Tecnologia de cultivo de bactérias para produção de queijos finos e sensor de pragas nas lavouras serão expostos na 71ª Reunião da SBPC, realizada este ano no Mato Grosso do Sul
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) está presente na 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece até o dia 27 de julho, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande. O evento reúne, por sete dias, acadêmicos, cientistas, estudantes, setores governamentais e diversas entidades debatendo o que há de mais novo nos avanços da ciência. O tema deste ano é ”Ciência e Inovação nas Fronteiras da Bioeconomia, da Diversidade e do Desenvolvimento Social”.
O Diretor-Presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães, participará de uma mesa redonda, na próxima quarta-feira (24), onde explicará o modelo de negócio da organização e o papel desempenhado no incentivo à inovação nas indústrias brasileiras, aumentando a sua capacidade produtiva e competitiva. Já são mais de 700 projetos apoiados pela instituição.
Os participantes têm a oportunidade de conhecer durante o evento dois destes projetos. O primeiro, trata-se do desenvolvimento de um novo processo produtivo para o cultivo e fermentação de bactérias voltado à produção de queijos finos. A demanda veio de uma empresa da indústria de laticínio como uma oportunidade de negócio, pois percebeu a falta de insumos de boa qualidade para produção em larga escala e decidiu inovar com o apoio da EMBRAPII. A Unidade EMBRAPII ISI Biomassa entrou com o conhecimento em microbiologia de seus pesquisadores para a viabilização da proposta.
O segundo projeto é um sensor customizado para identificação de pragas em lavoura de soja desenvolvido pela Unidade EMBRAPII IF Goiano. A tecnologia utiliza imagens áreas e conta com banco de dados e Inteligência Artificial para recomendação de manejo, o que permite redução de custos e aumento a eficiência na produção.
FINANCIAMENTO EMBRAPII
A EMBRAPII atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica (Unidade EMBRAPII) para atender as demandas empresariais por inovação. O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de PD&I (recursos não-reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade EMBRAPII. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.
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