Por: Carlos Alberto Alves jornalistaalves@hotmail.com
Várias têm sido em Portugal continental - e não só -, as manifestações de homenagem ao fado português e obviamente que a eterna Diva, Amália Rodrigues, não podia ser esquecida. Amália Rodrigues, que saudades.
Era eu jovem, sem pensar ainda em ser jornalista - naquela altura, queria ser marinheiro. Coisas do tempo... -, quando vi Amália Rodrigues ser recebida, em Angra do Heroísmo, como se fosse, por exemplo, e constituindo um paralelo, uma princesa. Uma grande multidão recebeu Amália que viajou no Carvalho Araújo, foi recebida no Cais da Cidade e, depois, a pé percorreu as principais artérias citadinas, nomeadamente as ruas Direita e da Sé. Janelas com colchas regionais e flores, recebendo entusiasticamente a Diva do Fado. Recepção igual só me lembra, em 1961, quando o Benfica, que nesse ano se sagraria Campeão Europeu, foi a Angra do Heroísmo disputar um encontro com a sua delegação, o Sport Clube Angrense. E o Benfica entrou na Rua Direita às duas horas da madrugada. Ninguém arredou pé, como, aliás, sucedeu em relação a Amália Rodrigues. Mais: não me lembro de um funeral com tanta gente, de todos os quadrantes, como foi o de Amália Rodrigues. Vi Eusébio, o “pantera negra”, chorar copiosamente pela sua morte. Ele que sempre tratou Amália por “Dona Amália”.
jornalistaalves@hotmail.com
Várias têm sido em Portugal continental - e não só -, as manifestações de homenagem ao fado português e obviamente que a eterna Diva, Amália Rodrigues, não podia ser esquecida. Amália Rodrigues, que saudades.
Era eu jovem, sem pensar ainda em ser jornalista - naquela altura, queria ser marinheiro. Coisas do tempo... -, quando vi Amália Rodrigues ser recebida, em Angra do Heroísmo, como se fosse, por exemplo, e constituindo um paralelo, uma princesa. Uma grande multidão recebeu Amália que viajou no Carvalho Araújo, foi recebida no Cais da Cidade e, depois, a pé percorreu as principais artérias citadinas, nomeadamente as ruas Direita e da Sé. Janelas com colchas regionais e flores, recebendo entusiasticamente a Diva do Fado. Recepção igual só me lembra, em 1961, quando o Benfica, que nesse ano se sagraria Campeão Europeu, foi a Angra do Heroísmo disputar um encontro com a sua delegação, o Sport Clube Angrense. E o Benfica entrou na Rua Direita às duas horas da madrugada. Ninguém arredou pé, como, aliás, sucedeu em relação a Amália Rodrigues. Mais: não me lembro de um funeral com tanta gente, de todos os quadrantes, como foi o de Amália Rodrigues. Vi Eusébio, o “pantera negra”, chorar copiosamente pela sua morte. Ele que sempre tratou Amália por “Dona Amália”.
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