Sound Bullet amplia universo do álbum “Home Ghosts” com Deluxe Edition

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Encerrando um 2020 significativo para a Sound Bullet, a banda carioca lança uma versão estendida de seu segundo disco de estúdio, “Home Ghosts”. O trabalho marcou sua estreia pela Sony Music Brasil e um amadurecimento em uma sonoridade desde sempre guiada pelo math rock, post-punk revival, alternativo e indie. Agora, os músicos somam à tracklist uma série de releituras lançadas no projeto “(decasa.)”, que revisitou canções do álbum abarcando novas referências. A Deluxe Edition de “Home Ghosts” já está disponível para streaming.


Lançamento da Sony Music Brasil inclui as faixas do projeto “(decasa.)”


Encerrando um 2020 significativo para a Sound Bullet, a banda carioca lança uma versão estendida de seu segundo disco de estúdio, “Home Ghosts”. O trabalho marcou sua estreia pela Sony Music Brasil e um amadurecimento em uma sonoridade desde sempre guiada pelo math rock, post-punk revival, alternativo e indie. Agora, os músicos somam à tracklist uma série de releituras lançadas no projeto “(decasa.)”, que revisitou canções do álbum abarcando novas referências. A Deluxe Edition de “Home Ghosts” já está disponível para streaming.


A Sound Bullet já havia revelado duas das faixas reimaginadas em “(decasa.)”: “Hope” e “Dance Tak Dance”, esta última com participação de Monollogo, projeto solo do músico Caio Weber, da banda Cefa. Além delas, a nova edição do álbum inclui “Shabby”, “Simple”, “I was in Lisbon you were in Paris” (com Arthur Aires, também conhecido como Maipo Beats) e “Reveries” (recebendo linhas de sax de Pedro Silva). A ideia era trazer uma nova visão para as canções que não seriam ouvidas ao vivo durante um bom tempo, com a suspensão dos eventos e shows devido à atual pandemia. Assim, as faixas que foram escritas na estrada foram repaginadas.


“Uma das coisas que mais gostamos de fazer é rearranjar as músicas. Imaginar como elas ficariam em outras roupagens. Dá trabalho, mas é divertido. Nesse momento em particular, quisemos trazer outros elementos de neo soul e lofi hip hop que a gente não costuma usar, mas que estão sempre dentro das nossas referências. Além disso, o Home Ghosts foi especial pra gente, e fazer essas versões é quase como um presente pra gente e pros fãs. Por isso também a ideia de lançar ainda esse ano, para marcar 2020 como o ano do Home Ghosts, pra que a gente possa se agarrar nas coisas boas para conseguir passar por todos esses momentos difíceis”, resume a banda.


O existir dentro da sociedade, ao lado dos relacionamentos com o mundo e a busca por uma paz interna dão a tônica de “Home Ghosts”, um passo além nos temas explorados no disco “Terreno”, de 2017, que olhava muito para o mundo externo. Com o primeiro trabalho, a Sound Bullet circulou por diversas regiões do Brasil e venceu o concurso EDP Live Bands, que garantiu uma apresentação no festival português NOS Alive, além de um contrato com a Sony Music. A gravadora lançará também seu próximo disco.


A banda conta com Guilherme Gonzalez (vocal e guitarra), Fred Mattos (baixo), Rodrigo Tak-ming (guitarra), Henrique Wuensch (guitarra e synth) e Pedro Mesquita (bateria). Os discos lançados pela Sony integrarão uma discografia que inclui também o EP de estreia, “Ninguém Está Sozinho”, produzido por Diogo Strausz e o single “Mineirinho”, uma releitura indie do sucesso do Só Pra Contrariar lançada em 2019.


Ficha técnica

Gravadora: Sony Music Brasil

Produção e gravação: Patrick Laplan (Faixas 1 a 8); Sound Bullet (Faixas 9 a 14)

Estúdio Fazendinha (Faixas 1 a 8); Nossas casas (Faixas 9 a 14)

Mixagem: Andre Oedel (EUA) (Faixas 1 a 8); Henrique Wuensch (Faixas 9 a 14)

Masterização: Chab (França)  (Faixas 1 a 8); Henrique Wuensch (Faixas 9 a 14)

Participação especial: Ambivalente (voz) (Faixa 8 - Spanish July); Maipo Beats (Faixa 11 -  I was in Lisbon you were in Paris (decasa.)); Monollogo (Faixa 12 -  Dance tak dance (decasa.)); Pedro Silva (saxofone) (Faixa 14 - Reveries (decasa.))


Tracklist:

1. Phoenix

2. I was in Lisbon, you were in Paris

3. Shabby

4. Reveries

5. Dance tak dance

6. Hope

7. Are we in Oz?

8. Spanish july

9. Simple (decasa.)

10. Shabby (decasa.)

11. I was in Lisbon you were in Paris (decasa.)

12. Dance tak dance (decasa.)

13. Hope (decasa.)

14. Reveries (decasa.)


Faixa-a-faixa:

Phoenix: Foi uma das primeiras ideias pro disco. A gente ensaiava uma música e com improvisações, ela foi virando cada vez mais uma coisa própria nossa. A letra dela, junto com a letra de Spanish July, ditam o que o álbum é. Ela coloca a história do personagem principal, suas angústias e seus medos. (Guilherme)


I was in Lisbon: É uma música de amor triste. Desse que os jovens gostam. Ela começou com uma ideia country do Fred e o Tak colocou guitarras por cima, cada vez indo mais num sentido que nos lembrava Wilco, não que tenha a ver, mas, imagina um indie influenciado por country alternativo? Meio isso. Legal que é em 7/4 e tem tapping. É uma coisa bem Sound Bullet. (Guilherme)


Shabby: A primeira música a estar pronta pro disco, a primeira que tocamos ao vivo. É uma das nossas favoritas e uma das favoritas de quem já ouviu o álbum todo. (Guilherme)


Reveries: Essa é uma sobra do Terreno, por assim dizer. Ela começou a ser escrita junto, mas não ficou pronta a tempo. Gravamos ela pra um projeto da Levi's que participamos, mas, ainda achamos que poderíamos fazer ela de uma forma melhor. Reescrevemos uma parte do arranjo, colocamos uma outra parte de letra. Eu amo que essa música é a transição perfeita do Terreno para o Home Ghosts em tudo. (Fred)


Dance Tak Dance: O lead single do álbum é uma música muito divertida. Provavelmente uma das últimas. Como dá pra perceber, é uma ideia que veio do Tak que desenvolvemos no que entrou pro disco. Ela trata sobre uma angústia interna que vem desde a infância e quando o eu lírico se rebela contra ela de uma vez por todas. (Guilherme)


Hope: Essa era pra ser um single antes do disco! Quando ainda estávamos esperando para gravar, fizemos algumas prés dela na casa do Henrique. Chegamos bem perto de finalizá-la, porém, conversando com o [produtor] Patrick [Laplan], guardamos pro Home Ghosts. É legal de pensar que é a primeira música escrita no ukulele barítono, um instrumento fundamental nesse disco. (Guilherme)


Are We in Oz?: Nosso indie rock de cada dia. Foi uma das últimas terminadas pro disco. Tentamos ser mais simples, invertemos um pouco alguns pensamentos que tínhamos para abordar ela de forma diferente. Eu adoro que citamos o Seattle Supersonics na letra. O motivo? Porque sim. (Guilherme)


Spanish July: Essa é irmã da primeira música do disco. Ela veio de um riff que eu criei quando tava aprendendo a tocar ukulele barítono. Como é um instrumento com afinação parecida com a da guitarra, pudemos transpor algumas ideias e usar características dele pra transformar numa música divertida. Adoro essa sensação latina dela. (Fred)


Simple (decasa.): Essa música surgiu quando estávamos fechando as idéias pro Home Ghosts, e deixamos pro futuro. Só tínhamos uma base e uma melodia. Fomos construindo tudo juntos, só que separados, se encontrando virtualmente. Cada vez que trabalhávamos nela, essa música evoluía para lugares mais diferentes e gostamos muito do resultado. Podemos dizer que ela deu o tom da estética do (decasa.). (Guilherme)


Shabby (decasa.): Usamos muitas referências para chegar nesse resultado. O Henrique trouxe muitos sons diferentes para essa música, e aproveitamos tudo isso para expandir a ideia do sentimento que ela nos traz. A guitarra do Tak no refrão vai ficar na sua cabeça por pelo menos 3 dias! (Guilherme)


I was in Lisbon you were in Paris (decasa.): Participação especial do nosso amigo querido Arthur Aires (aka Maipo Beats). Adoramos o trabalho dele e queríamos trazer um pouco disso pra essas versões. Gostamos tanto que serviu de inspiração para todas as outras músicas! (Guilherme)


Dance tak dance (decasa.): Uma música que foi mudando muito em todo o processo de produção. Mas isso também abriu a nossa cabeça para explorar novas possibilidades. Ficamos muito felizes com a participação do Caio, vulgo Monollogo, também vocalista da Cefa, que além de nosso amigo, é uma das vozes mais bonitas que conhecemos. (Guilherme)


Hope (decasa.): Essa versão de Hope surgiu nos ensaios durante a pandemia. Gostaríamos de fazer uma versão para tocar a música ao vivo durante os shows, já que ela originalmente conta como elementos diferentes dos nossos (como, por exemplo, o ukulele barítono). Nessa busca, fizemos essa versão e decidimos que seria bom presentear quem nos apoiou tanto durante a pandemia, que são nossos fãs. Um dos nossos primeiros trabalhos na produção e do Henrique na técnica, mixando e masterizando. (Guilherme)


Reveries (decasa.): Nessa música, em especial, quisemos explorar outras texturas, sentimentos, etc. Mexemos muito na estrutura dela também. Apesar das guitarras super presentes (o que adoramos), a ambientação é o destaque e as linhas de sax do Pedro Silva (outro amigo que participou deste trabalho) são a cereja do bolo!  (Guilherme)


Assista a “Hope (de casa.)”



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