Descoberto acidentalmente há mais de um século, o fenômeno da supercondutividade continua a prometer formidável revolução tecnológica. Foi em 1911, ao estudar o comportamento do metal mercúrio quando resfriado à temperatura de 4 K (-269 °C), que o físico holandês Heike Kamerlingh Onnes (1853-1926) observou, pela primeira vez, a propriedade que alguns materiais possuem de conduzir a corrente elétrica sem resistência nem perdas, nas vizinhanças do zero absoluto.
Na década de 1980, houve um renovado interesse pelo assunto quando se obteve experimentalmente a supercondutividade em temperaturas bem mais altas, da ordem de 90 K (-183 °C). Esse número foi superado posteriormente. E, hoje, a expectativa de supercondutividade em temperatura ambiente motiva pesquisas em várias instituições científicas de vanguarda.
É nesse contexto que se insere um estudo realizado pelo Grupo de Física do Estado Sólido da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro. O trabalho, coordenado por Valdeci Pereira Mariano de Souza, reuniu pesquisadores da Unesp e da Université Paris Sud, na França. Os resultados foram obtidos em Rio Claro, com equipamentos adquiridos com apoio da FAPESP.
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