As Bruxas de Salém, de Arthur Miller com encenação de Nuno Cardoso | CCB/TNSJ 30/6

DO TEXTO: Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre...
Cena de «As Bruxas de Salém.




As Bruxas de Salém
De Arthur Miller
Encenação Nuno Cardoso




Coprodução: Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João

CCB . 30 junho . sexta-feira . 21h00 . Grande Auditório


FICHA TÉCNICA
Encenação Nuno Cardoso
Tradução Fernando Villas Boas
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz Nuno Meira
Música e desenho de som João Oliveira
Vídeo Luís Porto
Movimento Roldy Harrys
Figurinos TNSJ
Assistente de encenação Pedro Nunes
Interpretação Ana Brandão, Carolina Amaral, Joana Carvalho, Jorge Mota, Lisa Reis, Mário Santos, Nuno Nunes, Paulo Freixinho, Patrícia Queirós, Pedro Frias, Sérgio Sá Cunha

«As Bruxas de Salém foi um ato de desespero.» Palavras do dramaturgo Arthur Miller sobre a génese desta peça, baseada em factos históricos. Em 1692, na pequena comunidade americana de Salém, mulheres e homens são perseguidos e julgados por bruxaria. O rumor e a mentira incandescem e ninguém parece a salvo da acusação ou da vingança. Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre anticomunista, que também vitimou Miller. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranoia, que sacrifica indivíduos na sua fúria coletiva – ressoam hoje múltiplos ecos. É com ela que Nuno Cardoso prossegue a inquirição dos alicerces da vida em comunidade, num outro ensaio sobre a cegueira do homem social. De novo Miller: «Por debaixo das questões sobre justiça, a peça desenterra um caldo letal de sexualidade ilícita, medo do sobrenatural e manipulação política.»

Estreia no Teatro Nacional São João de 16 de março a 2 de abril de 2023.

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