Quando o amor acontece

DO TEXTO:

Bottary*
Bte, 28/09/09

É de se pensar o quão é maravilhoso ter alguém que te ama de verdade. E quando se fala de verdade é do tipo daquele Amor-renúncia.

O amor nos aprisiona em alguns aspectos, de forma que entendemos ser esta prisão uma forma de compartilhar somente a dois, o que na maioria das vezes fazíamos sozinho, sem a interferência de ninguém. Aquela falsa liberdade; sim porque no fundo, no fundo, o sujeito está sempre à procura de alguém que compartilhe suas fantasias, sobretudo as amorosas. Fica claro aí que o amor tem que ser espontâneo, íntegro.

Cada um procura fazer a sua renúncia para agradar àquele cuja felicidade é motivo de estímulo para que um e outro se doem, na tentativa de ajudar a construir esta felicidade. Felicidade é um sentimento abstrato que se concretiza na alegria de outrem. Somente vamos conseguir ser feliz, na medida em que também co-participarmos na construção da felicidade do outro. A recíproca é verdadeira! E quando o amor acontece iniciando nos olhares interagidos, brota o sentimento do desejo que o outro alcance esta felicidade. Deseja-se que somente coisas boas aconteçam na vida de quem se ama. Não se pretende aqui falar de defeitos e/ou virtudes humanas. Pretende-se, sim, independentemente da classe social, raça cor ou religião, falar de duas pessoas que se amam verdadeiramente e intensamente, um grande amor, até porque, “quando o amor acontece, não pede licença ao mundo...”

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* Bottary é fã de Roberto Carlos e Amigo do Splish Splash.

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