Síndrome do impostor, acomete tanto os homens quanto as mulheres, pode ser caracterizada como uma desordem de autopercepção
Essa síndrome acomete tanto os homens quanto as mulheres, pode ser caracterizada como uma desordem de autopercepção.
“A síndrome do impostor é caracterizada por pessoas que têm tendência a autos sabotagem. Então, o indivíduo constrói, dentro da cabeça dele, uma percepção de si mesmo de incompetência ou insuficiência." explica a psicóloga. "Naturalmente, todo o cérebro humano possui essa pré-disposição a colocar essa sensação de incapacidade e demérito. E, dependendo do modelo mental e da forma como cada um pensa isso pode aumentar ou diminuir essa crença, o que também pode ser reforçado pelo meio em que a pessoa se encontra”. “Essa síndrome envolve uma gama de sentimentos, vindos de baixa autoestima e insegurança.” completa Shana Wajntraub*.
A pessoa que possui essa síndrome acha que não é bom o suficiente, que não possuiu as habilidades, se sente incapaz e vive com pensamentos negativos sobre si, se cobrando a cada dia num nível alto.
Isso leva o profissional a se prejudicar no ambiente de trabalho pois, há a falta de autoconsciência e uma boa percepção da realidade.
Geralmente o profissional possui todas as competências para assumir um determinado cargo, mais por achar que não vai dar conta ou por não acreditar em si mesmo, acaba se autosabotando. Perdendo boas oportunidades de crescimento e se frustrando porque sempre acha que não merece.
Sinais da síndrome do impostor
Procrastinação: vem através da insegurança do indivíduo para executar
tarefas e sempre deixando para depois.
Sentimento de não pertencimento: Geralmente pensam que não merecem estar onde estão.
Autosabotagem: elas criam mecanismos para fugir de certas experiências em que não se sentem seguras para desempenhar um bom papel.
Ingratidão: Por não aceitarem que são boas em algo, as pessoas nessa condição acabam tendo muita dificuldade para aceitar que os outros encontrem boas características nelas.
Autodepreciação: Pessoas com a síndrome tendem a gostar menos de suas qualidades e características, tornando-se amarguradas e tóxicas consigo mesmas.
Comparação: O indivíduo só consiga encontrar boas características nos outros e nunca em si próprios.
Autocrítica excessiva: É como se as pessoas perdem a capacidade de encontrar boas lições de erros e se punissem o tempo todo.
Maneiras de reduzir o problema
Realizar uma checagem da realidade pessoal, que tende a deixar a pessoa
mais atenta e que pode ser facilitada com um nível mais profundo de
autoconhecimento.
Verificar se os maus pensamentos sobre si podem ser comprovados.
Avaliar o próprio trabalho com um olhar técnico e externo.
Fazer uma pesquisa de satisfação com seus clientes ou chefes; e pedir feedback para pessoas que tenham contato com seu trabalho.
Caso não consiga lhe dar com este tipo de sentimentos e sintomas, procure um profissional qualificado para lhe orientar e tratar da melhor maneira. Finaliza a Psicóloga Shana Wajntraub.
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