Pessoas com TOC: porque precisamos de informação?


Lavar as mãos durante horas todos os dias com medo de se contaminar, arrumar objetos até que eles fiquem perfeitamente simétricos ou alinhados, verificar incontáveis vezes se janelas e portas estão fechadas antes de sair de casa. 

Esses são alguns “rituais” que muitas pessoas fazem no dia a dia. Porém quando esse hábito se torna obsessão, é preciso ficar muito atento, pois essas manias podem ser na verdade uma doença que atualmente afeta mais de oito milhões de brasileiros.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC como é mais conhecido, são pensamentos obsessivos, ideias e imagens que invadem a mente de uma pessoa constantemente, sem que ela queira. 

Muitas vezes, a única maneira de aliviar esses pensamentos são realizando alguns “rituais” próprios da compulsão, passando por regras e etapas rígidas.

No livro TOC – Livre-se do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, publicado recentemente pelo selo Cienbook, do Grupo Editorial Edipro, o psiquiatra Jeffrey M. Schwartz – um dos maiores especialistas mundiais no conceito de neuroplasticidade, apresenta quatro passos que irão mudar a química do cérebro, livrando as pessoas da doença.

Geralmente, o diagnóstico de certeza do distúrbio só ocorre nove anos após o paciente ter manifestado os primeiros sintomas. Por isso, grande parte dos casos é diagnosticado na fase adulta, embora o TOC possa afetar crianças a partir dos 3/4 anos de idade. O Transtorno tende a ser crônico e os sintomas podem aumentar ao passar dos anos caso não se inicie o tratamento adequado, acompanhando os pacientes ao longo de toda a vida.

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