Porta dos Fundos anuncia sessão extra de Portátil em Lisboa

Comemoramos dez anos de Portátil com o elenco brasileiro, como na primeira vez em que viemos em Portugal, em 2015. Sentiremos saudades da Inês, que vi
Cartaz alusivo ao espetáculo Portátil - Porta dos Fundos.

Cada espetáculo parte de uma entrevista com um convidado da plateia...


22 de Dezembro, 18h30m, Aula Magna, Lisboa

19 Dez/ TAGV, Coimbra
20 Dez/ Centro de Artes de Águeda, Águeda
21 Dez/ CCC Caldas da Rainha, Caldas da Rainha
22 Dez/ Aula Magna, Lisboa


Com mais uma temporada praticamente esgotada em Portugal do espetáculo de comédia de improvisação Portátil, o Porta dos Fundos abre uma sessão extra para a cidade de Lisboa no dia 22 de Dezembro, pelas 18h30m, na Aula Magna.

Portátil é uma criação de teatro de improviso da Porta dos Fundos, com encenação de Bárbara Duvivier. No elenco conta com os atores Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Gustavo Miranda e, nesta temporada, com Luciana Paes, para além do músico e sonoplasta Andrés Giraldo.

“Comemoramos dez anos de Portátil com o elenco brasileiro, como na primeira vez em que viemos em Portugal, em 2015. Sentiremos saudades da Inês, que virou mais que uma amiga, uma irmã portuguesa. Por outro lado, estamos felizes de trazer a Portugal, pela primeira vez, a Luciana Paes - essa atriz estupenda, pra mim a maior do nosso país, na minha geração. Tenho medo de Portugal não deixá-la voltar, como fizeram com nosso amigo Gustavo Miranda - que nós que trouxemos, e nos foi roubado por vocês. Aviso desde já: a Luciana é nossa!”
Gregório Duvivier

Cada espetáculo parte de uma entrevista com um convidado da plateia que dá origem a uma peça inteiramente improvisada, com uma narrativa estruturada.

“Se tiver que resumir essa resposta, diria que os portugueses são mais poéticos. São histórias e observações sobre a vida, muito poéticas. Na peça, fazemos sempre uma pergunta sobre a primeira lembrança da infância. Uma vez uma portuguesa disse que a primeira lembrança da infância dela foi um dia que entrou no quarto do irmãozinho e tinha uma luz alaranjada que incidia sobre o berço. E essa era a lembrança da infância. Não era a recordação de alguém com 90 anos, mas sim de uma jovem. O jeito como os portugueses observam a vida tem coisas muito bonitas, que engrandece muito a nossa peça”.
João Vicente, em entrevista ao JN

O espetáculo pretende ser, para os integrantes do Porta dos Fundos, um lugar de invenção, de desdobramento, desenvolvimento dos atores e cumplicidade com a plateia.

Teaser vídeo

Em cada sessão escolhemos um espetador, um voluntário, e fazemos a peça em homenagem a uma história que ela nos conta. Por isso, como cada pessoa é completamente diferente, é impossível repetir uma história. Já fizemos mais de 200 apresentações, todas completamente diferentes. (…) Mas a piada do improviso é não sabermos se algo vai funcionar, nem como vai funcionar. Não sabemos nada do que vai acontecer. É uma experiência muito gostosa, claro, mas é difícil. Temos de ter uma grande predisposição ao desconhecido. Essa é a magia: aprender a gostar do desconhecido e admirar o abismo com que nos deparamos todos os dias no palco.
Gregório Duvivier, em entrevista na NiT

No final, o resultado é um espetáculo rico na abordagem, englobando diversos registos, que certamente incluirão comédia, área onde o coletivo se destacou nos últimos anos, como fenómeno de popularidade junto do público português.

Concepção criativa: Barbara Duvivier, Gregório Duvivier e João Vicente de Castro
Elenco: Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Gustavo Miranda e Luciana Paes
Músico: Andrés Giraldo
Direção: Bárbara Duvivier
Figurinos. Gilda Mildani
Supervisão artística: Gustavo Miranda
Produção: H2N Culture Connectors

Bilheteira:

Porta dos Fundos na web:
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