Para quem diz que Roberto Carlos faz sempre o mesmo show, a novidade é que de pouco tempo para cá ele incluiu “Sua estupidez” no repertório. “Nunca vou dizer para quem eu fiz essa canção...”., disse ele, anteontem, no Vivo Rio, antes de começar a cantar a música, de 1969, considerada por Paulo Cesar de Araújo, biógrafo do cantor, “uma obra-prima da MPB e uma joia do repertório do Roberto”.
No livro “Roberto Carlos em detalhes", aliás, Paulo afirma que “Sua estupidez” era um recado direto para Cleonice Martinelli, então mulher do cantor. Nice seria ciumentíssima. (“Meu bem/ Meu bem/ Você tem que acreditar em mim/ Ninguém pode destruir assim/ Um grande amor/ Não dê ouvidos à maldade alheia/ E creia/ Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo...). “Eles tiveram uma relação muito turbulenta”, conta o pesquisador à coluna.
Voltando à apresentação de quarta-feira, mais de 70% da plateia era formada por mulheres, como sempre. Roberto, claro, já sacou isso e vai fazer uma apresentação exclusiva para elas em São Paulo, no dia 10 de dezembro. Homem não entra nem na equipe técnica, salvo raras exceções. Os 3,5 mil lugares estão esgotados, e por isso haverá show extra, também exclusivamente feminino, dia 17.
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