e virando uma importante plataforma de intercâmbio artístico e cultural, além de recolocar Belo Horizonte na rote de grandes eventos do segmento no país.
Com o objetivo de ocupar novos espaços e ressignicá-los, a 101Ø hoje é referência pela produção de festas itinerantes, obtendo grande sucesso de público.
A festa já trouxe Dj’s de todo o Brasil, como Vermelho, Renato Cohen, Mauricio Lopes, Eli Iwasa, Noporn, Millos Kaiser, os estrangeiros Helena Hauff (Alemanha), Fantasntic Man (Austrália), Alejandro Paz (Chile), Buman (Alemanha), Dunwich (França), Lipelis (Rússia) além de ter sido a festa escolhida pelo selo holandês Dekmantel para produzir a tour da label em Belo Horizonte e o showcase da festa paulista GopTun.
A festa recebe uma média de 1.000 pessoas mensalmente em suas edições fechadas, além de realizar edições de graça na rua, que já obtiveram públicos acima de 5.000 mil pessoas.

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