Evocando o Espirito Kaluanda em Parceria com KALUANDANDO | CCCP Luanda | 26/10

DO TEXTO:

Evocando o “Espírito Kaluanda”, o Evento KALUANDANDO.COM – 2ª EDIÇÃO vai realizar uma paragem no   CAMÕES, durante o decorrer de uma viagem itinerante por Luanda, num roteiro onde se fundirão artistas, fazedores, de arte em prol da Cultura. Numa única voz, VAMOS KALUANDAR … JUNTOS!

Agenda Cultural – 25 e 26 de Outubro

25 de Outubro (5ª feira) 18:30 - MESA REDONDA KALUANDANDO.COM 2
“UM ESCRITOR DE BENGUELA QUE KALUANDA EM ANGOLA” - Uma abordagem sobre a Vida e Obra de Artur Pestana “Pepetela” por Álvaro Macieira.
Local: Auditório Pepetela | entrada livre

26 de Outubro (6ª feira) 18:30 - TEATRO KALUANDANDO.COM 2
“O SANGUE NO CAVALO” Por Caetano Tomás
Excerto de “e se amanhã o medo” (contos, 2005), ONDJAKI
Local: Auditório Pepetela | Entrada livre

25 de Outubro de 2018 (5ª feira), às 18H30 no Auditório Pepetela - Camões/Centro Cultural Português (Av. de Portugal nº 50), será apresentada em MESA REDONDA KALUANDANDO.COM 2 uma abordagem sentida e defendida pelo jornalista, escritor e artista plástico Álvaro Macieira sobre a Vida e Obra de Artur Pestana “Pepetela”  e que de uma forma carinhosa e respeitosa Álvaro intitulou de “UM ESCRITOR DE BENGUELA QUE KALUANDA EM ANGOLA”

ÁLVARO MACIEIRA é jornalista, escritor, artista plástico e consultor cultural. Nasceu a 13 de Maio de 1958, na vila de Sanza-Pombo, na Província do Uíge.

Como jornalista, foi Editor de Cultura na Angop – Agência Angola Press, onde começou em 1983, no Jornal de Angola e no semanário “Correia do Semana”. Colaborou para a Rádio Nacional de Angola, Televisão Pública de Angola e Tribuna Cultural da BBC – Londres, em Língua Portuguesa, a partir de Luanda.

Durante mais de 20 anos, dedicou-se à investigação dos vários aspectos da vida cultural angolana, percorrendo o país e tomando contacto com a realidade nacional, consolidando os conhecimentos que lhe vêm da sua vivência rural e do privilégio de ter viajado desde muito jovem pelas inúmeras regiões de Angola.

O paradigma da sua inspiração pictórica é a poesia, a filosofia dos provérbios, os contos, as histórias que ouviu na sua infância rural, o contacto com as artes e as tradições africanas, as viagens, os museus que tem visitado pelo mundo e os lugares e sítios de memória.

Com o pintor alemão Horst Poppe e o angolano Augusto Ferreira fundou em 2002, o conhecido grupo Conexão Cultural (www.conexao-cultural.com). Em 8 anos de intercâmbio e diálogo artístico ora na Alemanha, ora em Luanda, Álvaro Macieira e o seu colega alemão fizeram várias exposições e pintura juntos 108 obras conjuntas de pequenas e grandes dimensões. Três das suas obras estiveram expostas no Nord Art 2009, tida como a maior exposição colectiva de artes plásticas do ano realizada em Randsburg, norte da Alemanha. 

26 de Outubro de 2018 (6ª feira), às 18H30 no Auditório Pepetela - Camões/Centro Cultural Português (Av. de Portugal nº 50), será apresentada uma peça em TEATRO KALUANDANDO.COM 2  que retrata um Excerto do Conto de Ondjaki de 2005 “e se amanhã o medo” com o título “O SANGUE NO CAVALO”, sentida e representada em monólogo pelo Actor Caetano Tomás.

CAETANO TOMÁS, trabalhou, em 2017, a obra “Uma merda que se chama arte”, escrita por Caetano T. Forriel e direcção de Marcela Garcia Oliveira (cubana). Em 2016, foi vencedor da temporada de Monólogo pela Cena Livre, com o espectáculo “Grito”, uma adaptação do livro “Sagrada Esperança” de António Agostinho Neto e direcção de Adorado Mara.
No mesmo ano trabalhou com o Elinga Teatro na peça “Porque é Cuba”, com direcção de José Mena Abrantes.
Em 2014, apresentou a peça “Mulher com M e Homem sem H”, escrita por Caetano T. Forriel. Direcção de Afonso Zamunda, docente do ISART.
Em 2013, participou do projecto da lusofonia com a peça “Mcbeth”. Direcção de Rui Madeira.
Em 2012, apresentou a obra “Viagem”, escrita por Caetano T. Forriel. Direcção de Adorado Mara.
Oficinas:
Oficina de dança e teatro, oferecida pelo Ministério da Cultura, em 2013.
Oficina de dança, oferecida pela Alliance Française de Luanda, com o professor Colibali, em 2014.

“O Sangue no Cavalo” – excerto de “e se amanhã o medo” (contos, 2005), ONDJAKI

Os protagonistas deste conto são figuras que reflectem os aspectos dramáticos da vida como se a vida fosse dor que provoca uma angustia incómoda.

É uma obra composta por 20 contos distribuídos por duas partes. A I parte intitulá-se “Horas Tranquilas” (cintilantes como um amanhecer) e reúne 15 contos, sendo um deles “O Sangue no Cavalo”, o qual serviu de inspiração para o monólogo representado nesta peça teatral por Caetano Tomás.

Os restantes 5 Contos já menos ensolarados preenchem a II parte com o título “Conchas escuras”.

“O Sangue no Cavalo” conta a história da amizade entre um homem e um cavalo indo de encontro ao vazio de uma forma dramática e angustiante numa mistura surrealista e memorialista que muito dizem sobre a Angola naquele tempo (2005). Em 2004 o conjunto dos contos foi galardoado com o prémio Literário Sagrada Esperança, em Angola. 

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