Foi a
dificuldade em pronunciar o nome completo que acabou transformando Jorge Sirena
Pereira em Dody, assim batizado pelo irmão Pedro, na infância. Do pai, herdou a
força do trabalho e a obstinação na conquista dos objetivos. Aos 52 anos, Dody
Sirena é o empresário de Roberto Carlos e um dos homens mais bem-sucedidos nos
bastidores do showbiz. Além de sócio da DCSet Promoções, tem empresas nos
segmentos de agrobusiness, franquia de alimentação, publicidade, incorporação,
marketing esportivo, consultoria tributária e investimento.
Dody nasceu
em Caxias do Sul em 12 de novembro de 1960 e mudou-se aos dois anos para Sombrio
(SC), onde o pai instalou uma empresa de calçados. Com o incêndio da fábrica, a
família transferiu-se para Porto Alegre e recomeçou a vida. O pai foi fotógrafo,
dono de oficina mecânica e retornou à fotografia. A mãe ajudava no orçamento
familiar como costureira. Dody começou a trabalhar aos 12 anos.
O primo
Euclides Antônio Sirena, que atua na área de gastronomia e como presidente da
Fundação Caxias, reconhece essa virtude do empresário.
– Ele sempre visou
as oportunidades, é uma pessoa esforçada que nunca reclamou de trabalhar. E
sempre foi um grande líder – afirma ele, que esteve pela última vez na companhia
de Dody na casa do primo, na Capital, em novembro do ano passado.
Aos 15
anos, em 1976, quando estudava no Colégio Irmão Pedro, na zona norte de Porto
Alegre, Dody uniu-se a Marcantonio Chies, o Cicão, um ano mais velho e
presidente do grêmio estudantil do Dom João Becker – espécie de rival na
promoção bailes de rainha dos colégios – e foi neste ano que decidiram realizar
juntos o baile da União Municipal de Estudantes Secundaristas (Umespa). A dupla
realizou uma façanha: reuniu 8 mil pessoas no Petrópolis Tênis Clube.
Foi
um pouco depois disso, em 1979, que o empresário caxiense Luiz Carlos Ferronato
conheceu Dody, quando ele e Cicão começaram a se profissionalizar. O início
deu-se ao empresariarem comunicadores de sucesso na rádio, como Cascalho. Em
1980, realizaram o primeiro show: a estreia de Kleiton & Kledir, em
Tramandaí. Começaram, assim, a promover um período de difusão cultural pelo
Estado.
– Trouxemos para Caxias o show de uma banda gaúcha chamada
Saracura, que tinha Nico Nicolaiewsky na formação. E, nos anos 1980, eu e o
Renato (Henrichs, jornalista) trouxemos vários shows para Caxias graças a essa
parceria. O Dody sempre fechava shows para Caxias, Santa Maria, Pelotas e Passo
Fundo – recorda Ferronato.
O negócio foi crescendo e Dody chegou a
produzir o Rock in Rio 2, trouxe diversos shows internacionais para o Brasil –
Van Halen em 1982, no Gigantinho, foi o primeiro; o rei do pop Micheal Jackson
também entrou na lista. Mas a parceria com o rei Roberto Carlos começou em 1992
e, nesses 21 anos de relação, promoveu uma série de avanços na carreira de
Roberto – a quem ele considera o artista mais profissional e o mais preparado de
todas as personalidades que já trabalhou –, de cruzeiros temáticos ao megashow
em Jerusalém.
– Ele me contou que disse ao Roberto Carlos que o faria
voltar a ser rei. E, além de empresário particular dele, Dody tem a produtora
dos shows. Ou seja, ganha duas vezes – ri Ferronatto.
O próprio Roberto
Carlos, em declaração exclusiva ao Pioneiro, reconhece o trabalho de
Dody.
– Dody é um talento – diz o Rei, que apareceu de surpresa no
aniversário do empresário em novembro de 2007, na Capital, quando cantou Amigo
especialmente para o caxiense.
Cicão, o amigo e sócio há 34 anos, revela
que Dody praticamente não mudou neste tempo todo de convivência com astros do
entretenimento.
– Ele cresceu profissionalmente, mas mantém a mesma
moral, a capacidade enorme de trabalho e a vontade de fazer o melhor, sem
esquecer os parceiros – conta Cicão, que nasceu em Garibaldi e morou em Carlos
Barbosa até os 11 anos.
Caxiense Dody Sirena empresaria o Rei
Dody nasceu em Caxias do Sul em 12 de novembro de 1960 e mudou-se aos dois anos para Sombrio (SC), onde o pai instalou uma empresa de calçados. Com o incêndio da fábrica, a família transferiu-se para Porto Alegre e recomeçou a vida. O pai foi fotógrafo, dono de oficina mecânica e retornou à fotografia. A mãe ajudava no orçamento familiar como costureira. Dody começou a trabalhar aos 12 anos.
O primo Euclides Antônio Sirena, que atua na área de gastronomia e como presidente da Fundação Caxias, reconhece essa virtude do empresário.
– Ele sempre visou as oportunidades, é uma pessoa esforçada que nunca reclamou de trabalhar. E sempre foi um grande líder – afirma ele, que esteve pela última vez na companhia de Dody na casa do primo, na Capital, em novembro do ano passado.
Aos 15 anos, em 1976, quando estudava no Colégio Irmão Pedro, na zona norte de Porto Alegre, Dody uniu-se a Marcantonio Chies, o Cicão, um ano mais velho e presidente do grêmio estudantil do Dom João Becker – espécie de rival na promoção bailes de rainha dos colégios – e foi neste ano que decidiram realizar juntos o baile da União Municipal de Estudantes Secundaristas (Umespa). A dupla realizou uma façanha: reuniu 8 mil pessoas no Petrópolis Tênis Clube.
Foi um pouco depois disso, em 1979, que o empresário caxiense Luiz Carlos Ferronato conheceu Dody, quando ele e Cicão começaram a se profissionalizar. O início deu-se ao empresariarem comunicadores de sucesso na rádio, como Cascalho. Em 1980, realizaram o primeiro show: a estreia de Kleiton & Kledir, em Tramandaí. Começaram, assim, a promover um período de difusão cultural pelo Estado.
– Trouxemos para Caxias o show de uma banda gaúcha chamada Saracura, que tinha Nico Nicolaiewsky na formação. E, nos anos 1980, eu e o Renato (Henrichs, jornalista) trouxemos vários shows para Caxias graças a essa parceria. O Dody sempre fechava shows para Caxias, Santa Maria, Pelotas e Passo Fundo – recorda Ferronato.
O negócio foi crescendo e Dody chegou a produzir o Rock in Rio 2, trouxe diversos shows internacionais para o Brasil – Van Halen em 1982, no Gigantinho, foi o primeiro; o rei do pop Micheal Jackson também entrou na lista. Mas a parceria com o rei Roberto Carlos começou em 1992 e, nesses 21 anos de relação, promoveu uma série de avanços na carreira de Roberto – a quem ele considera o artista mais profissional e o mais preparado de todas as personalidades que já trabalhou –, de cruzeiros temáticos ao megashow em Jerusalém.
– Ele me contou que disse ao Roberto Carlos que o faria voltar a ser rei. E, além de empresário particular dele, Dody tem a produtora dos shows. Ou seja, ganha duas vezes – ri Ferronatto.
O próprio Roberto Carlos, em declaração exclusiva ao Pioneiro, reconhece o trabalho de Dody.
– Dody é um talento – diz o Rei, que apareceu de surpresa no aniversário do empresário em novembro de 2007, na Capital, quando cantou Amigo especialmente para o caxiense.
Cicão, o amigo e sócio há 34 anos, revela que Dody praticamente não mudou neste tempo todo de convivência com astros do entretenimento.
– Ele cresceu profissionalmente, mas mantém a mesma moral, a capacidade enorme de trabalho e a vontade de fazer o melhor, sem esquecer os parceiros – conta Cicão, que nasceu em Garibaldi e morou em Carlos Barbosa até os 11 anos.
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