Fake News X Ética e Moral

DO TEXTO: Fake News - Redes sociais não são “terra de ninguém”
Fake News - Redes sociais não são “terra de ninguém”

Fake News - Redes sociais não são “terra de ninguém”




Por: Prof. Paulo Lopes*

“Um homem com palavra/ É um homem de verdade/ É requisito básico/ pra personalidade. Não importa a idade, a cidade ou a nação/ Respeito é herança da civilização...”

Com a primeira estrofe da música “Dívida”, da banda gaúcha Ultramen, inicio a reflexão sobre um tema em evidência nesta última semana: fake news (notícia falsa). Segundo Wikipédia “é a distribuição de desinformação ou boatos a fim de obter ganhos financeiros ou políticos”. 

A mesma fonte define ética como “o conjunto de valores morais de um grupo ou indivíduo”; moral como “a diferenciação de intenções, decisões e ações entre aquelas que são distinguidas como as que são próprias e as impróprias”; crime como “o conjunto de fatos que produzem um acontecimento reprovável ou desumano, causado pelos autores de uma transgressão aos direitos, liberdade e garantias”.

Pautado nesses conceitos, creio que o termo fake news foi criado por pessoas sem ética e moral para praticarem crimes contra indivíduos e instituições, deliberadamente, em redes sociais. E tão culpado quanto os autores, são aqueles que replicam em suas redes sociais, por má fé ou ingenuidade, sem confirmar a veracidade dos fatos.

Enquanto Profissionais de Educação Física cabe refletirmos sobre alguns pontos: estamos utilizando as redes sociais com ética e moral sobre assuntos pertinentes a nossa profissão ou estamos sendo coautores de fake news? 

Estamos cientes da Resolução 307/2015 do CONFEF que dispõe do nosso Código de Ética ou agimos por empirismo? 

Basicamente, estamos buscando nosso conhecimento em fontes confiáveis?

Acredito que as mídias digitais estão, mais do que nunca, integradas em nossa vida profissional e, se bem utilizadas, podem ser uma ferramenta capaz de alavancar nossa carreira. Mas devemos ter consciência de que redes sociais não são “terra de ninguém” e que a “liberdade de expressão” deve ser utilizada com muita responsabilidade e dentro de preceitos éticos e morais. Não devemos utilizar esse “mundo digital” para navegarmos à deriva, mas sim mergulharmos fundo no conhecimento que é oferecido a todo instante e de todas as partes do mundo. Utilizemos a Internet sem moderação, porém com muita responsabilidade.

Tenhamos consciência de que a imagem que passamos para nossos clientes/alunos, gestores e colegas de profissão através de redes sociais e mídias digitais são o nosso marketing pessoal. E que essa imagem não confirme a máxima de Joseph Goebbels (Ministro de Propaganda de Adolf Hitler): “Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”, mas sim a máxima de Buda: “Três coisas não podem ser escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a verdade.”

Que ética e moral sejam pilares sólidos para a construção de uma carreira de sucesso!

*Professor Esp. Paulo Lopes
- CREF:3080 G/RS
- Graduado em Educação Física (UFRGS 2001)
- MBA em Gerenciamento de Projetos (UNILASALLE 2015)
- Pós MBA em Inteligência Emocional nas Organizações (UNILASALLE 2019). Leia Mais sobre o autor...

Ultramen - Dívida

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