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SPLISH-SPLASH


João Carlos Gandra da Silva Martins (São Paulo, 1940) é um pianista brasileiro. É também avaliado como um grande especialista e intérprete da música de Johann Sebastian Bach.
Biografia
João Carlos começou seus estudos no dia em que seu pai comprou um piano, ainda menino, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro de tantos outros que estavam por vir. Começou a estudar no Liceu Pasteur e, com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época -- um russo radicado no Brasil, chamado José Kliass. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Venceu o concurso da Sociedade Brito de São Petersburgo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleanor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto.
Um amor tão grande pela música, uma dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito. João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, quando teve um nervo rompido e perdeu o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.
Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER, que ocorre devido a movimentos repetitivos e causa o estressamento de nervos. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.
Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.
Texto parcialmente extraído da Wikipédia
Para ler o texto integral clique aqui
Biografia
João Carlos começou seus estudos no dia em que seu pai comprou um piano, ainda menino, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro de tantos outros que estavam por vir. Começou a estudar no Liceu Pasteur e, com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época -- um russo radicado no Brasil, chamado José Kliass. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Venceu o concurso da Sociedade Brito de São Petersburgo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleanor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto.
Um amor tão grande pela música, uma dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito. João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, quando teve um nervo rompido e perdeu o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.
Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER, que ocorre devido a movimentos repetitivos e causa o estressamento de nervos. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.
Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.
Texto parcialmente extraído da Wikipédia
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Matéria gentilmente enviada por Regina Márcia, amiga do Splish-Splash
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Comentários
Comentários
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá Armindo e Regina,
ResponderEliminarparabéns pela ótima reportagem.
O Maestro João Carlos é realmente um exemplo de esfôrço, amor e dedicação á música.
Eu também me emocionei quando o vi pela primeira vez.
Sei que numa cirurgia recente, ele recuperou os movimentos da mão esquerda, se não me engano, mas...
Não se sabe por quanto tempo...
Dureza!
Beijos para vocês dois, amigos queridos,
Carmen Augusta
Olá Armindo,
ResponderEliminarRealmente o Maestro João Carlos Martins é um exemplo de superacão, de amor à música!
Não tem quem não se emocione ao vê-lo tocar.É divino!
Beijos. Muitos!!!
Regina Márcia