DO TEXTO:
Pesquisa sobre a dança afro-brasileira foi transformada no livro “Estética das práticas performativas da dança afro-brasileira cênica”, de Maicom Souz
Uma pesquisa com quase 10 anos sobre a dança afro-brasileira foi transformada no livro “Estética das práticas performativas da dança afro-brasileira cênica”, de Maicom Souza e Silva, filósofo e bailarino capixaba. No trabalho que será lançado de forma independente com distribuição da Editora Appris, o autor fala sobre um trabalho cênico desenvolvidos dentro do Coletivo Emaranhado, no espetáculo “KALUNGA”, com observações sobre as pesquisas corporais anunciadas pelos artistas, além de informações sobre a estética da gestualidade negro-brasileira.
A história de Maicom com a dança no estado vem desde 2010, quando começou a pesquisar sobre fomento da dança, buscando editais, recursos privados, políticas e leis de incentivo para elaboração de projetos cênicos. A partir de 2013 ele também inclui a pesquisa acadêmica, ao falar sobre a estética da dança afro-brasileira cênica e suas ramificações no processo da diáspora, como foco na montagem de espetáculos de dança, criação de oficinas e produção cinematográfica.
“Encontro-me em uma fase profissional em que pretendo direcionar meus estudos as manifestações afro-brasileiras, trabalhando com projetos dentro de uma perspectiva afrocêntrica e interseccional, considerando o corpo e a arte negra como um todo de grande importância, no propósito de defender as culturas negro-brasileiras e seus ideais, através da dança.”, explica Maicom Souza e Silva, autor do livro.
De acordo com o autor, não há no Espírito Santo publicações por bailarinos que falem sobre a estética da dança afro-brasileira cênica, ou mesmo reflexões filosóficas sobre a produção local de dança negra.
“Penso que literalmente estou escrevendo história, deixando para posteridade possibilidades críticas de pensar a dança negra no Espírito Santo. Se faz necessário que pessoas negras escrevam sobre pessoas negras, precisamos questionar as leituras pejorativas que são feitas sobre as pessoas pretas, trazendo para a cena saberes outros, para que assim o nosso público desenvolva seu repertório sobre a cosmopercepção negra, enfatizando o habitus negro-brasileiro de exposição verbal, intelectual e gestual enquanto manifestações de grande importância cultural.”, analisa Maicom.
Maicom Souza e Silva é um filósofo, bailarino, produtor cultural, instrutor de Danças Negro-brasileiras e Mestrando no Programa de Metafísica da UnB (Universidade de Brasília). Desde 2013 trabalha como gestor e bailarino no Coletivo Emaranhado, e a partir de 2016 tornou-se professor do Museu Capixaba do Negro Verônica da Pas - Mucane, no Curso de Qualificação de Dança Afro-brasileira Cênica. E ainda, é sócio e administrador da Bule Estúdio Criativo, desde 2018, que cuida de produção cinematográfica e gestão de artes cênicas em Vitória (ES). Além disso, formou-se em Filosofia e também em Marketing, Gestão de Vendas e Gestão Empresarial pela UVV (Universidade Vila Velha). Já foi premiado com mais de 60 projetos culturais, atuando também como facilitador cultural formado pelo Minc, desde 2017.
Uma pesquisa com quase 10 anos sobre a dança afro-brasileira foi transformada no livro “Estética das práticas performativas da dança afro-brasileira cênica”, de Maicom Souza e Silva, filósofo e bailarino capixaba. No trabalho que será lançado de forma independente com distribuição da Editora Appris, o autor fala sobre um trabalho cênico desenvolvidos dentro do Coletivo Emaranhado, no espetáculo “KALUNGA”, com observações sobre as pesquisas corporais anunciadas pelos artistas, além de informações sobre a estética da gestualidade negro-brasileira.
A história de Maicom com a dança no estado vem desde 2010, quando começou a pesquisar sobre fomento da dança, buscando editais, recursos privados, políticas e leis de incentivo para elaboração de projetos cênicos. A partir de 2013 ele também inclui a pesquisa acadêmica, ao falar sobre a estética da dança afro-brasileira cênica e suas ramificações no processo da diáspora, como foco na montagem de espetáculos de dança, criação de oficinas e produção cinematográfica.
“Encontro-me em uma fase profissional em que pretendo direcionar meus estudos as manifestações afro-brasileiras, trabalhando com projetos dentro de uma perspectiva afrocêntrica e interseccional, considerando o corpo e a arte negra como um todo de grande importância, no propósito de defender as culturas negro-brasileiras e seus ideais, através da dança.”, explica Maicom Souza e Silva, autor do livro.
De acordo com o autor, não há no Espírito Santo publicações por bailarinos que falem sobre a estética da dança afro-brasileira cênica, ou mesmo reflexões filosóficas sobre a produção local de dança negra.
“Penso que literalmente estou escrevendo história, deixando para posteridade possibilidades críticas de pensar a dança negra no Espírito Santo. Se faz necessário que pessoas negras escrevam sobre pessoas negras, precisamos questionar as leituras pejorativas que são feitas sobre as pessoas pretas, trazendo para a cena saberes outros, para que assim o nosso público desenvolva seu repertório sobre a cosmopercepção negra, enfatizando o habitus negro-brasileiro de exposição verbal, intelectual e gestual enquanto manifestações de grande importância cultural.”, analisa Maicom.
O livro está disponível para compra nas principais livrarias do país, em formato físico e online. Saiba mais informações no site: https://www.coletivoemaranhado.com.br/kalunga
Conheça o autor
Maicom Souza e Silva é um filósofo, bailarino, produtor cultural, instrutor de Danças Negro-brasileiras e Mestrando no Programa de Metafísica da UnB (Universidade de Brasília). Desde 2013 trabalha como gestor e bailarino no Coletivo Emaranhado, e a partir de 2016 tornou-se professor do Museu Capixaba do Negro Verônica da Pas - Mucane, no Curso de Qualificação de Dança Afro-brasileira Cênica. E ainda, é sócio e administrador da Bule Estúdio Criativo, desde 2018, que cuida de produção cinematográfica e gestão de artes cênicas em Vitória (ES). Além disso, formou-se em Filosofia e também em Marketing, Gestão de Vendas e Gestão Empresarial pela UVV (Universidade Vila Velha). Já foi premiado com mais de 60 projetos culturais, atuando também como facilitador cultural formado pelo Minc, desde 2017.
Siga o Coletivo Emaranhado
Site: https://www.coletivoemaranhado.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/coletivoemaranhado
Youtube:https://www.youtube.com/channel/UCuSB3GtikuuSVQTnDP0q0TA/videos
Facebook: https://www.facebook.com/ColetivoEmaranhado
📑 ÍNDICE DE ARTIGOS DOS AUTORES DO PORTAL
📑 ÍNDICE DAS PUBLICAÇÕES POR TEMAS
Comentários
Enviar um comentário