Às quintas-feiras

DO TEXTO:






Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com

Quando era menino e moço procurava muito os livros. Naquela altura, tínhamos a facilidade de dispor da Biblioteca Itinerante da Fundação Caloust Gulbenkian, que percorria o país lés-a-lés. Lembro-me de estar numa fila (se escrever bicha, os brasileiros podem confundir com outra coisa. Mas em Portugal diz-se mesmo bicha) mais de duas horas para adquirir quatro ou cinco livros para ler durante o mês. Será que os jovens de hoje teriam disposição para fazer o mesmo?

Por outro lado, hoje passo os olhos pelas editoras apenas com a curiosidade de saber quem são os autores dos livros. Confesso que atualmente - e paradoxal que possa parecer –  leio muito pouco. Estou mais virado para a televisão, quiçá pelo fato de outrora não ter, para o efeito, tempo disponível. Quando chegava a casa, vindo do jornal, a cama era o meu destino imediato, sem, contudo, deixar de abastecer, com a regra exigida, o meu estômago que também às vezes reclamava por falta de regular alimentação. Talvez ele (estômago) tenha sido um dos campeões das sanduíches. Na fase em que o rei mandava marchar.

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