Sobre compartilhar conhecimento

DO TEXTO: O conhecimento contraria as regras da matemática, pois quanto mais se compartilha (divide), menos ele diminui
No final de mais um semestre acadêmico, busco inspiração em Confúcio para confirmar minhas verdades e registrar o quão importante foi conviver e compartilhar conhecimento com os acadêmicos do curso de Educação Física da Universidade La Salle.


“Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas”. 
Confúcio


Prof. Paulo Lopes


“Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas”. (Confúcio)


No final de mais um semestre acadêmico, busco inspiração em Confúcio para confirmar minhas verdades e registrar o quão importante foi conviver e compartilhar conhecimento com os acadêmicos do curso de Educação Física da Universidade La Salle.


Percebi na prática que o conhecimento contraria as regras da matemática, pois quanto mais se compartilha (divide), menos ele diminui, ao contrário, ele se multiplica entre os protagonistas. Com isso, saio dessa jornada com a bagagem cheia de conhecimento. Aprendi até mesmo nas aulas remotas, onde muitas vezes com câmeras e microfones desativados, os acadêmicos traziam questionamentos e contribuições através do chat. Mas aprendi, principalmente, nas aulas presenciais, onde tínhamos que “linkar” a teoria passada no momento do isolamento, de forma remota, com a prática, sempre observando os cuidados de distanciamento e higienização. 


Observar o potencial de cada acadêmico e entender que aquela “entrega” certamente foi a melhor para o momento atípico em que vivemos, mesmo que não tenha sido o esperado, foi um exercício de empatia e compaixão. Entendemos juntos que eu teria a obrigação de avaliar as “entregas” através de parâmetros pedagógicos, porém não julgaríamos todos com a mesma ¨régua¨.


Busquei ao máximo aliar o conhecimento formal, proposto nos planos disciplinares, ao conhecimento tácito, adquirido pelos acadêmicos em seus estágios, pois acredito que teoria sem prática é o mesmo que o alicerce sem cimento. Por mais compactas que sejam as pedras, não terão consistência para formar pilares que resistam as exigências diárias. 


Levantei questionamentos sobre princípios éticos e valores profissionais, ressaltando que o conhecimento técnico e cognitivo é responsável por formar um profissional, porém é a inteligência emocional e a responsabilidade ética que irão manter o profissional no topo da pirâmide. 


Provoquei com pesquisas, apresentações, produção de vídeos e provas práticas, o componente “gestor” visto que o Profissional de Educação Física irá gerir equipes em todas as suas práticas.

 

Encerro esse semestre com a sensação do dever cumprido e com a esperança de termos encontrados algumas soluções, mas principalmente deixado muitas dúvidas...


Enfim, a sensação de que criamos, inventamos e não repetimos!


"Se a educação não for provocativa, não constrói. Não se cria, não se inventa, só se repete." (Mário Sérgio Cortella)


*Professor Esp. Paulo Lopes
- CREF:3080 G/RS
- Graduado em Educação Física (UFRGS 2001)
- MBA em Gerenciamento de Projetos (UNILASALLE 2015)
- Pós MBA em Inteligência Emocional nas Organizações (UNILASALLE 2019). Leia Mais sobre o autor...

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