CONFISSÕES DE UM CORAÇÃO ARDENTE a partir de Dostoiévski > encenação de CARLA MACIEL | CCB 14 a 17/02

DO TEXTO:

CONFISSÕES DE UM CORAÇÃO ARDENTE
- espetáculo integrado no Ciclo sobre a Solidão – Sete Rosas mais Tarde 

Encenação Carla Maciel
Com Albano Jerónimo, Goncalo Waddington, Marco Paiva, Miguel Loureiro, Teresa Coutinho, Tonan Quito

CCB . 14 A 17 FEV . 16H E 21H . PEQUENO AUDITÓRIO
14, 15 E 16 FEV ÀS 21H / 17 FEV ÀS 16H

A partir de Fiodor Dostoiévski
Encenação Carla Maciel
Assistência de Encenação Teresa Coutinho
Interpretação Albano Jerónimo, Goncalo Waddington, Marco Paiva, Miguel Loureiro, Teresa Coutinho, Tonan Quito
Cenografia Maria Ribeiro e Nadia Henriques
Desenho de Luz Daniel Worm D’Assumpcao
Fotografia de cena Mario Melo Costa
Produção Manuel Pocas
Apoio Quinta Vale D. Maria
COPRODUÇÃO CCB/CINE-TEATRO LOULETANO

Inspirado na complexidade caótica do universo literário marcadamente masculino do autor, Confissões de um coração ardente mergulha a fundo nos seus romances, invocando o romantismo patente na sua obra. Para isso, e recorrendo a ambientes de grande subtileza, nos quais a tensão psicológica tem o lugar primordial no desenrolar da ação, o espetáculo explora, a partir de algumas das suas obras, a irracionalidade nos comportamentos dos heróis, as suas obsessões e os seus conflitos, traços indeléveis do realismo que caracteriza toda a obra de Dostoiévski. O cruzamento destes diferentes textos permite a possibilidade de um jogo de ligações entre os seus heróis, cujo objetivo será, acima de tudo, realçar os temas centrais do universo do autor: o Amor, a procura da Felicidade a todo o custo e a Liberdade do individuo.

É possível um homem ser feliz ao acreditar num ideal ou num sonho?

Partindo da seleção e organização dos textos escolhidos, Confissões de um coração ardente cria uma teia dramatúrgica flexível em que cada personagem, movida pelo Amor, expõe a sua condição humana. Privilegia-se a transversalidade do Amor, que nos heróis dostoievskianos e o principal motor das ações e da trama de que são protagonistas. Os discursos das diferentes personagens que gravitam em torno de uma figura feminina são habitados pelo sonho e pela dor, oscilando entre o trágico, o patético e o grotesco.

O Amor, tantas vezes explorado, permite-nos aceder ora ao mais belo e elevado ora a imperfeição e miséria que caracterizam o ser humano que, neste espetáculo, será o mote para uma reflexão possível sobre a fragilidade, a falha e o ridículo de ≪Quando um homem ama uma mulher≫.
CARLA MACIEL

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