Nos bastidores do 'Altas Horas', artista fala da disposição aos 75 anos, confessa ver um filme por dia e adianta livro de poesias que prepara para 2017
Por Aline Nunes, do Gshow, São Paulo
Geniano é metido a besta, acha que pode fazer tudo." A entrevista nem tinha começado, mas só pela definição que Erasmo Carlos atribuiu a ele, deu para entender porque aos 75 anos ele tem a mesma disposição de 20 anos atrás, faz show, grava, compõe, cumpre agendas de televisão, dá autógrafos, escreve poesias e planeja novos rumos. "Tenho fascínio pelas artes criativas, mas desisto por falta de aprendizado. Gostaria de pintar, trabalhar com escultura", diz ele, que chegou à Globo de São Paulo para gravar o Altas Horas de Natal cumprindo o 'pacote de artista', com fotos no corredor, beijos e dedicatórias dos admiradores. Nada dessa agenda, porém, é interpretado como trabalho pelo Tremendão. "Tenho muito prazer de exercer as várias facetas que a minha profissão me dá como tocar, gravar, escrever. Não é sacrifício nenhum para mim. Faço com amor, acho que é por isso."
Erasmo e Roberto no especial do Rei de 2015 (Foto: Paulo Belote/TV Globo)
E no tempo que tem livre, o artista se dedica à música. No violão, cria o primeiro contato com as composições, segue cantarolando em "erasmês" (um mix de inglês, português e enrolação, segundo ele) e depois segue para o papel. Apesar da correria, o tijucano da gema e vascaíno de coração tem bagagem de sobra para compor.
Tudo que passa pelos seus olhos durante o dia são temas com chance de música! Notícias que vê na TV, telefonemas que recebe, artigos que lê, livros e filmes. "Tenho que dividir meu lazer com futebol, programas de notícia, minisséries americanas e filmes. Eu vejo, pelo menos, um filme por dia. É uma lista enorme! E eu anoto todos que assisto. Eu gosto mais de ficção, terror, suspense, mas vejo tudo. Gosto de uma boa história, assim como gosto de uma boa música."
Erasmo aproveitou o Altas Horas para tietar As Galvão (Foto: Carol Caminha/Gshow)
Entre as boas histórias, o Tremendão ainda acompanha as novelas. "Atualmente, eu vejo todas, mas não estou seguindo nenhuma." Afinal, a agenda é apertada, o que por vezes também provoca a distância dos amigos, como Roberto Carlos. "Nosso contato é o necessário. As pessoas acham que a gente manda mensagem falando 'vai ao cinema amanhã?'. E não, não é assim (risos). A gente se fala no dia do aniversário, às vezes, em especiais de TV. A vida levou cada um para um lado, o que é normal que aconteça. Nunca mais fizemos música também. Não é briga, nem nada. É que não chegou o momento certo." Enquanto esse reencontro musical não acontece, Erasmo segue com suas canções e livros. "É o que mais tem tomado meu tempo, hoje. Tudo é inspiração. Livros, filmes, histórias, tudo."
Erasmo dedicou essa foto a Roberto no dia em que o Rei completou 75 anos (Foto: Arquivo Pessoal )
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Geniano é metido a besta, acha que pode fazer tudo." A entrevista nem tinha começado, mas só pela definição que Erasmo Carlos atribuiu a ele, deu para entender porque aos 75 anos ele tem a mesma disposição de 20 anos atrás, faz show, grava, compõe, cumpre agendas de televisão, dá autógrafos, escreve poesias e planeja novos rumos.
"Tenho fascínio pelas artes criativas, mas desisto por falta de aprendizado. Gostaria de pintar, trabalhar com escultura", diz ele, que chegou à Globo de São Paulo para gravar o Altas Horas de Natal cumprindo o 'pacote de artista', com fotos no corredor, beijos e dedicatórias dos admiradores.
Nada dessa agenda, porém, é interpretado como trabalho pelo Tremendão. "Tenho muito prazer de exercer as várias facetas que a minha profissão me dá como tocar, gravar, escrever. Não é sacrifício nenhum para mim. Faço com amor, acho que é por isso."
Tudo que passa pelos seus olhos durante o dia são temas com chance de música! Notícias que vê na TV, telefonemas que recebe, artigos que lê, livros e filmes. "Tenho que dividir meu lazer com futebol, programas de notícia, minisséries americanas e filmes.
Eu vejo, pelo menos, um filme por dia. É uma lista enorme! E eu anoto todos que assisto. Eu gosto mais de ficção, terror, suspense, mas vejo tudo. Gosto de uma boa história, assim como gosto de uma boa música."
"Nosso contato é o necessário. As pessoas acham que a gente manda mensagem falando 'vai ao cinema amanhã?'. E não, não é assim (risos). A gente se fala no dia do aniversário, às vezes, em especiais de TV.
A vida levou cada um para um lado, o que é normal que aconteça. Nunca mais fizemos música também. Não é briga, nem nada. É que não chegou o momento certo."
Enquanto esse reencontro musical não acontece, Erasmo segue com suas canções e livros. "É o que mais tem tomado meu tempo, hoje. Tudo é inspiração. Livros, filmes, histórias, tudo."
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