Defensor dos direitos e interesses dos povos indígenas Yanomami fala sobre a história de resistência do seu povo e dos indígenas brasileiros
Hoje, quarta-feira, às 20h, o xamã e liderança Yanomami Davi Kopenawa participa de roda de conversa durante a Feira na Rosembaum, no Unibes Cultural. Os ingressos podem ser adquirido pelo site http://bit.ly/UmBrasilYanomami.
Com o tema “Um Brasil Yanomami”, Davi Kopenawa propõe um momento de aprendizado, reflexão e conexão com a ancestralidade brasileira e a história de resistência do povo Yanomami e dos povos indígenas brasileiros. Beto Ricardo e Marcos Wesley de Oliveira (ISA - Instituto Socioambiental), Cris Rosenbaum (Feira na Rosenbaum) e Felipe Ribenboim (FRUT.O) também participam da roda de conversa.
A roda de conversa faz parte da programação da Feira na Rosenbaum, que acontece de 11 a 16 de dezembro, das 11h às 21h na Unibes Cultural.
SERVIÇO:
Davi Kopenawa participa de roda de conversa durante a Feira na Rosembaum
Por mais de 30 anos Davi tem se dedicado a defender os direitos e interesses dos povos indígenas no Brasil, e em especial dos Yanomami. Davi nasceu por volta de 1956 em Mcomunidade Yanomami no alto rio Toototobi no estado do Amazonas.aracanã, uma Uma de suas fortes memórias de criança é a de sua mãe o escondendo dentro de uma cesta quando os primeiros brancos chegaram na sua comunidade.
Davi sempre teve presença ativa nas transformações e lutas do povo Yanomami. Ao longo de sua trajetória Davi Kopenawa tem recebido prêmios em reconhecimento a sua luta contínua e sua dedicação extraordinária. Em 1989, recebeu do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Nova York o Prêmio Global 500. Em 1999 foi condecorado pelo presidente Fernando Henrique com a Ordem do Rio Branco ao grau de Cavaleiro, em Brasília. Na Espanha foi homenageado pelo Comitê Bartolomeu de Las Casas e no mesmo ano de 2009 recebeu do Ministério da Cultura a Comenda da Ordem do Mérito Cultural ao grau de Cavalheiro. Em 2012, a Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT), num programa voltado para a defesa dos defensores de direitos humanos, o homenageou com a realização de um filme que mostra o seu trabalho contra o garimpo na TIY, apresentado no Festival Internacional de Genebra, na Suíça. A Câmara Municipal de Boa Vista lhe concedeu o Título de Honra ao Mérito Rio Branco, em 2013 e o Ministério da Cultura novamente o homenageou, elevando-o ao Grau de Comendador, em 2015.
+ Sobre Cristiane Rosenbaum
Cristiane Miranda Rosenbaum estudava direito quando teve os primeiros contatos com a moda trabalhando em lojas como Fórum, Zoomp e Carmin. Trancou a faculdade e começou a estudar moda, passando pela primeira turma de moda do SENAC e depois pela Saint Martin – University of the Arts London. De volta ao Brasil passou a trabalhar como assistente de estilo na marca Huis Clos. Como estilista e coordenadora de estilo colaborou com marcas como Atitude, Side Walk, Siberian, Arezzo e Naka. Em 2003 montou, junto da sócia Tatyana Takasse, a marca de roupas infantis Santa Paciência. Em 2012 organizou a primeira Feira no escritório de design Rosenbaum com 100% da renda revertida para o projeto A Gente Transforma, criado pelo designer Marcelo Rosenbaum. A Feira seguiu um caminho por esses 5 anos de história guiada pelo olhar da Cris, que foi organicamente encontrando a identidade e o lugar onde a Feira deveria estar. Hoje, Cris continua se dedicando a produzir a fazer a curadoria de expositores da Feira na Rosenbaum.
+ Sobre a Feira na Rosenbaum
A primeira edição da Feira na Rosenbaum aconteceu em um momento em que designers estavam começando a sair de grandes marcas e irem para seus próprios ateliês. A Feira cresceu junto com esses profissionais e com esse movimento independente de artistas e designers de levarem seus trabalhos para públicos para além de seus ateliês - muitas vezes localizados em suas casas.
A Feira, além da curadoria de expositores que busca trabalhos alinhados com o propósito de expor a alma brasileira, cria uma atmosfera multissensorial em cada edição, que inclui uma narrativa visual, sabores, música, cheiros e encontros em uma energia de casa, de acolhimento.
“A Feira na Rosenbaum tem uma curadoria forte. A primeira Feira que eu fiz achei muito interessante em expor os produtos de todos os artistas de forma ‘misturada’. Era uma delícia! Eram muitas coisas novas e cada cantinho conversava os objetos entre si. Não era apenas o espaço: sempre existiu uma conexão entre os expositores e uma narrativa visual na Feira - a criação de uma atmosfera. Criamos uma rede entre os expositores, onde um dá apoio ao outro, cuida do espaço do outro. Uma energia muito boa, de fazer juntos”. Cris Rosenbaum.
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