Liderança: Minhas VERDADES construídas e MITOS (Final)

DO TEXTO: Não basta o gestor de equipes possuir um grande conhecimento técnico e dominar as boas práticas de gestão

Não basta o gestor de equipes possuir um grande conhecimento técnico e dominar as boas práticas de gestão

Não basta o gestor de equipes possuir um grande conhecimento técnico e dominar as boas práticas de gestão

Por: Prof. Paulo Lopes*

“-Hoje o “chefe” está estressado, nem é bom falar com ele!”

Essa afirmativa, muito comum de ouvir em ambientes de trabalho, demonstra que a equipe está com as habilidades da Inteligência Emocional mais desenvolvidas do que o gestor.

Não basta o gestor de equipes possuir um grande conhecimento técnico e dominar as boas práticas de gestão, necessita de habilidades emocionais também.

Não tenho dúvidas de que o QI (quociente de inteligência) é um parâmetro confiável para avaliar como os profissionais reagem às complexidades cognitivas da sua área de atuação e de que isso será fator determinante para destacar-se e, possivelmente, conquistar um cargo de gestor. Porém, o que definirá um bom ou um excelente gestor será o QE (quociente emocional), pois as habilidades da inteligência emocional determinam a qualidade com que gerimos nossa vida e os nossos relacionamentos.

Foi buscando este conhecimento que encontrei os caminhos para a solução de grandes conflitos de gestão e descobri nas obras de Daniel Goleman um suporte para aprimorar as habilidades de inteligência emocional na gestão de equipes.

Percebi a importância de desenvolver tais habilidades: 
 ➤Autoconsciência proporcionou-me conhecer minhas emoções, minhas forças e fraquezas e minhas necessidades e impulsos, bem como meus valores e metas fazendo com que domine minha capacidade de avaliar até onde eu posso ir e quais compromissos assumidos irei cumpri;
 ➤Autogestão auxiliou-me a controlar os impulsos emocionais e canalizá-los de forma útil;
 ➤Empatia facilitou-me entender que não devo utilizar a máxima “você está ok, todos nós estamos ok”, mas sim que devo utilizar, prudentemente, os sentimentos e opiniões de toda a equipe na tomada de decisões;  
 ➤A Habilidade Social capacitou-me a conduzir minha equipe na direção da meta a ser conquistada utilizando a concordância como estratégia e o entusiasmo como objetivo final.

Consegui desenvolver na prática os seis estilos de gestão apresentados por Goleman (Autoritário, Coaching, Afiliativo, Democrático, Marcador de Ritmo e Coercivo) compreendendo que cada um desses estilos terá êxito se for utilizado no momento e caso propício, pois não existe estilo de liderança que possa ser utilizado constantemente uma vez que estou gerindo equipes e equipes são formadas por pessoas, pessoas reagem conforme os sentimentos e os sentimentos irão variar conforme as ações e o meio.

Considero a Inteligência Emocional como o divisor de águas que definirá bons e excelentes líderes. Através dela terei a competência necessária para atingir metas impostas e auxiliar no desenvolvimento da equipe de forma efetiva. Serei facilitador do desenvolvimento e modelo das ações e me farei presente a todo instante, mesmo que ausente fisicamente. A minha autoridade criará um clima de confiança e respeito fazendo com que exerça liderança naturalmente.

Finalizo adaptando uma frase da ex Primeira-Ministra Inglesa, Margaret Thatcher: “Estar no poder (ser líder, neste caso) é como ser uma Dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.”

*Professor Esp. Paulo Lopes
- CREF:3080 G/RS
- Graduado em Educação Física (UFRGS 2001)
- MBA em Gerenciamento de Projetos (UNILASALLE 2015)
- Pós MBA em Inteligência Emocional nas Organizações (UNILASALLE 2019). Leia Mais sobre o autor...

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