Margem de VICTOR HUGO PONTES com texto de JOANA CRAVEIRO | CCB 22 a 24/02

DO TEXTO:

- espetáculo integrado no Ciclo sobre a Solidão – Sete Rosas mais Tarde –
MARGEM
Victor Hugo Pontes
(reposição do espetáculo estreado em janeiro 2018, 
uma encomenda CCB/Fábrica das Artes)


Do rio que tudo arrasta se diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
BERTOLT BRECHT


CCB . 22, 23 E 24 FEV . 11H00 E 18H00 . PEQUENO AUDITÓRIO
22 FEV ÀS 11H / 23 E 24 FEV ÀS 18H
(+12)

VICTOR HUGO PONTES DIREÇÃO / JOANA CRAVEIRO TEXTO

F. RIBEIRO CENOGRAFIA / MARCO CASTRO E IGOR DOMINGUES (THROES + THE SHINE) MÚSICA

ALEXANDRE TAVARES, ANDRÉ CABRAL, DAVID S. COSTA, HUGO FIDALGO, JOÃO NUNES MONTEIRO, JOSÉ SANTOS, MAGNUM SOARES, MARCO OLIVAL, MARCO TAVARES, NARA GONÇALVES, RUI PEDRO SILVA E VICENTE CAMPOS INTERPRETAÇÃO /

COPRODUÇÃO NOME PRÓPRIO, CENTRO CULTURAL DE BELÉM / FÁBRICA DAS ARTES E TEATRO AVEIRENSE


MARGEM tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge Amado, Capitães da Areia, que retrata um grupo de crianças e adolescentes abandonados que vivem nas ruas de São Salvador da Baía. Oitenta anos depois da publicação do livro, Victor Hugo Pontes questiona quem são os novos capitães da areia, inspirando-se na realidade social destas crianças, consciente de que nem sempre há finais felizes. Numa ideia de teatro documental, e em colaboração com Joana Craveiro, este projeto é alicerçado num trabalho junto de jovens que continuam a lutar pela sua liberdade.

Quem são estas pessoas que são colocadas à margem, e quando é que essa marginalização começa?

Na casa de partida da vida, temos todos as mesmas hipóteses ou alguns partem para a luta já em défice?

Há formas de quebrar isso? Quais? A sério? De certeza?

Será realmente admirável o mundo novo que conseguimos construir com todos os nossos ideais de igualdade para todos?

Margem | Victor Hugo Pontes

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários