Sugestões da TV Brasil para segunda (3/12)

DO TEXTO:
Conversa com Roseann Kennedy jornalista e interprete de libras Elizangela Castelo Branco 

Roseann Kennedy entrevista intérprete de libras da campanha de Bolsonaro

Convidada lamenta que surdos brasileiros vivam como estrangeiros no próprio país

Elizângela Castelo Branco ficou conhecida em todo país quando apareceu ao lado de Jair Bolsonaro durante a campanha e atraiu os holofotes durante o pronunciamento da vitória. Chegou a ser alvo de brincadeiras na internet por causa das expressões faciais usadas na interpretação de libras do discurso. Ela diz que não ficou chateada e que o episódio foi proveitoso. Elizângela é a entrevistada do Conversa com Roseann Kennedy que vai ao ar nesta segunda (3), às 21h15, na TV Brasil.

"A gente está podendo falar, está podendo desmistificar, podendo educar e ensinar as pessoas. Pela primeira vez na história, os surdos puderam participar de todos os momentos dessa eleição. Os surdos puderam ver e acompanhar as propostas desses presidentes, nos debates, nas emissoras. E a cereja do bolo foi no pronunciamento. Após ser eleito, o presidente ter uma intérprete ao lado", diz Elizângela orgulhosa.

Elizângela Castelo Branco

Com grande engajamento na causa das pessoas com deficiência, bandeira defendida também pela primeira dama Michele Bolsonaro, Elizângela começou a carreira de forma despretensiosa, em cultos religiosos. Hoje é coordenadora do ministério Incluir da Igreja Batista Atitude, no Rio de Janeiro. Na entrevista, ela fala da necessidade de inclusão da comunidade surda no país.

Carioca e pedagoga, hoje é professora de libras da UFRJ e intérprete há mais de 20 anos. No Facebook, curte a página "BolsoSurdos" que apoia o presidente eleito Bolsonaro e vê com bons olhos a participação e a inclusão política desta comunidade. "Eu vejo que isso é empoderamento da comunidade surda. Assim como a direita fez, a esquerda também. E fizeram ao mesmo tempo", analisa.

Ao falar de seu trabalho, ela relembra experiências pitorescas de sua carreira. "Já interpretei parto, foi muito emocionante! Nesse caso, o pai e a mãe eram surdos. E os próprios médicos estavam inseguros." Mesmo com uma área de atuação promissora que inclui a interpretação de libras em congressos, na área educacional, jurídica e da saúde, Elizângela ressalta a importância desse trabalho através de um alerta:

"Muitos surdos são medicados equivocadamente, porque às vezes, eles vão sozinhos para o médico e o médico pensa que entendeu". Para ela essas pessoas precisam ser ouvidas e entendidas. "No caso médico isso é muito sério. Surdos morrem, surdos são presos porque às vezes foram pegos em algum lugar suspeito e eles não podem se defender."

Por fim, a intérprete diz que a situação dos surdos no país precisa ser revista e repensada. "Os surdos são brasileiros, mas vivem como estrangeiros dentro do seu próprio país. Porque a maioria das pessoas não conhecem a língua de sinais."

Sobre a produção jornalística

Além da janela principal às segundas, às 21h15, o programa Conversa com Roseann Kennedy tem horários alternativos na TV Brasil. A atração jornalística vai ao ar na emissora pública aos domingos à meia-noite e na madrugada de domingo para segunda-feira, às 5h30.

Um diálogo atual e descontraído é o mote do programa de entrevistas conduzido pela jornalista Roseann Kennedy. A ideia da produção é abordar assuntos contemporâneos da política, da economia e da cultura. Fora dos estúdios, o cenário para a gravação pode ser a casa, o escritório ou outro lugar de preferência do convidado.

SERVIÇO:
Conversa com Roseann Kennedy – segunda-feira, dia 3/12, às 21h15, na TV Brasil
Conversa com Roseann Kennedy – domingo, dia 9/12, para segunda-feira, dia 10/12, à meia-noite
Conversa com Roseann Kennedy – domingo, dia 9/12, para segunda-feira, dia 10/12, às 5h30

Olavo de Carvalho concede primeira entrevista para televisão a Moisés Rabinovici


Filósofo aborda diversos assuntos polêmicos no programa Um olhar sobre o mundo

Em sua primeira entrevista à televisão brasileira após as eleições presidenciais, o filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho conversa com Moisés Rabinovici no programa Um olhar sobre o mundo desta segunda (3), às 21h45, na TV Brasil.

Considerado o mentor intelectual do novo governo e de grande parte do movimento direitista que levou o presidente Jair Bolsonaro ao poder. Olavo de Carvalho já indicou dois ministros para o presidente eleito. Na entrevista, ele disse que não quis ocupar nenhum ministério, mas que aceitaria ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, onde já reside.

Carvalho afirmou que essa seria uma missão que poderia assumir para contribuir com o Brasil porque é nos Estados Unidos que estão os recursos que o País precisa para se desenvolver. "O que aconteceu foi o seguinte: o Bolsonaro, em discursos, duas vezes disse que me ofereceu dois ministérios, o da Educação ou da Cultura. Eu informei que não aceitaria nenhum. Então para não dizer que a minha má vontade é total eu disse que, em hipótese, eu aceitaria, a de embaixador nos Estados Unidos. Aceitaria por um motivo muito simples. A coisa que o Brasil mais precisa é dinheiro. E onde está o dinheiro? Está aqui. Então eu posso fazer algo útil para o Brasil. Vou lá e pego os US$ 267 bilhões que o Trump diz que tem para investir no Brasil. Mas isso não quer dizer que eu queira ser embaixador, nunca quis. Não quero mesmo. Acho um horror essa perspectiva. Seria um sacrifício. Se fosse, quero que seja temporário", assegurou.

Em contrapartida à essa aproximação com os Estados Unidos, ele recomenda que o Brasil deve ser duro com a China. "O que você acha melhor se nós estamos numa posição de dependência? O melhor é depender dos Estados Unidos ou depender da China? A China é um país que tem uma prosperidade enorme em cinco cidades. O resto é uma miséria sem fim. É um país que não sustenta nem a si mesmo. Tudo que tem, ele gasta em armas. É o país que tem o maior exército de terra do mundo. Em segundo lugar, a China é obviamente um país imperialista. Vai ver a situação do Tibet. Você prefere ser vizinho dos Estados Unidos ou da China?"

Segundo Olavo de Carvalho, se concretizada uma ameaça da China de retirar os negócios do Brasil, isso acarretaria um prejuízo temporário, que seria depois compensado pelo dinheiro norte-americano. "Mas não me parece que a ameaça deles seja desse tipo. Essa ameaça me parece francamente belicosa. É uma ameaça para saber com quem nós estamos lidando", argumentou Carvalho. Segundo ele, a China pratica uma economia fascista com um Estado controlador aliado a grandes grupos econômicos.

Ele também falou sobre filosofia, sobre o crescimento da direita no Brasil e no mundo e comentou o resultado das últimas eleições presidenciais com vitória de Bolsonaro. "Vinte anos atrás eu disse: o primeiro candidato que se apresentar com um programa conservador vencerá. Todo mundo achou que era loucura. Está aí: venceu", afirmou.

Sobre a perspectiva de crescimento da direita em vários países do mundo ele não quis fazer previsões, mas argumentou que a política é sempre pendular. "Aqui nos Estados Unidos você tem democratas e republicanos. Na Inglaterra você tem conservadores e trabalhistas. E assim por diante. Às vezes a direita está no poder, às vezes a esquerda. Esse negócio é cíclico. Ninguém pode contar com a hipótese de estar no poder eternamente. Agora, no Brasil, só havia a esquerda. Isso durante 50, 60 anos. Todas as pesquisas de opinião mostram que o povo brasileiro é acentuadamente conservador. No entanto, num país de maioria conservadora, você não tinha um partido conservador, um jornal diário conservador, um canal de TV conservador, uma universidade conservadora, nada. Quer dizer, a maioria não tinha canais de expressão. A maioria estava excluída da política."

Sobre o programa

Com 40 anos de experiência, 16 dos quais vividos como correspondente internacional em vários países, o jornalista Moisés Rabinovici é o apresentador do programa Um olhar sobre o Mundo, transmitido semanalmente às segundas-feiras pela TV Brasil.

Antes de comandar esta atração da TV Brasil, Rabinovici trabalhou na imprensa escrita e em emissoras de rádio. Para entrevistar seus convidados e tratar de inúmeros temas que são notícia, usa o conhecimento reunido em grandes coberturas internacionais, inclusive como repórter de guerra e analista de política.

Rabinovici, que em suas andanças pelo mundo já entrevistou grandes líderes e personalidades de vários países, recebe toda segunda-feira, nos estúdios da TV Brasil em São Paulo, especialistas, estudiosos e jornalistas para debater os principais acontecimentos do momento.

SERVIÇO:
Um olhar sobre o mundo - segunda-feira, dia 3/12, às 21h45, na TV Brasil
Um olhar sobre o mundo – terça-feira, dia 4/12, às 6h30, na TV Brasil.

Mídia em Foco debate o impacto da automação no mercado de trabalho


Produção recebe especialistas para analisar consequências no mercado audiovisual

O impacto da automação no mercado da comunicação e na indústria audiovisual. Este é o tema do programa Mídia em Foco, que vai ao ar nesta segunda (3), às 22h45, na TV Brasil. Substituir a mão de obra humana por máquinas tem suas vantagens e desvantagens.

No filme "Tempos Modernos" (1936), o cineasta Charles Chaplin já demonstrava preocupação com a classe trabalhadora frente ao processo de industrialização. A automação pode livrar as pessoas de atividades repetitivas e mecânicas, mas também pode trazer o desemprego.

Para aprofundar a discussão sobre o uso da inteligência artificial na automação, o programa da jornalístico da emissora pública apresentado por Paula Abritta recebe o jornalista Flávio Bonanome, o especialista Luiz Claudio Costa, e o gerente de projetos Tiago Cunha.

O Mídia em Foco revela que o desenvolvimento tecnológico demonstra como a automação já não está relacionada apenas a funções meramente técnicas e mecanizadas, mas também pode ser capaz de substituir a ação humana em produções ligadas à criatividade.

Esse panorama influencia diretamente a indústria do audiovisual como na elaboração de um roteiro de cinema ou na composição de uma música. Alguns especialistas acreditam que esse processo vai gerar desemprego em massa enquanto outros pensam que trará mais liberdade às pessoas. O futuro com automação é inevitável, mas imprevisível.

Desde a revolução industrial, a automação tem se tornado cada vez mais presente em diversas áreas incluindo o mercado da comunicação e a indústria audiovisual. "O uso da inteligência artificial na automação é primordial porque a gente está falando de conseguir analisar conteúdo, analisar processos sem a necessidade de um ser humano fazendo isso manualmente", argumenta o jornalista Flávio Bonanome, coordenador editorial da VP Group.

Captar áudio e vídeo, produzir de forma remota, elaborar e editar textos, músicas e vídeos, programar, catalogar e distribuir conteúdo em multiplataformas. São inúmeras as possibilidades do uso da automação tanto no mercado audiovisual como em diversas áreas da comunicação. Entre suas principais vantagens estão a redução de custos, o aumento da produtividade e a otimização do tempo.

Segundo pesquisa do Pew Research Center, 79% dos brasileiros acreditam que sistemas informatizados e de inteligência artificial vão fechar postos de trabalho ocupados por humanos. Essa preocupação é ainda maior entre os mais jovens: 90% dos brasileiros entre os 18 e 29 anos de idade temem a automação em seu trabalho.

"Há pesquisas de universidades indicando que, até 2050, a automação deve ter um impacto em 50% das carreiras, das profissões. Ou seja, metade das profissões que existem hoje vão ser impactadas pela tecnologia. Mas não quer dizer que essas profissões vão acabar", diz Flávio Bonanome.

"Eu acho que os profissionais têm que ter uma mente aberta com relação a isso. A automação ela está em tudo que a gente faz hoje em dia. Qualquer coisa que a gente faça tem algum tipo de automação ali no meio", afirma Luiz Cláudio Costa, especialista de Desenvolvimento e Tecnologia da Globosat.

"Na última década que obrigou os CEOS, os gestores, a reduzir as estruturas de custo das empresas de comunicação, houve uma convergência da tecnologia. A tecnologia hoje provê ferramentas para você poder automatizar de fato os processos", completa Tiago Cunha, gerente de projetos da SNEWS.

Sobre o Mídia em Foco


O Mídia em Foco oferece uma janela na televisão aberta para se pensar os rumos da comunicação. No ar em uma emissora pública, a TV Brasil, o programa apresentado pela jornalista Paula Abritta trabalha com uma linguagem documental para abordar temas diversos.

Estão no escopo da atração as novas tendências de mercado, produção do conteúdo, evolução das tecnologias, convergência das mídias, regulação e consumo nos dias de hoje e as expectativas para o futuro.

A história dos meios de comunicação e a sua influência na sociedade contemporânea são algumas das perspectivas que o Mídia em Foco busca contemplar.

A proposta do programa jornalístico é estimular que o telespectador desenvolva uma visão crítica e possa refletir sobre o que observa na mídia. Acadêmicos, profissionais e especialistas na área discutem o passado, presente e futuro da imprensa, cinema, televisão, rádio e internet.


SERVIÇO:
Mídia em Foco – segunda-feira, dia 3/12, às 22h45, na TV Brasil.
Mídia em Foco – terça-feira, dia 4/12, às 6h, na TV Brasil.

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