

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) nasceu em 20 de janeiro de 1866, em Cantagalo, no interior do Rio de Janeiro.
Formado em matemática e ciências físicas pela Escola Superior de Guerra, revelou-se escritor quando acompanhou, como correspondente do Jornal "O Estado de São Paulo", a expedição militar final empreendida contra os revoltosos de Canudos, em 1897. As impressões de jornalista constituíram a base para a sua principal obra, "Os Sertões", escrito 1902. Em estilo despojado e rigoroso, conta a campanha de Canudos, que se tornou um símbolo trágico da incompreensão secular que separa a costa do interior do Brasil. O livro, dividido em três partes (a Terra, o Homem, a Luta), examina a estrutura do território brasileiro sob seus variados aspectos, bem como a evolução do povo, ressaltando os conflitos entre estágios diversos de civilização.
Formado em matemática e ciências físicas pela Escola Superior de Guerra, revelou-se escritor quando acompanhou, como correspondente do Jornal "O Estado de São Paulo", a expedição militar final empreendida contra os revoltosos de Canudos, em 1897. As impressões de jornalista constituíram a base para a sua principal obra, "Os Sertões", escrito 1902. Em estilo despojado e rigoroso, conta a campanha de Canudos, que se tornou um símbolo trágico da incompreensão secular que separa a costa do interior do Brasil. O livro, dividido em três partes (a Terra, o Homem, a Luta), examina a estrutura do território brasileiro sob seus variados aspectos, bem como a evolução do povo, ressaltando os conflitos entre estágios diversos de civilização.
Traduzido para várias línguas, tem mais de trinta edições em português e pelo menos seis em inglês.
Euclides da Cunha distinguiu-se também por sua independência de pensamento e pelas campanhas que, já como jornalista (fora excluído do Exército em 1888 e reformado em 1896), travou contra medidas governamentais. Trabalhou como engenheiro civil na cidade de Campanha, em Minas Gerais, onde iniciou seus estudos sobre os problemas brasileiros. Depois foi para São José do Rio Pardo, onde escreveu "Os Sertões", e para Lorena, ambas em São Paulo. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903 - na qual só tomou posse em 1906 -, quando saiu sua nomeação para a chefia do Reconhecimento do Alto Purus, onde permaneceu o final de 1905. Sua obra, pequena mas densa, surgiu do contato direto com os assuntos que debatia, tendo a marca da objetividade, da sinceridade e de uma personalidade generosa. Além de "Os Sertões", Euclides da Cunha escreveu "Peru versus Bolívia" (1907), "Castro Alves e seu tempo" (1907) e vários ensaios históricos recolhidos nos livros "Contrastes e confrontos" (1907) e "À margem da História" (1909).
Estabelecido na capital, se dedicou a atividades intelectuais e ingressou como professor de lógica Colégio Pedro II. Em 15 de agosto de 1909, Euclides da Cunha foi assassinado por questões familiares, no Rio de Janeiro.
Euclides da Cunha distinguiu-se também por sua independência de pensamento e pelas campanhas que, já como jornalista (fora excluído do Exército em 1888 e reformado em 1896), travou contra medidas governamentais. Trabalhou como engenheiro civil na cidade de Campanha, em Minas Gerais, onde iniciou seus estudos sobre os problemas brasileiros. Depois foi para São José do Rio Pardo, onde escreveu "Os Sertões", e para Lorena, ambas em São Paulo. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903 - na qual só tomou posse em 1906 -, quando saiu sua nomeação para a chefia do Reconhecimento do Alto Purus, onde permaneceu o final de 1905. Sua obra, pequena mas densa, surgiu do contato direto com os assuntos que debatia, tendo a marca da objetividade, da sinceridade e de uma personalidade generosa. Além de "Os Sertões", Euclides da Cunha escreveu "Peru versus Bolívia" (1907), "Castro Alves e seu tempo" (1907) e vários ensaios históricos recolhidos nos livros "Contrastes e confrontos" (1907) e "À margem da História" (1909).
Estabelecido na capital, se dedicou a atividades intelectuais e ingressou como professor de lógica Colégio Pedro II. Em 15 de agosto de 1909, Euclides da Cunha foi assassinado por questões familiares, no Rio de Janeiro.
Obra Principal:
Os Sertões


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Comentários
Comentários
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Olá, Guta!
ResponderEliminarTiro o meu chapéu a este teu post!
Euclides da Cunha foi uma sumidade e um grande lusófono.
Abraços