No segundo jogo, Portugal venceu tangencialmente Marrocos, mas, em abono da verdade, sem convencer exibicionalmente falando. Melhor o resultado do que a exibição. Muita coisa para melhorar, começando já neste esgrimir com o Iran, seleção treinada pelo nosso conterrâneo Carlos Queirós. Um Iran que se apresentava também com os seus objetivos em termos de vitória, o resultado que mais lhe interessava, visto que o empate servia para as aspirações de Portugal.
O JOGO PORTUGAL - IRAN - Portugal com três alterações em relação ao jogo com Marrocos, entrando André Silva, Adrien Silva e Ricardo Silva. Para Portugal, uma dificuldade, ou seja, a agressividade dos jogadores do Iran. A formação orientada pelo português Carlos Queirós com o seu habitual sistema, fechado na defesa e sempre na espreita do contra-ataque em velocidade. Era por aqui que Portugal tinha que ficar em alerta. Portugal com Rui Patrício, Cedric, Fonte, Pepe e Guerreiro; William, Adrien Silva e João Mário; Ricardo Quaresma, André Silva e Cristiano Ronaldo. A primeira chance de golo pertenceu a João Mário que, com o guardião do Iran fala da baliza, atirou por cima da barra transversal. Uma boa oportunidade para Portugal se adiantar no marcador. Portugal que insistia no ataque, sobretudo porque William Carvalho estava com muita liberdade. E Portugal tinha que aproveitar os deslizes do guarda-redes do Iran que se revelava nervoso, isto é, muito inseguro. Portugal insistia no ataque e conquistava pontapés de canto. Aos 17 minutos já contabilizava quatro. De resto, temos que referir que o Iran também "retrancou", o que, aliás, era esperado, tendo em linha de conta a diferença de valores entre uma e outra seleção. Mas. como atrás referimos, Portugal tinha que ter muito cuidado com as esporádicas saídas do Iran, quase sempre em velocidade. E num desses lances Rui Patrício teve que ser arrojado para evitar o pior. O Iran num 5-4-1. O Iran estava a ser paciente, tentando, sobretudo, beneficiar dos erros de Portugal nos passes. Apesar do maior tempo de posse de bola, Portugal estava a sentir dificuldades em função do sistema defensivo do Iran e, também, se constatava que William já começava a ser policiado. A boa visão do técnico Carlos Queirós.
Mas estava escrito que Portugal iria chegar ao golo que aflorou aos 44 minutos. Um golaço do Ricardo Quaresma com um dos seus típicos pontapés de "três dedos" (a sua especialidade). Um golo que veio na melhor altura a escassos minutos para o intervalo. Um golo para serenar mais e, por outro lado, obrigar o Iran a desfazer-se do seu sistema ultra-defensivo. O SEGUNDO-TEMPO - E logo que recomeçou o jogo foi notório que o Iran já estava postado num 4.3.3. E veio um lance protagonizado por Cristiano Ronaldo dentro da grande área. No recurso ao vídeo-árbitro grande penalidade assinalada. O próprio marcou e atirou à figura. Óbvio que o Iran comemorou este falhanço do "capitão" da seleção nacional que atirou à figura do guarda-redes contrário. Com a grande penalidade falhada pelo CR7, o jogo incendiou, atendendo a que, como se previa, o Iran empertigou e veio mais para o ataque, criando problemas à defensiva portuguesa. O Iran queria mudar a história do jogo. Mas tínhamos Portugal a realizar o seu melhor jogo, paralelamente ao que produziu ante a Espanha e Marrocos. Ao meio deste segundo-tempo, Fernando Santos fez entrar Bernardo Silva para o lugar de Ricardo Quaresma que já tinha sido "amarelado". Terá sido por isso que foi substituído? Temos que ser realistas, o Iran estava a dar tudo-por-tudo para chegar ao golo da igualdade, enquanto que Portugal trocava a bola entre os seus jogadores para quebrar as iniciativas do Iran. E veio João Moutinho para o jogo, saindo João Mário. De facto, João Mário não estava segurando a bola nesta ponta final do jogo. E que grande jogo fez William Carvalho. O jogo estava muito tenso nos derradeiros minutos com o árbitro a ser pressionado pelos jogadores do Iran pedido uma grande penalidade. E o juiz foi para o vídeo-árbitro e assinalou grande penalidade que foi convertida. As situações incríveis do futebol. O Iran ainda acreditou que poderia chegar à vitória e esteve mesmo à beira de virar o jogo. Entra Guedes e sai André Silva, numa fase em que Portugal era sufocado pelo adversário. Mas o empate acabou por subsistir e qualificou Portugal que defrontará o Uruguai, primeiro classificado do Grupo A, uma vez que a Espanha também empatou (2-2) no fim do jogo e, como primeiro classificada, vai medir forças com a Rússia. Classificação Espanha: 5 pontos Portugal: 5 pontos Iran: 3 pontos Marrocos: 1 ponto
O JOGO PORTUGAL - IRAN - Portugal com três alterações em relação ao jogo com Marrocos, entrando André Silva, Adrien Silva e Ricardo Silva.
Para Portugal, uma dificuldade, ou seja, a agressividade dos jogadores do Iran. A formação orientada pelo português Carlos Queirós com o seu habitual sistema, fechado na defesa e sempre na espreita do contra-ataque em velocidade. Era por aqui que Portugal tinha que ficar em alerta.
Portugal com Rui Patrício, Cedric, Fonte, Pepe e Guerreiro; William, Adrien Silva e João Mário; Ricardo Quaresma, André Silva e Cristiano Ronaldo.
A primeira chance de golo pertenceu a João Mário que, com o guardião do Iran fala da baliza, atirou por cima da barra transversal. Uma boa oportunidade para Portugal se adiantar no marcador. Portugal que insistia no ataque, sobretudo porque William Carvalho estava com muita liberdade. E Portugal tinha que aproveitar os deslizes do guarda-redes do Iran que se revelava nervoso, isto é, muito inseguro.
Portugal insistia no ataque e conquistava pontapés de canto. Aos 17 minutos já contabilizava quatro. De resto, temos que referir que o Iran também "retrancou", o que, aliás, era esperado, tendo em linha de conta a diferença de valores entre uma e outra seleção. Mas. como atrás referimos, Portugal tinha que ter muito cuidado com as esporádicas saídas do Iran, quase sempre em velocidade. E num desses lances Rui Patrício teve que ser arrojado para evitar o pior. O Iran num 5-4-1.
O Iran estava a ser paciente, tentando, sobretudo, beneficiar dos erros de Portugal nos passes. Apesar do maior tempo de posse de bola, Portugal estava a sentir dificuldades em função do sistema defensivo do Iran e, também, se constatava que William já começava a ser policiado. A boa visão do técnico Carlos Queirós.
Mas estava escrito que Portugal iria chegar ao golo que aflorou aos 44 minutos. Um golaço do Ricardo Quaresma com um dos seus típicos pontapés de "três dedos" (a sua especialidade). Um golo que veio na melhor altura a escassos minutos para o intervalo. Um golo para serenar mais e, por outro lado, obrigar o Iran a desfazer-se do seu sistema ultra-defensivo.
O SEGUNDO-TEMPO - E logo que recomeçou o jogo foi notório que o Iran já estava postado num 4.3.3. E veio um lance protagonizado por Cristiano Ronaldo dentro da grande área. No recurso ao vídeo-árbitro grande penalidade assinalada. O próprio marcou e atirou à figura. Óbvio que o Iran comemorou este falhanço do "capitão" da seleção nacional que atirou à figura do guarda-redes contrário.
Com a grande penalidade falhada pelo CR7, o jogo incendiou, atendendo a que, como se previa, o Iran empertigou e veio mais para o ataque, criando problemas à defensiva portuguesa. O Iran queria mudar a história do jogo. Mas tínhamos Portugal a realizar o seu melhor jogo, paralelamente ao que produziu ante a Espanha e Marrocos.
Ao meio deste segundo-tempo, Fernando Santos fez entrar Bernardo Silva para o lugar de Ricardo Quaresma que já tinha sido "amarelado". Terá sido por isso que foi substituído?
Temos que ser realistas, o Iran estava a dar tudo-por-tudo para chegar ao golo da igualdade, enquanto que Portugal trocava a bola entre os seus jogadores para quebrar as iniciativas do Iran. E veio João Moutinho para o jogo, saindo João Mário. De facto, João Mário não estava segurando a bola nesta ponta final do jogo. E que grande jogo fez William Carvalho.
O jogo estava muito tenso nos derradeiros minutos com o árbitro a ser pressionado pelos jogadores do Iran pedido uma grande penalidade. E o juiz foi para o vídeo-árbitro e assinalou grande penalidade que foi convertida. As situações incríveis do futebol. O Iran ainda acreditou que poderia chegar à vitória e esteve mesmo à beira de virar o jogo. Entra Guedes e sai André Silva, numa fase em que Portugal era sufocado pelo adversário. Mas o empate acabou por subsistir e qualificou Portugal que defrontará o Uruguai, primeiro classificado do Grupo A, uma vez que a Espanha também empatou (2-2) no fim do jogo e, como primeiro classificada, vai medir forças com a Rússia.
Classificação
Espanha: 5 pontos
Portugal: 5 pontos
Iran: 3 pontos
Marrocos: 1 ponto
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