Refugiados empreendedores se beneficiam de programa de crédito para fortalecer seus negócios durante a pandemia

DO TEXTO: Descrição da Pesquisa: arceria entre ACNUR e Crédito Pérola já apoiou 78 negócios de pessoas refugiadas em diversos municípios brasileiros
Organizar feiras, eventos e mentorias para apoiar a divulgação do trabalho de outros colegas empreendedores são algumas das atribuições de Nohemi, que há três anos vive em Manaus. Ela, que foi forçada a sair da Venezuela em decorrência da situação de grave e generalizada violação de direitos humanos no seu país, conseguiu resgatar sua paixão pela gastronomia e descobrir uma nova vocação no Brasil, o empreendedorismo.

Parceria entre ACNUR e Crédito Pérola já apoiou 78 negócios de pessoas refugiadas em diversos municípios brasileiros

Organizar feiras, eventos e mentorias para apoiar a divulgação do trabalho de outros colegas empreendedores são algumas das atribuições de Nohemi, que há três anos vive em Manaus. Ela, que foi forçada a sair da Venezuela em decorrência da situação de grave e generalizada violação de direitos humanos no seu país, conseguiu resgatar sua paixão pela gastronomia e descobrir uma nova vocação no Brasil, o empreendedorismo.

Sua relação com o ramo de comidas e bebidas é antiga – ainda na Venezuela, cursou gastronomia. Hoje, Nohemi gerencia a Brasven Coktails tem atuado diretamente com culinária, coquetelaria, atendimento e técnicas de boas práticas de higiene e segurança. Além disso, é ativista pela causa dos refugiados em Manaus: ela mesma criou a organização Irmãos Solidários Sem Fronteiras, onde oferece mentorias nos ramos do empreendedorismo e da gastronomia, além de contribuir com doações de cestas básicas – sempre apoiando pessoas refugiadas e migrantes.

Assim como outras pessoas refugiadas empreendedoras, Nohemi foi contemplada pelo CrediTodos, uma linha de microcrédito para pessoas empreendedoras refugiadas e migrantes que surgiu da união entre a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o Crédito Pérola e o Grupo Iosan. O objetivo é incluir pessoas refugiadas e migrantes que atuam como micro e pequenos empreendedores na economia brasileira.

Atualmente, o projeto oferece empréstimos com condições especiais para investimento em atividade produtiva. Tendo o primeiro empréstimo sido feito em janeiro deste ano, a iniciativa já apoiou 78 negócios com mais de R$ 193 mil em empréstimos. Dentre as pessoas que já preencheram o formulário da instituição financeira para obter o benefício, 98% nasceram na Venezuela e, atualmente, trabalham no Brasil no segmento de produção e comércio de alimentos.

Para Nohemi, o crédito oferecido pela instituição Pérola tem sido um dos fatores principais para que a Brasven Coktails consiga alcançar outros níveis de aprimoramento. “Agora estou prestes a inaugurar meu próprio espaço”, conta ela.

A primeira vez que ela contou com o CrediTodos foi há menos de um ano. Com os resultados positivos no crescimento da empresa, ela conseguiu seu segundo empréstimo, já no dobro do valor anterior. Desde então, Nohemi confirma o crescente rendimento da Brasven Coktails.

Durante o período mais crítico da pandemia da COVID-19, estabelecimentos voltados para festas e gastronomia ficaram um longo período de portas fechadas. Agora, com a gradual melhora do cenário pandêmico e retomada dos negócios, ela segue em busca de seu sonho de realizar seus próprios eventos de comidas e coquetéis.

Enquanto isso, no interior paulista, mais precisamente na cidade de São Carlos, o casal Leoandry e Yeniseth gerenciam conjuntamente sua empresa, a ‘Personalizados Articor’, que atua no ramo de papelaria, colagem, confecção de balões, taças, canecas, copos e artigos para festas – tudo montado com exclusividade para cada cliente.

Por meio da linha CrediTodos, Leoandry e Yeniseth conseguiram renovar parte dos produtos da empresa e comprar novos materiais – impressoras, papeis e utensílios para eventos. Ainda que o primeiro empréstimo tenha sido num valor pequeno, ele conta que foi de grande ajuda para alavancar o empreendimento, especialmente durante o período mais crítico da pandemia.

Clique aqui para ler o texto completo no site do ACNUR


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