A REDESCOBERTA DO SOLIMÕES POR ANTÔNIO BACELAR CARRELHAS

DO TEXTO:
Dando continuidade ao tema que o Armindo informou no post anterior, falando sobre Antônio Bacelar Carrelhas que participará da Conferência organizada pela Sociedade de Geografia de Lisboa, senti-me na liberdade de contribuidora desse Blog, fazer uma complementaçao sobre as viagens e aventuras realizadas pelo Rio Amazonas explorando novos caminhos através do Rio Solimões e por via terrestre.

Ex-presidente do Conselho das Câmara Portuguesas no Brasil, António Carrelhas, faz pequeno diário de bordo de sua viagem no rio Solimões

DIÁRIO DE BORDO
Brasília- Conhecer a Amazônia é, por si só, um acontecimento. Seja brasileiro, português, pessoa de qualquer nacionalidade, a emoção de conhecer a floresta, sentir seus cheiros, sabores, calores é quase indescritível. António Carrelhas viveu essa aventura e contou um pouco do que sentiu nas próximas linhas confiadas, com exclusividade, ao Portugal Digital.A edição procurou não alterar o encadeamento de idéias para não desvirtuar as sensações. É um diário de bordo, com detalhes dos preparativos, da vivência, das populações ribeirinhas, do interesse histórico cultural. Uma viagem que vale a pena acompanhar.

ENCONTRO DAS ÁGUAS DO RIO NEGRO COM O RIO SOLIMÕES.
Antonio de Bacelar Carrelhas, durante várias décadas foi executivo do grupo Espírito Santo. Foi um dos fundadores do Conselho das Câmaras Portuguesas do Brasil, órgão que presidiu durante vários anos. Atualmente, divide a sua vida entre Portugal e o Brasil."No campo profissional quis responder a um apelo da SUFRAMA e da Associação Comercial do Amazonas, em Manaus, que se mostraram interessados em conhecer o funcionamento do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e das suas onze Câmaras associadas.
Durante a missão comercial organizada pelo Conselho a Portugal em Novembro de 2007, a qual juntaram-se 80 empresários e entidades representativas de todas as Câmaras Portuguesas no Brasil, a SUFRAMA, na pessoa de sua dirigente e superintendente, a Drª Flavia Grosso, ficou interessada em promover um debate sobre a possibilidade de instalar em Manaus uma Câmara que viesse a ampliar os contatos e negócios com Portugal e com a Europa. Como primeiro passo e junto com a Associação Comercial do Amazonas presidido pelo comerciante e cônsul honorário de Portugal, José Azevedo, promoveram um encontro empresarial no passado dia 22 de Abril, dia da Comunidade Portuguesa e do Descobrimento do Brasil, onde fui palestrante.Simultaneamente e como conseqüência do sucesso da missão empresarial de novembro de 2007, a SUFRAMA reservou um espaço para expor produtos do Norte do Brasil na conhecida Feira de Alimentação do Porto (EXPONOR), em Maio de 2008. Uma nova missão, desta vez regional e não nacional como a de novembro, se deslocará a Portugal.
Deverá haver mais tarde um novo encontro de avaliação da potencialidade do Amazonas sediar uma nova Câmara, embora já tenha sido manifestado o interesse da região em participar activamente do próximo grande evento a promover pelo “Conselho das Câmaras” – “Fazer Negócios em Português”, a realizar em Fortaleza – Ceará em 2009.Aí se esperam presenças relevantes do Brasil, de Portugal, dos diversos países de língua portuguesa (CPLP), de representantes de comunidades e câmaras portuguesas espalhadas pelo mundo. Depois desta informação de carcter profissional, confesso com entusiasmo que a viagem também teve um objectivo pessoal – ampliar os seus conhecimentos históricos, geográficos, sociais, econômicos e humanos da região. Isso não se faz só por leitura, é preciso ver e viver: é o chamado conhecimento por experiência feita”.Liberto de algumas responsabilidades e para responder a um sonho de quase 40 anos, de conhecer a Amazônia profunda, resolvi agarrar mais uma oportunidade que a vida me proporcionou; embarcar em Manaus com destino ao Alto Solimões e subir o rio até o Peru.
A partida
De início, nada sabia sobre a categoria da embarcação porque não houve tempo nem meios para grandes esclarecimentos.Se era grande ou pequena, se ia dormir em cama ou rede, qual o percurso e a duração total da viagem, pouco importava. Embarcaria e às pressas equipei-me com máquina fotográfica, gravador, rede mosquiteiro e uma farmácia preventiva. Estava consciente de que esta deveria ser a minha “última” grande aventura, já de si “pesada” para os meus 70 anos. Parti, porém, com entusiasmo para a nova experiência há muito desejada; o resultado, depois se avaliaria.
A imaginação, por ora, era suficiente. Entretanto lembrei de outras aventuras intensamente vividas e nunca arrependidas:Com os meus 30 anos, a África e as caçadas aos elefantes e búfalos. Aos 40 a grande aventura de uma emigração para o Brasil em busca de trabalho e de uma nova vida. Já no Brasil a experiência dos contrastes de viver e trabalhar em São Paulo e conseguir acompanhar Orlando Villas Boas por cerca de 1 mês aos índios do Xingu. Aos 50 a travessia do deserto do Sahara e um “enduro” de São Paulo a Ushuaia pela “ruta 40” da cordilheira andina. Aos 60 as grandes caminhadas: O caminho Inca até Machu Pichu no Peru; o Caminho de Santiago em Espanha, o caminho das Missões Jesuítas no Rio Grande do Sul, a Trilha do Ouro, Estrada Real na Serra da Bocaina, a Patagônia Argentina ( do Fitz Roy e Perito Moreno) e Chilena (da Torres del Paine), as grandes altitudes da cordilheira andina e altiplano da Argentina (Jujuy, Humauaca, Paso de Sico), Bolívia (vulcão Licancabur) e Chile (Atacama e El Tatio).
Os 5.000 metros foram muito difíceis de suportar. Agora aos 70 iria percorrer, mais uma parte da maior via fluvial do mundo. No seu imenso percurso de 6.850 km da nascente no Peru à foz no Brasil e através dos diversos nomes pelos quais é designado: Tunguragua, Marañon, Apurimac, Ucayaly, Solimões e finalmente Amazonas. A área coberta por água no rio Amazonas e afluentes chega a ser no período das chuvas de 350.000 km² ou seja, quatro vezes a área de Portugal.
A bacia hidrográfica deste sistema fluvial é o maior do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km 2, ou seja, 79 “portugais”.Atraído, como sempre fui, pelos grandes espaços eu não poderia morrer sem sentir esse “mar dulce” ou “rio mar”, como foi designado pelos seus primeiros navegadores. Para completar o interesse por esta viagem ela não seria de mero turismo, mas de “observador” de uma grande operação logística de administração e transportes.O meu amigo Roberto Vilela, empresário no Brasil e em Portugal é especialista em armazenar, administrar, transportar e entregar ao destinatário final, vários produtos, em locais de difícil acesso no Norte e Nordeste do Brasil .
Os produtos podem ser urnas eleitorais para as secções de voto, medicamentos para postos de saúde ou equipamentos e merendas para escolas. Foi com a R.V Transportes que me foi permitido avaliar a complexidade das diversas operações numa região isolada onde a única via de comunicação é a fluvial e onde tempos e infra-estruturas são sempre difíceis de prever e muito menos garantir. Nessa viagem, concretamente, a R.V. Transportes tinha por incumbência do governo do Estado do Amazonas, distribuir um “pequena carga” de cerca de 45 toneladas de medicamentos e merendas escolares pelos diversos hospitais e escolas das povoações do Alto Solimões, nomeadamente Fonte Boa, Jutaí, Tocantins, Santo Antonio de Içá, Amaturá, São Paulo de Olivença, Santa Rita do Well, Benjamin Constant (fronteira do Peru) e Tabatinga (fronteira da Colombia).
O barco
O navio, de razoável porte com 50 metros de comprimento, transportava cerca de 400 toneladas de carga num porão e no primeiro convés, cerca de 250 passageiros de rede, no segundo convés e oito passageiros de cama no tercerio convés. Eu fui um dos felizes contemplandos com o “camarote cama”.A carga totalmente diversificada e de estiva babilônica era composta por três automóveis e 16 motos para Tabatinga, (provavelmente para serem vendidas para a Colombia), materiais de construção, móveis dos mais diversos, dos quais me ficaram na memória uns sofás de cores berrantes, alimentos em grandes atados, de macarrão, arroz, açúcar, bolachas, salgadinhos, carne seca, frango, ovos, tomates, cebolas, batata, cervejas. No material solto e unitário viam-se bujões de água mineral e uma centena de melancias, as quais, no decorrer da viagem, já iam sendo fatiadas para vender aos passageiros. Em cada porto que acostávamos, também em cais flutuante, assistimos a descarga de “nossos produtos” e de muitos outros; tudo a “dorso” de homem de tripulação e de estivadores contratados localmente e na hora. Não há uma esteira ou guincho mecânicos!A prancha de boa madeira amazônica a servir de passarela ou plano inclinado funciona até para os automóveis. Pelo nosso lado, a R.V. Transportes, em simultâneo com a descarga e conferência, contratava o transporte para cerca de quatro toneladas que desembarcavam em cada porto e se destinavam às escolas e portos médicos locais. Caminhão, caçamba, perua, canoa, moto com caçambinha, tudo serve desde que garanta a entrega do destinatário, o qual deve dar o visto de recebimento e assim evitar “desvios” de natureza “política e eleitoreira”.
A paisagem
Nessa operação tive oportunidade de visitar várias escolas a funcionar e fiquei muito bem impressionado com o esforço que o governo do Amazonas faz com a educação básica de regiões tão isoladas. Tudo o governo dá, até televisões e antenas parabólicas para ministrar cursos pela TV. Só não estuda quem não quer! Em Manaus visitei as secretarias de Saúde e Cultura, bem como os armazéns de R.V.Transportes para cada um dos respectivos produtos. É grandioso!
O povo
O contato social e humano foi o de mais valia na viagem. Durante oito dias de navegação e convivência confinada, pude compreender porque chamam “gaiolas” aos barcos do rio são Francisco (aqui no Amazonas “Recreios”) que transportam passageiros em rede. Na gaiola, os pássaros estão nos poleiros.No “gaiola” as pessoas estão nas redes. Ambas as “espécies” estão confinadas e empoleiradas. As pessoas usam as redes como verdadeiros poleiros; nelas se balançam deitados ou sentados, nelas ou debaixo delas guardam seus pertences e os vigiam. A rede é o seu ninho. Só se levantam para um “curto vôo” de esticar as pernas, para satisfazer suas necessidades fisiológicas ou para comer, quando não comem na rede ou no chão, se são famílias com crianças. A convivência com esta gente é um excelente aprendizado para conhecermos parte de suas histórias e de suas vidas que são interessantes e criativas.
O forçado confinamento em que estamos obriga-nos a prestar mais atenção às características específicas de cada pessoa e cada população. As pessoas são abertas e conversadoras. Uma curiosidade que menciono: quando as pessoas perguntavam de onde eu era e eu respondia – São Paulo, os interlocutores insistiam: do sul?, porque o normal era ser-se de São Paulo de Olivença, um município do Alto Solimões. Paulistas do sul não costumam andar por essas paragens em turismo. Nas diversas observações feitas, quer no barco quer em terra, nunca vi miséria, pobreza. Modéstia, falta de recursos, simplicidade de vida, sim, mas miséria ou fome, não. Aliás, as populações pareceram-me bem nutridas à base de peixe abundante, mandioca, farinha e frutas regionais e todo o resto importado.
Turismo
Depois de todo interesse demonstrado nessa viagem pela vertente profissional das Câmaras de Comércio, pela vertente do conhecimento histórico, geográfico, econômico, humano e social da região, não podia deixar de mencionar e aproveitar o turismo. Tive a sorte de passar em Manaus durante a temporada do Teatro da Ópera. Assisti a dois concertos , a “Canção da terra”, de Mahler, e uma ópera moderna muito “badalada”, de Roger Wafers – “ça – irá”.Foi emocionante ver o magestoso Teatro de 1896 em funcionamento e com lotação esgotadíssima, como provavelmente teria sido nos tempos áureos da borracha.Claro que também fui rever o “Encontro das Águas” dos rios Solimões e Negro, a vitória régia e entrar de canoa no “igapó” através dos igarapés para observar magníficas samaumas, suportadas por suas sapopembas. Programa de agência de turismo, mas que deve ser feito. Essa foi uma viagem dentro do Brasil, mas estando nas fronteiras do Peru e da Colômbia, que não resisti à tentação de seguir um pouco mais alem. Seguimos para o Peru – Iguitos, capital da selva peruana com 400 mil habitantes e onde ficamos quatro dias, todos aproveitados com interesse. Ainda fui conhecer, de canoa motorizada, um povoado indígena e a confluência dos rios Maranõn e Ucayaly, hoje conhecido como o principal formador do Amazonas. De lá e a subir o rio ainda é navegável por vários dias e muito kilômetros até Pucalpa. Regressado a Tabatinga, sempre de barco, ainda cruzamos a fronteira terrestre com a Colômbia ficando dois dias em Letícia, para depois regressar de avião a Manaus. Em todo esse percurso fui acompanhado por um amigo e colega de “expedições” o jovem advogado paulista Adriano Lisboae e, no percurso Brasil, pelo fotografo Sergio Saraiva. Em conjunto, temos certamente muita coisa a contar.
Finalizando, reconheço que a viagem foi desconfortável e cansativa, mas foi muito proveitosa e satisfez o meu sonho. De longa data sabemos que “quem quer passar além do Bojador tem de passar além da dor”.

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Diário Digital

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10 Comentários

Comentários

  1. Com este importante e oportuno post da Mazé, quem como eu desconhecia a obra do Dr. António Bacelar Carrelhas e não pôde estar presente na Conferência “Os caminhos do Amazonas”, promovida pela Sociedade de Geografia de Lisboa, certamente irá dar por bem vinda toda a informação aqui exposta.

    É o meu caso, pelo que tenho que agradecer e felicitar mais esta importante iniciativa da Mazé.

    Grande abraço

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  2. Oi Mazé minha amiga,
    parabéns pela matéria excelente e tão bem exposta.

    Agora que nosso patrão não vai hoje na conferência...
    Bom, pela diferença de fuso horário, ele fosse, já deveria estar lá...

    Um beijo,
    Carmen Augusta

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  3. Meu querido Armindo!

    Estou feliz por ter contribuido através dessa matéria, para o enrequecimento de seu blog, proporcionando às pessoas que não tiveram a oportunidade de assistir hoje a Conferência, como você que recebeu o convite, a inteirar-se do que em Lisboa iria ser abordado por este desbravador e aventureiro, no bom sentido, Antônio Bacelar Carrelhas.

    A medida que lemos esse Diário à Bordo, não da vontade de fazer interrupções, pois o tema é interessante, rico e desperta a curiosidade de sabermos cada vez mais do que Carrelhas, através de sua narrativa, expõe as diversas etapas de sua vida, aos 30,40,50, 60 e agora aos 70 anos, vivendo não apenas momentos turísticos e de lazer, mas pelo seu grande interesse de aprofundar seus conhecimentos históricos, geográficos, econômicos, humano e social da Região por ele trilhada, com a garra de um jovem entusiasmado em novas esperiências de vida.

    Barcelar, comenta que teria a consciência, de que esta seria a sua última aventura, pois os anos vividos já pesavam-lhes em seus ombros, onde nunca negou-se de aceitar e enfrentar com coragem, responsabilidade, as oportunidades que surgiam em sua vida.

    Armindo, não tem que agradecer, estou apenas fazendo o meu papel de colaboradora do melhor blog do mundo, que tenho que arcar com os compromissos que aceitei.

    Obrigada a você por ter gostado.

    Um beijo da amiga e colaboradora.

    Mazé silva.

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  4. Nobre colega Mazé,

    Parabéns pela instrutiva postagem.

    Apesar do SOLIMÕES, o Amazonas é o maior rico doce do mundo.

    Um grande abraço

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  5. Olá minha querida Guta!

    Minha amiga do peito, das horas difíceis que enfrento e que posso contar com você, pois és maravilhosa e te admiro muito!

    Obrigada pela força que tem dado-me nos momentos de angústias e de aflição.

    Que bom você ter gostado da exposição do meu post. Pois é, o nosso patrãozinho, não pode comparecer à Conferência, mas terá a oportunidade de tomar conhecimento através dessa matéria que postei e parece que gostou também.

    Um beijo grande e muito carinhoso pra você minha amiga!

    Mazé Silva.

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  6. Olá meu querido Marley!

    Sabe que gosto quando aparece por aqui!

    Sempre com seus pequenos comentários, mas bem inteligentes.

    Que bom você gostou! Realmente, o Rio Amazonas é o maior Rio em volume de água do planeta e em últimas pesquisas feitas, não é mais o Rio Nilo o maior do mundo em extensão territorial, mas sim o Amazonas também.

    Obrigada e um beijo da amiga.

    Mazé silva.

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  7. Amigos Armindo, Mazé, Guta e todos colaboradores.

    Está cada vez mais prazeroso navegar por aqui.
    Quem dá, sempre aumenta o o que tem, e a generosidade do Armindo de ter colaboradores no seu blog só enriqueceu este espaço que está cada dia mais interessante.

    Um abraço a todos.

    Sandro Rogério

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  8. Meu Deus
    fico uns tempinhos somente em torno do meu RC e quando venho aqui me deparo com tão maravilhosas postagens!!!
    Realmente amiga, não temos vontade de parar de ler.
    Parabéns!!!!!!!!
    Padrinho, este blog tá porreiro!!!!!
    beijos azuissss

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  9. Olá Sandro!

    Que maravilha a sua visita, sempre com elogios as nossas matérias e principalmente ao Armindo que é o dono do Blog.

    Obrigada pela sua presença e por estar gostando das colabordoras, que estão aqui para contribuir com o nosso patrãozinho, pois realemnte ele merece toda nossa consideração e admiração.

    Um beijo grande da amiga e volte sempre!

    Mazé Silva.

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  10. Con, querida amiga!

    Estou sentindo muito a sua falta aqui no blog, pois agora tens razão quando diz, que só pensa no RC e não vem dar uma olhadinha sequer, no melhor blog do mundo!

    Amiga, que bom está gostando do que tem visto por aqui, pois o blog está fixe e porreiro. estava faltando apenas a sua presença iluminada.

    Um beijo grande da amiga e obrigada por ter lembrado deste cantinho tão especial!

    Mazé silva.

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