Só Mais Uma Gaivota estreia no CCB - 18 a 21 e 25 a 28 setembro

Miguel Fragata revisita Tchékhov em espetáculo da Formiga Atómica no Pequeno Auditório

"Quando o pano cai, as histórias continuam em cena"

Vímara Porto

Teatro

Só Mais Uma Gaivota, Formiga Atómica

18 a 21, 25 a 28 setembro

Pequeno Auditório

Acessibilidade: sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa Integrada nos dias 19, 21, 25 e 27 de setembro

«O Konstantin Gavrilovitch matou-se com um tiro.»

Assim terminou A Gaivota, de Anton Tchékhov. Depois desceu o pano e o público presente na sala aplaudiu, entusiasmado, o desempenho daqueles jovens atores e atrizes, cenógrafos e figurinistas, técnicos e produtores. Estavam a terminar o curso de teatro.

Tal como Konstantin Gavrilovitch, abraçavam expectativas e angústias em relação ao seu futuro enquanto artistas. Alcançariam a visibilidade que os colocaria no centro do palco, no encalce de novas formas ou, pelo contrário, estariam à beira do suicídio do seu projeto profissional?

Vinte anos depois, Miguel Fragata — um desses jovens atores — parte em busca do destino dos seus colegas e recupera fiapos das personagens, procurando imaginar a continuação do IV ato do texto de Tchékhov.

A partir do terreno híbrido da ficção e da realidade, surge o espetáculo Só Mais Uma Gaivota, onde se entrelaçam as histórias dos artistas feitos personagens, depois de descido o pano e escrita a palavra «fim».

Só Mais Uma Gaivota deu origem a diversos objetos paralelos. Numa primeira fase, no Dia Mundial do Teatro, realizou-se a conferência Bandos de Gaivotas que propôs um olhar para o passado, auscultando a memória das diversas montagens do texto de Tchékhov, e a leitura encenada Uma Gaivota Comme Il Faut, que trouxe à vida o texto original de Tchékhov, numa abordagem partilhada com o público. Agora, numa segunda fase, o espetáculo Só Mais Uma Gaivota verá a sua estreia acompanhada pela exposição Diverse Laridae, que desafiou jovens artistas de outras linguagens a um trabalho profundo sobre o texto e a sua pertinência no presente, e pelo documentário Gaivotas em Terra, que resulta de um conjunto de entrevistas a cada um dos atores que fizeram parte da montagem de A Gaivota no final de curso de Miguel Fragata, na ESMAE.

Texto Inês Barahona e Miguel Fragata, com excertos de A Gaivota, de Anton Tchékhov, na tradução de Fiama Hasse Pais Brandão

Encenação e Interpretação Miguel Fragata Interpretação Integrada em Língua Gestual Portuguesa Valentina Carvalho (em dias de sessões acessíveis) - Assistência de Encenação Beatriz Brito Música Hélder Gonçalves Cenografia Fernando Ribeiro Desenho de Luz Rui Monteiro Figurinos José António Tenente Desenho de Som Nelson Carvalho Operação de Som Tiago Correia Direção Técnica e Operação de Luz Luís Silva Construção de Cenografia Josué Maia e Aldina Jesus Vídeos e Fotografia de Divulgação João Gambino, Manuel Loureiro, Gonçalo Costa Rebelo e Sofia Bernardo Comunicação Mafalda Guedes Vaz Produção Executiva Luna Rebelo e Sofia Bernardo Produção Formiga Atómica Coprodução CCB – Centro Cultural de Belém, CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Centro Cultural de Lagos, RTP – Rádio e Televisão de Portugal, Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, Teatro Ribeiro Conceição, Teatro Sá da Bandeira – Santarém e Théâtre du Point du Jour Parcerias CET - Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) / Teatro Helena Sá e Costa (THSC), Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)

Agradecimentos Pedro Andrade, Ivo Meco, Anabela Almeida, Catarina Requeijo, João Moreira da Silva, João Sousa, Teresa Gentil, Vasco Barroso

A Formiga Atómica é uma entidade apoiada pela República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas | Boavista

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Exposição

Diverse Laridae, Formiga Atómica

18 a 28 setembro 2025

Corredor do Pequeno Auditório

No dia 20 de setembro, das 16h às 18h, terá lugar uma visita guiada à exposição. A entrada será livre.

Diverse Laridae evoca o nome científico da gaivota e a sua diversidade de espécies. Foi esse o mote para um convite a cinco jovens artistas de diversas áreas para mergulhar conjuntamente no texto original de Anton Tchékhov, A Gaivota, para o fazer dialogar com o mundo de hoje.

Que provocações e sentidos encontram estes jovens artistas nas palavras do autor russo? E de que forma respondem a elas? Cada artista produziu um objeto, uma peça, um elemento, como resposta a essa provocação. Nenhum deles falou com nenhum dos outros envolvidos, preparando assim um blind date final. Apenas no dia de estreia da peça Só Mais Uma Gaivota será possível ver a coleção de objetos resultantes desta investigação, sendo inaugurada a exposição que lhe dará corpo.

Curadoria Federico Rudari

Artistas Selecionados Amanda Triano, Bruno José Silva, Cheila Garcia, Sara Leme, Sara e Tralha

Conceção e Direção do Projeto Inês Barahona e Miguel Fragata Fotografia de Divulgação Manuel Loureiro

Edição de Fotografia de Divulgação Gonçalo Costa Rebelo e Sofia Bernardo Comunicação Mafalda Guedes Vaz

Produção Executiva Luna Rebelo e Sofia Bernardo Produção Formiga Atómica

Coprodução CCB – Centro Cultural de Belém, CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Centro Cultural de Lagos, Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, RTP – Rádio e Televisão de Portugal, Teatro Ribeiro Conceição, Teatro Sá da Bandeira – Santarém e Théâtre du Point du Jour

Parcerias CET – Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) / Teatro Helena Sá e Costa /THSC), Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) Apoios Minho Advanced Computing Center (MACC), Boleado, Pedro Valadares

Agradecimentos Alessandra Ferrini, Allegra Zanirato, Ana Campos (MUHNAC), Beatriz Brito, Bruno Santos, Catarina Jesus, Carlos Cardoso, Damião Silva, Gui e Inês, Ivo Meco, Joel Pereira, Lucas Almeida, Luís Coelho, Maria do Carmo Elvas (Núcleo de Património e Coleções do MUHNAC), Mattia Tosti, Pedro Andrade (MUHNAC), Pedro Melo Alves, Raimundo Cosme, Rita Vieira, Rui Silva (MACC), Tiago Correia, V Print - Produção de Imagem Lda.

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Documentário

Gaivotas em Terra, Formiga Atómica

27 setembro 2025

Black Box

ESMAE, turma de teatro, 2005.

Quando Miguel Fragata e os seus colegas de turma subiram ao palco para a sua produção final de curso – uma encenação de João Pedro Vaz de A Gaivota –, estavam repletos de incertezas e expectativas em relação ao futuro. Terminado o IV ato e fechada a cortina, começou a vida. Tendo todos partido do mesmo ponto, onde estão hoje, 20 anos depois? Que percursos terão desenhado as suas vidas?

Gaivotas em Terra é um conjunto de entrevistas filmadas aos atores que compunham o elenco de há duas décadas. Acompanhadas das imagens que resistiram ao tempo, contaminadas pelo espírito do texto de Tchékhov, sobre estas entrevistas paira sempre uma Gaivota.

Realização JUNO Com a participação de Alexandra Miranda, Ana Monteiro, Carmo de Sousa, David Santos, Hélder Guimarães, Inês Lopes, João Pedro Correia, José Ferreira, Marta Inocentes, Miguel Fragata, Rodrigo Santos, Susana Madeira e Tânia Dinis Conceção e direção do projeto Inês Barahona e Miguel Fragata Assistência de produção Beatriz Brito Comunicação Mafalda Guedes Vaz Produção executiva Luna Rebelo e Sofia Bernardo Produção Formiga Atómica

Coprodução Centro Cultural de Belém, CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Centro Cultural de Lagos, Cine-Teatro Constantino Nery – Teatro Municipal de Matosinhos, RTP – Rádio e Televisão de Portugal, Teatro Ribeiro Conceição e Théâtre du Point du Jour

Parcerias Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo/Teatro Helena Sá e Costa, Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Agradecimentos Casa Brava, Museu da Carris

Formiga Atómica Direção Artística Inês Barahona e Miguel Fragata Produção Luna Rebelo e Sofia Bernardo

Comunicação Mafalda Guedes Vaz.

FOLHA DE SALA