DO TEXTO:
Por: Fernando Campos de Castro
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Medos do Tempo
Não deixes que a claridade
Espelhe os frágeis segredos
Da madrugada sem fim
Nem faças com que a saudade
Dê a voz a tantos medos
Que trago dentro de mim
Medos do tempo em que eras
Como um sonho adolescente
Perfumado a rosmaninho
Aberto às minhas esperas
Para seres subitamente
O meu pão e o meu vinho
Não deixes que a noite escura
Amarga incerta e tão fria
Cubra o meu corpo aflito
Que os meus olhos de lonjura
Irrompem da fantasia
Dos teus olhos onde habito
Desse tempo em que dormias
Tão vivo e tão de mansinho
Sobre as noites do meu leito
Do tempo em que me sorrias
E fazias o teu ninho
Nas varandas do meu peito
Medos do Tempo
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Comentários
ResponderEliminarQuerido Armindo!
Caro Poeta Fernando!
Esse belo poema do Amigo Fernando apresentado nesse lindo vídeo do Nosso Portal Splish Splash, produzido por Armindo Guimarães, ficou de uma perfeita harmonia que muito me emocionou.
Curtir o Poema, Medos do Tempo, ao som do piano do Nosso Maestro Eduardo Lages, com a música Confissão, tendo essas maravilhosas imagens do por do sol da cidade do Porto e as lindas paisagens da Nossa Terrinha- Portugal, me fez atingir os limites da emoção...
Simplesmente sensacional!
Parabéns Armindo, pela tua sensibilidade e criatividade!
Parabéns Poeta Fernando, pela bela poesia!
Abraços.
Alba Maria