Depois do sucesso do espetáculo “Pulsando a Vida em Alta”, oficinas são ofertadas como contrapartida social

DO TEXTO: Oficinas que buscam despertar a criatividade dos participantes e também estimular os cinco sentidos.
Cena de "Pulsando a Vida em Alta"

Crianças, adultos e idosos participarão gratuitamente


Contando com três apresentações no Teatro Zé Maria (o Teatro da Classe) e três apresentações na Regional Tatuquara, com boa repercussão entre o público, durante o mês de outubro, Ravi Brasileiro, Tereza Karam e Lucas Abreu ministram oficinas gratuitas de cunho artístico e sensorial em todo os núcleos regionais fora do centro de Curitiba.

As oficinas são oferecidas como contrapartida social do Projeto Pulsando a Vida em Alta, selecionado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba. 

“São oficinas que buscam despertar a criatividade dos participantes e também estimular os cinco sentidos. Elas atendem a públicos de diversas faixas etárias, todas com propósitos distintos, passando pelo processo de composição, percussão corporal e estimulação sensorial”, revela o multiartista Ravi Brasileiro, idealizador do projeto, ao lado da psicóloga Tereza Karam.

Composição e criação

A oficina ministrada por Ravi Brasileiro tem como tema “Eu compositor?” e busca despertar nas crianças o estímulo pela autoexpressão, o despertar da criatividade e a criação livre. “Nessa oficina, a intenção é tornar a criança protagonista e aguçar a criatividade. Por meio da brincadeira, vamos unir palavras sugeridas pelas crianças, criar conexões entre essas palavras, resultando em uma letra de música. Depois, cada criança propõe uma melodia numa frase e a música vai tomando forma”, explica Ravi.

Instrumento corporal

Já a oficina ministrada pelo músico Lucas Abreu, intitulada “Ritmos brasileiros na palma da mão”, é direcionada a jovens e adultos que se interessem por música. “As pessoas que participarem desta oficina vão aprender sobre a sensação de pulso, a diferença entre pulso, ritmo e compasso; timbres do corpo; ritmos corporais: xote, samba e baião”, conta o músico, que completa: “Esta oficina cria uma relação mais estreita entre o participante e seu corpo, permitindo que o corpo seja ouvido e atendido”.

Experiência sensorial

“A vida percebida no agora – estimulando os cinco sentidos” é o tema da oficina ministrada pela psicóloga Tereza Karam. Destinada a idosos que frequentam os programas de terceira idade em instituições ligadas à Prefeitura de Curitiba, os alunos vão aprender sobre o processo de envelhecimento natural, também chamado de senescência, em que ocorre a perda da acuidade visual, auditiva, olfativa, tátil e do paladar. “E é justamente os cinco sentidos que trazem elementos sensoriais, gerando emoções e memórias prazerosas”, diz Tereza.

A intenção desta oficina é redescobrir o prazer em coisas e situações cotidianas, que podem gerar no idoso maior bem-estar e uma sensação mais intensa de felicidade percebida. 

“Criei um roteiro em que apresento a neurociência do comportamento humano para adolescentes e jovens adultos, visando o manejo das emoções para aumento da qualidade de vida. A 3° Idade apresenta funcionamento cerebral específico mas, é possível criar hábitos saudáveis cotidianos para o bem-viver e, entendendo a realidade nesta faixa etária, vibrar em tons altos, continuando automotivados”, dia Tereza. 

Calendário
Confira a programação das oficinas e os núcleos regionais onde elas serão ministradas.
Oficina – Eu compositor? – Por Ravi Brasileiro
04/10 – 13h às 16h – Regional Cajuru
06/10 – 13h às 16h – Regional Pinheirinho
07/10 –13h às 16h – Regional Santa Felicidade

Oficina - Ritmos brasileiros na palma da mão – Por Lucas Abreu
03/10 – 19h às 22h – Regional Bairro Novo
05/10 – 19h30 às 22h – Regional Fazendinha
13/10 – 8h às 12h – Regional Boqueirão

Oficina A vida percebida no agora – estimulando os cinco sentidos – Por Tereza Karam
04/10 – 13h às 16h30 – Regional Boa Vista
05/10 – 14h30 – Regional CIC
06/10 – 13h30 às 16h30 – Regional Tatuquara

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