Cirurgia de correção de ptose palpebral serve para corrigir a deformação na região e promover a melhoria do campo de visão do paciente...
...além de também ajudar a rejuvenescer a área dos olhos, mas não deve ser confundida com blefaroplastia
São Paulo – fevereiro 2024 - Na quinta-feira (1), o humorista Diogo Defante passou por uma cirurgia no olho para corrigir uma queda na pálpebra, problema conhecido como ptose palpebral. O olho caído era uma das marcas registradas do comediante, mas, segundo ele, estava prejudicando sua visão. “Já tava com a visão prejudicada e não pude mais adiar”, disse na legenda da foto postada em seu Instagram. Pouco invasiva, a cirurgia de correção da ptose palpebral é um procedimento que, além de corrigir a deformação e promover a melhoria do campo de visão do paciente, também ajuda a rejuvenescer a região dos olhos, minimizando o aspecto cansado da área. “Pouco conhecida e subdiagnosticada, a ptose palpebral é uma condição que confere à abertura dos olhos um tamanho abaixo do ideal, que é de cerca de 9 milímetros”, explica o Dr. Paolo Rubez*, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS).
Segundo o médico, o procedimento de correção da ptose palpebral também evita a perda da visão e futuros problemas relativos à autoestima, já que a condição desarmoniza a face, causando grande desconforto estético. “Simples e com bons resultados, o procedimento, que é feito sob anestesia local e sedação ou anestesia geral, dura, no máximo, uma hora e meia, sendo que o paciente pode receber alta no mesmo dia da cirurgia devido a sua baixa complexidade. A recuperação é tranquila e leva, em média, uma a duas semanas, período em que o paciente deve permanecer em repouso, higienizar o local corretamente e evitar fazer exercícios físicos e fumar”, destaca o cirurgião plástico,
Mas, quando se trata de procedimentos estéticos na região dos olhos, muitas pessoas acreditam que a cirurgia de correção de ptose palpebral é sinônimo de blefaroplastia, o que não é verdade, pois cada um desses procedimentos possui uma indicação diferente. “Enquanto a cirurgia de correção de ptose palpebral serve para tratar a condição caracterizada pelo mau posicionamento das pálpebras superiores, o que resulta na diminuição da abertura dos olhos, a cirurgia de blefaroplastia tem como objetivo remover o excesso de pele e gordura palpebral que surge devido ao processo de envelhecimento”, explica o Dr. Paolo Rubez.
O médico explica que a blefaroplastia é indicada para fins estéticos, mas também funcionais, visto que a flacidez excessiva das pálpebras pode atrapalhar a visão de algumas pessoas. “A blefaroplastia tem como objetivo rejuvenescer a área periorbital através da retirada do excesso de pele e bolsas de gordura presentes nas pálpebras superiores e inferiores, com a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região quando o médico julgar necessário. Em alguns pacientes pode ser realizada também enxertia de gordura para preencher a perda dos tecidos locais, visto que o resultado da cirurgia se torna mais natural quando há certo volume de tecido ao redor dos olhos”, explica o cirurgião plástico. “Feita sob anestesia local com sedação ou geral, a cirurgia, que dura entre uma e duas horas, também pode ser realizada em conjunto ao lifting do terço superior da face, quando o excesso de tecido nas pálpebras é causado também pela queda dos supercílios”, diz o especialista, que afirma que a recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia o paciente pode apresentar inchaço e hematomas no local, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso e compressas frias sobre os olhos. “Os cuidados pós-operatórios são semelhantes aos da cirurgia de correção de ptose palpebral e o resultado definitivo é notado em torno de 3 a 6 meses.”
E, de acordo com o Dr. Paolo Rubez, as cirurgias podem até mesmo serem associadas, mas apenas quando o paciente, além de ptose palpebral, também sofre com excesso de pele nas pálpebras e excesso de bolsas de gordura. “Mas, antes de optar por qualquer um dos procedimentos, é fundamental que você converse com um médico, pois, para o olhar leigo, é muito fácil confundir a flacidez com o mau posicionamento das pálpebras e apenas o profissional especializado poderá dar o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento para o seu caso”, finaliza.
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*DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico formado pela UNIFESP, é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade de Cirurgia de Enxaqueca dos EUA. Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico tem 12 Observerships em Cirurgias Plásticas Faciais, nos EUA, sendo 8 com o Dr. Bahman Guyuron em Cleveland. É idealizador do Migraine Surgery Academy, que ensina e estimula cirurgiões plásticos de todo mundo a realizarem as cirurgias de enxaqueca a fim de beneficiar mais pacientes com o tratamento. Instagram: @drpaolorubez
Cirurgia de correção de ptose palpebral serve para corrigir a deformação na região e promover a melhoria do campo de visão do paciente...
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