Mais um amistoso da “canarinha” – Vitória (1-0) sobre a Argentina

DO TEXTO:

Depois de defrontar a Arábia Saudita, jogo que se saldou por uma vitória cifrada em 2-0, o Brasil cumpria o seu segundo amistoso em mais esta DATA FIFA, defrontando a congénere rival. Mesmo tratando-se de um amigável, um confronto entre brasileiros e argentinos é sempre apetecido. É que nenhuma das seleções quer perder. E sabe-se que esta rivalidade irá continuar por muitos e muitos anos, ou seja, passando para gerações futuras. E nem a ausência do Messi arrefeceu o entusiasmo vivido em torno do jogo. E até concordamos que nada tem de amistoso este Brasil - Argentina. E acrescente-se que em campo também uma Argentina reformulada.

O BRASIL – ARGENTINA - Verdade seja dita que o Brasil começou melhor o jogo, tendo Tite apresentado uma formação bem diferentes em termos de posições, ou seja, com dois avançados Gabriel Jesus e Firmino, apoiados por Neymar. De resto, e para não fugir ao habitual, a Argentina muito faltosa. E foi através do "zagueiro" Miranda que o Brasil esteve perto de chegar ao golo. Mas também há que dizer que, no contra-ataque, a Argentina se revelou perigosa. Adiante-se que o zero-zero registado ao intervalo se ajusta pelo que as duas seleções fizerem, se bem que foi o Brasil que esteve mais perto do golo.

A SEGUNDA - PARTE -  Desta feita, foi a Argentina que surgiu mais ofensiva e, ao invés do constatado no período anterior, um Brasil mais faltoso, com o árbitro a evitar a exibição de amarelos. Este o árbitro alemão que expulsou Cristiano Ronaldo no jogo Valência - Juventus a contar para a Champions League. E já que falamos de amarelos, o juiz decidiu-se depois para punir os infratores. E começou por contemplar dois argentinos e de seguida um brasileiro. E assim foi. Em termos de futebol-jogado, o Brasil exibindo-se sem aquele esclarecimento que lhe era peculiar. A Argentina totalmente diferente em relação ao que fez nos primeiros 45 minutos, para melhor, claro está. Porém, a partir dos 30 minutos, melhoria do Brasil com a criação de lances ofensivos mais bem delineados e com o perigo a rondar a baliza à guarda do regressado Romero. Porque estava em disputa um bonito troféu, no caso de persistir a igualdade, a marcação de pontapés de grandes penalidades, o que não viria a acontecer porque, já no período de descontos, na sequência de um pontapé-de-canto, Miranda, de cabeça, antecipou-se ao goleiro Romero. Foi falta ou não? Aqui fica a dúvida. E o VAR?

Vitória do Brasil que se aceita perfeitamente pelo que fez, sobretudo, nos últimos quinze minutos da partida, beneficiando muito com a entrada de Richarlisson e, claro, com a derivação de Neymar para o seu verdadeiro "habitat", o lado esquerdo do ataque brasileiro.

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