A fórmula do amor

DO TEXTO: Dominar a paixão é uma questão de sobrevivência.
Ao escolhermos aproveitar o sentimento, o dominamos. Mesmo com as dificuldades que ele nos apresenta.


Para muitas pessoas a paixão passa a ser a única razão de viver e acabam aprisionadas por esse sentimento

Por: Renato Paulo Schmidt*

Para muitas pessoas a paixão passa a ser a única razão de viver e acabam aprisionadas por esse sentimento. Ao sermos tomados pelo sentimento da paixão dividimos espaços entre o que somos e o que estamos sentindo.

A paixão passa a ser parte de nossas vidas e caminha pelo nosso interior. É algo maior do que satisfazer apenas os desejos do corpo e do ego, a humanização da paixão. Se vista por outro prisma é a porta de entrada para algo maior em nós – o amor.

Nos faz entender que o outro é muito mais do que corpo. Seria muito fácil reduzir a paixão à satisfação simplista do corpo, banalizando o sentimento da paixão, um final muito triste para um sentimento tão bonito e importante para os seres humanos.

A única solução para que a paixão cumpra de fato o seu papel é entender que existe uma força maior que nos criou e sem essa conexão com o criador, a sua existência se reduz ao que o mundo lhe apresenta como real a cada momento da história.

Quando a paixão passa a ser apenas desejos, surge o pecado, ocorre um desequilibro e tudo fica desigual. Na relação a dois, um acaba usando o outro em benefício próprio.

Ao escolhermos aproveitar o sentimento, o dominamos. Mesmo com as dificuldades que ele nos apresenta. Dominar a paixão é uma questão de sobrevivência. Podemos nos habituar com o sentimento da paixão tornando-o corriqueiro e agradável, seja qual for a situação. Isso só é possível se em dado momento de nossas vidas, optarmos pelo sentimento, por sua pureza e não simplesmente pelo objeto da paixão.

O sentimento da paixão é a porta de entrada para o amor, mas são duas coisas completamente diferentes.

Dentro de uma relação à dois, a nossa relação pessoal com o criador (Deus) tem influência direta em como lidamos com o sentimento da paixão e se ela vai nos levar ao amor ou não. Como viemos para o mundo sozinhos e assim vamos deixá-lo, quando encontramos alguém que nos completa no contexto de nossa existência, precisamos, sim, manter nossa ligação com Deus. O amor a dois em hipótese alguma pode substituir o amor para com o criador.

Fazer com que a fórmula do amor chegue ao maior número possível de relacionamentos é o que proponho com a publicação da fórmula do amor e assim viverem a paixão em suas vidas de forma verdadeira.

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Renato Paulo Schmidt - Especialista em desenvolvimento pessoal e profissional, com ênfase na definição de seu propósito de vida e a materialização de sonhos muitas vezes tidos como impossíveis. Autor do livro “O lado doce da paixão”, pela Literare Books International. 


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