Com mais de 80 shows, o festival potiguar reforça sua vocação para a diversidade e a cena independente
Do indie ao punk, da Ribeira ao sertão: o som não para
O Festival DoSol 2025 chega à sua 22ª edição com um lineup que mistura guitarrada, rock alternativo, reggae, punk e música eletrónica. Entre os dias 13 e 29 de novembro, o evento percorre cinco cidades do Rio Grande do Norte — Natal, Mossoró, Caicó, Assu e Currais Novos — com entrada gratuita no interior e preços populares na capital.
Reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do RN, o DoSol mantém o espírito livre e o compromisso de ser vitrine da nova música brasileira. O público vai ouvir Terno Rei, Felipe Cordeiro, Tuyo, Linda Martini, Black Pantera, entre muitos outros nomes de destaque da cena nacional e internacional.
Sem perder a pegada local, o festival destaca talentos potiguares como Bixanu, Dani Cruz, Gracinha, Sourebel e Taj Ma House, além de reencontros históricos com Talma&Gadelha, Camarones Orquestra Guitarrística e Dusouto — ícones da música do estado.
Em Natal, o evento ocupa o Centro Histórico da Ribeira, com cinco palcos e maratona de shows que atravessam a madrugada. Já no interior, a proposta continua a ser democratizar o acesso à cultura, levando artistas de várias regiões ao público potiguar.
“Incluir o interior na nossa agenda é sempre uma alegria. É espalhar cultura para além dos grandes centros”, afirma Ana Morena, coordenadora geral do festival.
Com 22 anos de estrada, o DoSol segue firme como símbolo de resistência cultural e experimentação artística, integrando a Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e fortalecendo a cena alternativa do país.
O festival conta com patrocínios via Leis de Incentivo à Cultura, além de apoios da Cerveja Sol, Unimed Natal, Governo do RN, Prefeitura de Natal e Fundação José Augusto.
Datas e locais principais:
13, 14, 23 e 27 de novembro – Sede Cultural DoSol (Natal/RN)
O Portal Splish Splash acompanha com entusiasmo mais uma edição do Festival DoSol, exemplo de persistência cultural e de descentralização da arte no Brasil. Um festival que, ano após ano, mostra que a boa música independe — mas resiste.
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