Nova faixa traz sonoridade etérea e marca estreia do álbum Com o Passar dos Anos
"Uma canção que respira vulnerabilidade e esperança."
Vímara Porto
Após divulgar o single “Futuro”, Riviera mergulha ainda mais fundo na vulnerabilidade com “A Dor e a Cura”. A faixa chega acompanhada de um videoclipe que traduz visualmente a transição do sufoco para o alívio, integrando o curta Molduras, que acompanha a primeira parte do álbum Com o Passar dos Anos, intitulada Passado/Presente, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2025. A parte seguinte, Presente/Futuro, está programada para o início de 2026.
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A Dor e a Cura – Riviera
Com uma sonoridade etérea e contida, “A Dor e a Cura” respira. Synths suaves, violão percussivo e camadas vocais delicadas constroem uma atmosfera de aceitação e esperança. “É uma música sobre o instante em que a ferida ainda dói, mas você já começa a perceber sinais de cicatrização. Uma esperança que nasce da vulnerabilidade”, explica Vinícius Coimbra, mente criativa por trás da Riviera.
A composição nasceu de uma frase compartilhada por Marco Túlio (Jota Quest) — “a dor não é só doer” — que ficou ecoando na cabeça de Vinícius por dias. Em um voo entre Belo Horizonte e São Paulo, ouvindo nos fones um áudio cru com o riff inicial, gravado no celular, ele começou a escrever os versos que definiriam o som. O take original do violão foi mantido na versão final, preservando a espontaneidade do momento.
Dirigido por Vinícius e Bruna Lacerda, o videoclipe onírico acompanha a protagonista (Larissa Bocchino) em uma estrada que parece não ter fim. Em meio à repetição exaustiva, ela finalmente encontra descanso e liberdade. “Queríamos mostrar que aceitar a dor pode ser libertador, que a cura acontece quando paramos de lutar contra o que sentimos”, conta o artista.
As filmagens também tiveram momentos curiosos: “As cenas da Larissa correndo foram feitas comigo e a Bruna sentados no porta-malas aberto do carro, acompanhando ela pela estrada. Improvisei tanto que acabei esquecendo minha coleção de CDs no carro dela. Nunca mais vi aqueles discos”, relembra Vinícius, rindo.
Sete anos após o álbum Aquário (2018), a Riviera retorna com uma sonoridade mais minimalista e atmosférica, inspirada em nomes como RY X, Bon Iver, SYML e Tiago Iorc. Essa nova fase marca também a transição do projeto de banda para solo: Vinícius assumiu totalmente a essência do trabalho, cercando-se de colaboradores pontuais para expandir horizontes sonoros e visuais.
“A Dor e a Cura” é para quem busca canções que respiram, que convidam ao silêncio e à vulnerabilidade.
Nova faixa traz sonoridade etérea e marca estreia do álbum Com o Passar dos Anos
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