O Baú do Carlos Alves (58)

DO TEXTO:




(Publicado no jornal A União em 3 de fevereiro de 2011)


Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com

COMO ELE GOSTA DO BRASIL

Acho que devo começar por aqui. E quem não gosta do Brasil, um país maravilhoso, mau grado os problemas que o afectam, mais concretamente a violência que faz eco por esse mundo fora, mais por culpa das televisões locais que, na verdade, passam sistematicamente para o exterior o pior do país. E hoje qual o que não está envolvido em violência? São muito poucos, quiçá contando-se pelos dedos de uma só mão.

Desde muito jovem que sempre ambicionei visitar o Brasil, acabando por fazê-lo com 60 anos de idade. E manda a verdade dizer que, de tanto gostar, acabei mesmo por ficar, sentindo-me com outra vivência (para melhor) em relação ao início que foi complicado. Mas isso já são contas do passado.

No meu regresso à ilha Terceira, e por via das conversas que mantive (óbvio nos almoços e nos jantares), fiquei, a saber, que alguns (não poucos) dos meus amigos já visitaram o Brasil, alguns mais do que uma vez. O que mais me impressionou foi aquele grupinho que adora Recife, que bem conheço. Efectivamente é outro Estado muito procurado pelos turistas, mesmo tendo em linha de conta que há praias que são perigosas com o aproximar dos tubarões (as “tubaroas” na praia não fazem mal algum). Outras, porém, são apetecíveis, como, por exemplo, a da Boa Viagem. Há um trio meu amigo (um de Angra, outro da Terra Chã e outro da Praia da Vitória) que sempre “assina o ponto” na Boa Viagem. Eles adoram andar por ali...

Mas, de presenças no Brasil, há um que está bem posicionado para ganhar as “esporas de ouro” em termos de visitas a Terras de Vera Cruz. Quem é quem? Nem eu próprio conhecia que o dito cujo já tinha estado no Brasil por dezanove vezes, preparando agora a vigésima que ocorrerá em Abril próximo. De facto, o nosso amigo José António, um dos proprietários do Café Aliança, é um tremendo “fã” deste país. Pelo número de vindas, já dá para escrever um pequeno livro. Se o meu querido amigo José Daniel Macide fosse vivo, passava-lhe essa incumbência. E teríamos um livro bem ao seu estilo. Mas isto não obsta que se pense em outras pessoas, por exemplo, pela amizade que os liga, o próprio João Rocha. Quem sabe se acertei na mouge...

Pois então que venha o José António pela vigésima vez, só que, desta feita, vamos tomar uma fresquinha juntos.

NOTA NO MOMENTO – Este bom amigo já prepara, proximamente, a vigésima-primeira visita ao Brasil neste ano de 2012.

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