

Tristão da Cunha, no Atlântico Sul, tem apenas 10 km2 e 264 moradores.
É o lugar habitado mais remoto do planeta.
Para determinar se uma localidade se qualifica como "remota", você deve considerar a inacessibilidade do lugar (qual a dificuldade de chegar ao lugar) e seu isolamento (a distância da localidade habitada mais próxima). Em termos de inacessibilidade, o ponto mais distante do mar é o Polo de inacessibilidade da Eurásia,no norte da China, que está localizado a mais de 2.500 km de qualquer oceano. O ponto mais longe da terra é Point Nemo, que está no Pacífico Sul, a mais de 2.500 km de qualquer massa de terra [fonte: Murrell]. Nenhuma dessas localidades é habitada por seres humanos.
Qual é o lugar habitado mais remoto da Terra? Uma ilha chamada Tristão da Cunha. Os cerca de 270 residentes do arquipélago veem um navio de correio apenas uma vez por ano [fonte: Weaver]. Tristão da Cunha está localizada a 37º Sul e 12º Oeste, a 2.000 km de Santa Helena e a 2.800 km do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, que fica no continente mais próximo. Tristão da Cunha tem forma circular, com cerca de 10 km de diâmetro e área total de apenas 78 km2.
Tristão da Cunha: o lugar mais remoto do mundo
Hoje, Tristão da Cunha certamente está fora do caminho viajado por muitas pessoas e é considerada a mais remota ilha habitada do planeta. Mas nos séculos 17 e 18, o arquipélago estava na rota marítima preferida para o Cabo da Boa Esperança e o Oceano Índico. As ilhas Tristão da Cunha foram descobertas pelo explorador português de mesmo nome durante uma expedição ao Cabo da Boa Esperança, em 1506. Em 1643, a primeira tripulação registrada, o Dutch Heemstede, aportou em tristão para reabastecer suprimentos. Em 1650 e 1669, o Dutch iniciou esforços para explorar a ilha como uma base, mas logo abandonou a idéia, talvez pela falta de um porto seguro em Tristão.

onde vivem todos os
Apesar de a Tristão de hoje estar fora do radar internacional, ela foi o centro da cena estratégico-militar durante o começo dos anos 1800. Em 14 de agosto de 1816, as forças armadas britâncias tomaram posse da ilha para evitar que a França usasse Tristão para resgatar o imperador deposto Napoleão Bonaparte, que estava prso em Santa Helena, a cerca de 2.000 km de distância. Os ingleses também queriam impedir que os americanos usassem a ilha como base novamente.
Durante o inverno, o pico do vulcão ativo de Tristão da Cunha, fica coberto de neve
Apesar de seu interesse político inicial, as forças armadas britânicas logo perderam o interesse na importância estratégica de Tristão e começaram a abandonar a ilha gradualmente em 1817. Com a abertura do Canal de Suez, em 1869, as rotas pelo Atlântico Sul não eram mais necessárias para o comércio transatlântico, e os navios pararam de passar por Tristão. Contudo, alguns dos residentes originais de Tristão permaneceram na ilha, e, somados a alguns sobreviventes de naufrágios, continuaram a popular a ilha. Muitos de seus descendentes ainda vivem nesta remota ilha no meio do Atlântico Sul.
Hoje Tristão é classificada como território marítimo do Reino Unido, e todos os seus residentes são cidadãos britâncios. Os moradores de Tristão da Cunha, que vivem no assentamento de Edinburgh, compartilham apenas oito sobrenomes [fonte: Weaver]. Tristão tem uma escola, um hospital, um posto de correio, um museu, um café, um pub, uma loja de artesanato, um centro comunitário e uma piscina. A ilha é financeiramente auto-suficiente,e os moradores ganham a maior parte de sua renda com pesca e, estranhamente, venda de selos postais. Um oftamologista e um dentista são enviados pelo Reino Unido uma vez por ano. Como não há aeroporto em Tristão, navios de cruzeiros ocasionalmente visitam a ilha, e pescadores de lagosta da Cidade do Cabo vão à ilha seis vezes por ano.
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Olá, Guta!
ResponderEliminarGostei desta aula de Geografia e História.
:)
Abração
Oi Armindo!
ResponderEliminarEsse "gostei" seu está me cheirando a "brincadeira"...
Ou será que gostou mesmo?
Olha, estou brava com esse blogue teimoso. Cansei de arrumar o texto, as figuras, e nada sai certo.Dispense-o e arrume outro mais obediente...
Abraços e beijos,
Carmen Augusta
Olá, Guta!
ResponderEliminarehehehehe
Claro que gostei! Julguei que sabias que para além de História, gosto de Geografia e, sinceramente, apesar de saber da ilha Tristão da Cunha, desconhecia todos os pormenores focados no texto e, por isso, gostei muito.
Quanto ao Splish Splash ser um blogue teimoso, por nada deste mundo o vamos trocar por isso. É bom que seja teimoso pois para bem mandados já bastamos nós que deixamos os nossos políticos fazerem o que não devem e não fazerem o que devem.
:)
Oh Guta, esta foi do baril! Saiu-me à pressão. eheheheh
Abração