A igreja de Santa Cruz (baixa de Coimbra) e ao lado o café onde eu, diariamente, passava parte do meu tempo, ora lendo, ora cavaqueando com amigos do Jornal das Beiras que por ali também paravam. E, por norma, entrava na igreja de Santa Cruz.
Ali na esplanada do Café (Santa Cruz se não mudou de nome), muitos mirones, parecidos com os "custódios" da minha terra. Afinal, eu também fui "custódio" e mentiria se dissesse que nunca entrei nessa de "mirone". Com tantos modelos desfilando, era impossível não concentrar os olhos no bom e no bonito.
Para mim, Coimbra tem sempre o mesmo encanto. E nunca cantei, mesmo debaixo do chuveiro, "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".
Dois anos em Coimbra-Figueira da Foz (2001-2003) foram extraordinários em termos de contatos com alunos das várias faculdades, sobretudo os que seguiram a área do jornalismo. De resto, Coimbra foi sempre uma cidade inesquecível por todos aqueles que por lá passaram. Até se dizia que Coimbra, de outubro a junho, era uma cidade e, nos restantes três meses, uma vila, isto em função das férias estudantis. De facto, Coimbra vive um ambiente mais acolhedor e de múltiplas tertúlias com a presença dos estudantes.
Hoje, também Coimbra, concretamente a Associação Académica de Coimbra, não deixará de prestar uma homenagem ao grande “capitão” Mário Wilson, falecido ontem. Ele que foi um exemplo de brio e dedicação ao então denominado “futebol-capas-negras”. Este e outros companheiros de épocas áureas da AAC fazem parte da história da “Cidade do Mondego”. E é este o grito marcante:
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