O Baú do Carlos Alves (54)

DO TEXTO:

 


Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com

Divinópolis e Petrópolis – Publicado no site Mais de 50 anos

Polis: significa civilizar, educar, aperfeiçoar. Nada melhor para aqui enquadrar as cidades de Divinópolis e Petrópolis, cidades essas a que estou ligado por laços de amizade, através de pessoas que fui conhecendo ao longo destes últimos dois anos e que, pelo que constato, aquilataram os meus escritos e hoje, na sua esmagadora maioria, são meus fieis leitores, fato que registro com enorme prazer.

Divinópolis, uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, pertencendo ao Estado de Minas Gerais, tem progredido a olhos vistos, defendendo e incrementando, sobretudo o aspecto de índole cultural, servindo de paradigma a ação meritória da Confraria Cultural Brasil – Portugal (da qual faço parte na qualidade de membro correspondente), presidida pela minha querida amiga Fátima Quadros, ela que se considera (e bem) a brasileira mais portuguesa no seu burgo. A Confraria Cultural Brasil-Portugal, com quase dois anos de vida, tem correspondido aos anseios dos seus fundadores e atuais membros. E pelo que já conheço a Confraria Cultural Brasil-Portugal muito tem para desenvolver nos próximos tempos, tendo como notória influência a dinâmica da advogada Fátima Quadros, ilustre presidente, conforme já referi anteriormente.

Por outro lado, pelas informações que também recolhi, Divinópolis dispõe de uma Prefeitura que educa que aperfeiçoa e que, deste modo, procura sempre estar ao lado da população, dando-lhe o melhor possível, porque, como se sabe, neste país, em termos de verbas, são visíveis os condicionalismos. Verbas que abundam para os políticos de Brasília, mas isto é outra estória para merecer, da nossa parte, a feitura de outra matéria, com todo o rigor e obviamente com bases seguras – Sarney e outros estão na mira.
Ainda falando de Divinópolis, recentemente realizou-se o I Seminário sobre Comunicação, que decorreu na Faculdade Pitágoras. Este Seminário, de grande interesse em função do valioso naipe de palestrantes, decorreu entre 24 e 26 de Agosto. O evento foi aberto a todos os alunos, profissionais de comunicação, tendo sido debatidos assuntos de interesse de todos os comunicólogos. Foi assim que foi desenvolvido o tema “Comunicação Integrada nas Organizações, novas perspectivas no mercado”.

De acordo com o diretor geral da Faculdade Pitágoras Unidade Divinópolis, Prof. Cláudio Nascimento de Oliveira, este seminário foi mais uma iniciativa que mostra o compromisso da instituição com a comunidade local. “Grandes nomes da Comunicação Empresarial estiveram presentes no evento, fato que constituiu uma chance para os alunos, ex-alunos, demais profissionais e interessados na área de Comunicação Social que, assim, atualizaram conhecimentos e estabeleceram contatos profissionais. Esta, aliás, é uma das preocupações da Faculdade Pitágoras, que preza pelo ensino de qualidade com ênfase na realidade do mercado de trabalho”, afirmou.

Em suma, Divinópolis está de parabéns pela dinâmica sócio-cultural que está a ser imprimida pelas entidades oficiais, especial referência para a sua Prefeitura.

Deixava aqui, também, o meu preito de gratidão à Confraria Cultural Brasil – Portugal, a Prefeitura de Divinópolis, e agora a Faculdade Pitágoras, pelos convites que me têm endereçado ao longo de todo este tempo, sobretudo a partir do momento em que comecei a colaborar no semanário “Jornal Magazine”. Manda a verdade dizer que foi através deste OCS, na pessoa da minha amiga e ilustre jornalista, Marlene Cult, que comecei a ser conhecido na cidade de Divinópolis.

PETRÓPOLIS CIDADE IMPERIAL – Petrópolis, conhecida por “Cidade Imperial”, é outra localidade a que o meu coração está intrinsecamente ligado, pelas amizades que fiz e por outro motivo de ordem pessoal.

Com os seus 420 mil habitantes, Petrópolis ainda é, em certa medida, uma cidade onde reina a calma. Cidade airosa, Petrópolis é, por outro lado, uma das mais caras do Estado do Rio de Janeiro. Às vezes penso, nesse sentido, que os petropolitanos estão “assombrados com o fantasma de D. Pedro”. Será que os bisnetos de D. Pedro ainda repartem dividendos provindos das muitas taxas que são pagas em tudo o que é mercado – e não só -? Um amigo meu, quiçá por brincadeira, um dia disse-me: “Puxa, D. Pedro não nos deixa?” (rssss). Ainda lhe respondi: Melhor será perguntar aos bisnetos.

Metida no meio da serra, Petrópolis, uma cidade onde impera a limpeza e a disciplina no trânsito (o que é muito raro aqui no Brasil), tem, para mim, um pequeno senão. Este: Muito frio no Inverno. Ou será que eu já me habituei ao contínuo calor do Brasil, obviamente no que concerne ao Rio de Janeiro e Niterói? Mas sempre vou suportando...

É sempre agradável quando, fora do nosso próprio país, se encontra alguém da nossa terra de origem. Aqui em Petrópolis, o Francisco, que é da minha idade, que esteve em Angola tal como eu e que é natural da freguesia de Santa Bárbara, concelho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores. O Francisco que se encontra no Brasil há 41 anos, ou seja, para aqui rumou depois de ter regressado de Angola onde esteve ao serviço da Força Aérea Portuguesa. Proprietário de um açougue, o Francisco faz parte integrante da comunidade portuguesa de Petrópolis e é chamado para elencos diretivos, como, por exemplo, da Real Sociedade Beneficência Portuguesa que, no dia 24 de Setembro, comemora os seus 134 anos de existência, mandando celebrar uma missa na Avenida Portugal, Vale Paraíso. Claro que, como bom português que sou, como amigo e conterrâneo do Francisco, lá estarei presente nesse dia. Ele próprio, mais o presidente, mostraram todo o interesse na minha presença.

Muito mais há para falar de Petrópolis (o resto ficará para uma próxima oportunidade), mas, para finalizar, o meu apreço à D, Edna Valle que, com bastante sacrifício, coloca na rua o jornal Luso-Fluminense, para o qual colaboro gostosamente. Um jornal gratuito e que sobrevive a expensas de uma pequena publicidade. Valha-nos (repito) a persistência de Edna Valle.

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