DO TEXTO:
Ser cartógrafo naquela época era muito mais do que desenhar mapas; exigia um espírito aventureiro e uma resistência inabalável. Entre medições e cálcu
No tempo em que fui cartógrafo e a queda de uma torre ditou o meu fim
Por: Armindo Guimarães
Soube, através do “Nametests” do Facebook, que, numa vida passada, chamava-me Nelson Guimarães. Era cartógrafo, nasci em 1818, em Viena, e o meu destino selou-se com uma queda fatal da torre de uma igreja.
Ser cartógrafo naquela época era muito mais do que desenhar mapas; exigia um espírito aventureiro e uma resistência inabalável. Entre medições e cálculos, muitas vezes em terrenos acidentados ou em construções elevadas, cada detalhe era crucial para representar com precisão o mundo à nossa volta. Foi assim que, ao mapear edificações e delinear terrenos urbanos, encontrei o meu trágico desfecho.
Subi à torre da igreja para obter uma vista panorâmica que me permitisse traçar com exatidão as ruas e edifícios vizinhos. O vento soprava forte, e um descuido — talvez um pé em falso ou uma pedra solta — bastou para me lançar no vazio. O impacto foi certeiro, e assim, encerrou-se a minha existência como Nelson Guimarães.
Vejam a minha foto dessa vida passada. Se ainda estivesse por cá, celebraria hoje 200 anos.
Que Deus me tenha em eterno descanso e que a terra me seja leve!
No tempo em que fui cartógrafo e a queda de uma torre ditou o meu fim
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