3 erros comuns que você pode estar cometendo na hora de uma apresentação

DO TEXTO: Mirna Abou Rafée, fonoaudióloga especialista em comunicação humana, explica sobre três erros frequentes em apresentações e oferece orientações para...
Pessoas em reunião.


Mesmo os oradores mais experientes podem cair em armadilhas comuns que diminuem a eficácia de sua comunicação


Fazer uma apresentação impactante vai muito além do simples ato de falar diante de um público. É uma arte refinada que requer preparo, técnica e conexão emocional. No entanto, mesmo os oradores mais experientes podem cair em armadilhas comuns que diminuem a eficácia de sua comunicação. Mirna Abou Rafée, fonoaudióloga especialista em comunicação humana, explica sobre três erros frequentes em apresentações e oferece orientações para superá-los.

1 - Falta de preparo
O preparo é a espinha dorsal de qualquer apresentação bem-sucedida. Ignorá-lo pode levar a tropeços, esquecimentos e uma entrega insegura. O primeiro passo para uma preparação eficaz é se familiarizar profundamente com o conteúdo da sua apresentação. Isso não significa apenas memorizar falas, mas compreender o material a ponto de poder falar sobre ele de forma natural e confiante.

Além de dominar o conteúdo, a prática vocal é essencial. Exercícios de aquecimento vocal que podem ajudar a melhorar a projeção da voz, a clareza da articulação e a resistência vocal, minimizando o risco de tensão ou fadiga vocal durante a apresentação.

2 - Ausência de expressividade vocal
Uma voz monótona pode ser o seu pior inimigo em uma apresentação. A capacidade de variar o tom, o ritmo e a força da voz é crucial para manter o público engajado e transmitir sua mensagem de forma eficaz. A expressividade vocal pode ser aprimorada por meio de técnicas de modulação de voz e entonação, que permitem ao apresentador enfatizar pontos importantes e transmitir emoção.

“Fonoaudiólogos Especialistas em voz podem oferecer estratégias personalizadas para desenvolver uma voz mais dinâmica e expressiva. Isso pode incluir exercícios de respiração que ajudam a controlar o fluxo de ar e a projeção vocal, bem como práticas de entonação para variar o tom da voz de maneira que capte a atenção do ouvinte.”. Explica a profissional.

3 - Falha em fazer contato visual
O contato visual é um componente chave da comunicação não verbal que estabelece uma conexão com o público. Evitá-lo pode fazer com que o apresentador pareça distante ou inseguro. Para melhorar a habilidade de manter contato visual, é útil praticar sua apresentação em frente às câmeras para ter feedback ou com amigos e familiares, conscientemente buscando manter o contato visual com seu reflexo ou com seus ouvintes improvisados.

Outra técnica é o uso da "varredura visual", que envolve olhar para diferentes partes da audiência ao longo da apresentação. Isso não apenas ajuda a distribuir sua atenção de maneira igual, mas também cria um senso de inclusão e engajamento entre os ouvintes.

“Evitar esses erros comuns em apresentações exige prática e conscientização, mas o impacto na sua habilidade de comunicar efetivamente vale o esforço. Lembre-se, a chave para uma apresentação memorável não é apenas o que você diz, mas como você diz. Ao dominar o conteúdo, aprimorar sua expressividade vocal e estabelecer uma conexão genuína com seu público por meio do contato visual, você estará bem posicionado para capturar a atenção e transmitir sua mensagem de forma poderosa.”. Conclui Mirna Abou Rafée.


Sobre Mirna
Idealizadora da Yutter, Mirna Abou Rafée é tagarela por vocação e apaixonada por comunicação. Acredita que tão importante quanto o que se diz é como se diz. Defende que uma comunicação autêntica e bem desenvolvida faz você sair na frente e garantir um lugar de destaque, seja onde for. Afinal, uma boa fala tem o poder de valorizar qualquer discurso.
Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Especialista em voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia com duas pós-graduações 
Mentora de comunicação de líderes e executivos de empresas de diversos segmentos
Participação no programa de neurociências na Universidade de Yale em Connecticut/USA 

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