Interesse de meninas pelas ciências exatas cai pela metade no Ensino Fundamental

DO TEXTO:

Uma pesquisa apresentada durante SXSW Education, em Austin, nos Estados Unidos, mostra que no início do Ensino Fundamental 74% das meninas têm interesse em ciências exatas. Mas ao fim dele, esse número cai pela metade. Segundo Ayah Badeir, da empresa de tecnologia LittleBits, que aprensentou a pesquisa no evento, é preciso criar experiências para as meninas sentirem que também fazem parte desse mundo.


Quem traz esses dados para o Brasil é a comunicadora, pesquisadora de gênero Deborah de Mari, fundadora do Projeto Força Meninas, que busca capacitar meninas e conecta-las com habilidades do século XXI. "Consequentemente à essa realidade, a representatividade de mulheres na tecnologia também é baixa. Meninas ainda crescem acreditando que esta área não é para elas. Pensar assim é limitar o potencial enorme que elas podem atingir, por não entenderem a Tecnologia como o fio condutor de diversas inovações que acompanharemos nos próximos anos", analisa.


Olhando para um panorama geral, vemos que a relação de meninas e educação é ainda mais grave. Atualmente, 59% das pessoas analfabetas são mulheres jovens. Mas e se a situação fosse diferente e as meninas tivessem as mesmas oportunidades que os garotos? Um estudo da PWC mostrou o impacto que igualdade de gêneros teria na economia dos países. Em geral, o PIB poderia ter um aumento de US$ 6 trilhões.

Força Meninas no SXSW Education


O objetivo de Débora durante os quatro dias de evento foi compreender as mais recentes tendências em educação, o futuro do trabalho, melhores práticas e aplicações de competências sócioemocionais e mergulhar em pesquisas sobre questões comportamentais e ferramentas que podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades em meninas, a fim de prepará-las para o presente e o futuro. 


"Nestes dias, mergulhamos fundo para refletir como todo esse conhecimento pode ser aplicado ao contexto do nosso país e, mais, como pode nos ajudar a potencializar de forma inovadora o desenvolvimento de nossas garotas para que elas enfrentem os desafios do presente e cheguem confiantes ao futuro que desejarem", diz.

Sobre o Força Meninas


Com o objetivo de construir uma nova geração de líderes, o projeto Força Meninas oferece a garotas de 6 a 18 anos a oportunidade de serem protagonistas de suas jornadas. Por meio da comunidade digital, workshops e consultorias, a plataforma educativa se propõe a informar pais, capacitar educadores e conectar meninas para que desenvolvam competências sociais, emocionais e habilidades cruciais para o século 21.


A ação mais recente do projeto foi realizada em janeiro deste ano em parceria com a Uber Brasil. A idealizadora do Força Meninas, Déborah De Mari, desenvolveu atividade com cerca de 100 garotas, todas filhas de motoristas que dirigem para o app, para incentivá-las a desenvolver as habilidades necessárias para ocupar cada vez mais cargos de liderança em qualquer área. A parceria com a Uber se repetirá no mês de março em São Paulo e também em Goiânia.


A idealizadora Deborah De Mari é jornalista e pós-graduada em marketing. Fez pesquisas nas áreas de Gênero, Liderança, Habilidades do Século XXI e o Futuro da Educação. Concluiu o curso de Competências do século 21, da União Européia, e o Girls Leadership Professional Development Training (GLPDT), em Boston/EUA. Compõem a equipe do projeto a psicóloga Luciana Pereira, Diretora de Psicologia da Infância e Adolescência, e a Diretora Pedagógica Marina Minussi.

Informações para a Imprensa: Danilo Gonçalves 11 - 99623-5969
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