Biblioteca Nacional lança, nesta segunda (13), versão impressa de livro sobre a história das seções de Preservação e Conservação

O livro é produto de tese de doutoramento defendida pela autora em 2019. Trata-se de um estudo das memórias dos conservadores, restauradores e...
 Tarjeta da Biblioteca Nacional sobre o lançamento do livro “Conservadores, restauradores e cientistas na preservação do acervo da Biblioteca Nacional – de 1880 a 1890”.



“Conservadores, restauradores e cientistas na preservação do acervo da Biblioteca Nacional – de 1880 a 1890” foi escrito pela servidora e pesquisadora Thais Helena de Almeida


A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) - um órgão vinculado ao Ministério da Cultura – lança nesta segunda-feira (13), às 15h, a versão impressa do livro “Conservadores, restauradores e cientistas na preservação do acervo da Biblioteca Nacional – de 1880 a 1890”, da pesquisadora e servidora da FBN, Thais Helena de Almeida. O lançamento ocorrerá no Auditório Machado de Assis, na sede da Biblioteca Nacional (BN), no Centro do Rio de Janeiro. O evento será aberto ao público e terá transmissão online pelo YouTube (@FundacaoBibliotecaNacional). Lançada em formato digital em 2021, a obra editada pela FBN ganha agora sua versão impressa, que pode ser adquirida na Loja do Livro da BN por R$ 40.

O livro é produto de tese de doutoramento defendida pela autora em 2019. Trata-se de um estudo das memórias dos conservadores, restauradores e cientistas que trabalharam para a preservação do acervo bibliográfico e documental da Biblioteca Nacional, tendo como fundamentos a memória e o patrimônio cultural.

“Este livro é originário de minha tese de doutorado, no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO. Entretanto, sua história se inicia bem antes, em 2006, quando comecei a trabalhar no Laboratório de Restauração da Fundação Biblioteca Nacional. Meu contato diário com o acervo me possibilitou refletir sobre quem seriam os profissionais que me antecederam, suas influências no campo da conservação e restauração e as intervenções por eles realizadas”, afirma Thais Helena de Almeida.

O recorte temporal foi delimitado entre as décadas de 1880 - com o surgimento do primeiro profissional a desempenhar as atividades de restauração - e 1980, com a proposta de instalação de um novo Laboratório de Restauração. Além de reconstituir a memória por meio de pistas e rastros encontrados em relatos e documentos de arquivos particulares e institucionais, Thais Helena procurou refletir como as ações e as mudanças de perspectiva da preservação do acervo - estabelecidas na instituição durante os séculos XIX e XX - foram influenciadas pela trajetória do pensamento preservacionista internacional.

Sobre a autora
Thais Helena de Almeida é Conservadora-Restauradora da Fundação Biblioteca Nacional. Especialista em Conservação de Bens Móveis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Identidade e Cultura pela Universidade Federal de Viçosa/MG. Doutora em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Treinamento no Centre de Conservation du Livre, em Arles, França. É representante, no Brasil, da Associação Hispânica de Historiadores do Papel (AHHP) e da Associação Internacional dos Historiadores do Papel (IPH). Desenvolve pesquisas na área da conservação e restauração de papel, história da produção do papel no Brasil e Marcas de proveniência bibliográfica. É membro do grupo de pesquisa Patrimônio Bibliográfico e Documental, coordenado pelo prof. Dr. Fabiano Cataldo (UFBA).
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