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Como muitas casas de shows e eventos, a Audio Rebel conta com seu público fiel para passar pela pandemia do Covid-19. Para ajudar a arrecadar recursos, a casa fará em seu instagram (@audiorebel) o festival Rebel Vive.
Line-up reúne nomes como João Donato, Kassin, Ava Rocha, Ana Frango Elétrico, Romulo Fróes, André Prando, Negro Leo, Kiko Dinucci, Duda Brack, Simone Mazzer e Maurício Pereira, entre outros
Como muitas casas de shows e eventos, a Audio Rebel conta com seu público fiel para passar pela pandemia do Covid-19. Para ajudar a arrecadar recursos, a casa fará em seu instagram (@audiorebel) o festival Rebel Vive, sempre de quinta a domingo, entre os dias 21 e 31 de maio. Os shows começam às 17h.
No primeiro dia, Negro Leo, André Prando, Renato Piau, David Alfredo, Rubinho Jacobina e Kiko Dinucci se apresentam. No dia 22, Raquel Coutinho, Arthus Fochi, Puppi, Pedro Mann, Luciane Dom e Udi Fagundes. No sábado, o festival terá shows de Gabriel Muzak, Jongui, Rhaissa Bittar, Ilessi, Anselmo Salles e Mari Blue & Mário Wamser. Fecham o primeiro fim de semana MOMO., Romulo Fróes, Marcelo Callado, Babi Sut, Mauricio Pereira e Duda Brack.
Na segunda semana, os shows voltam na quinta, dia 28, com Humberto Effe, Lucas Hawkin, Ana Bispo, Samuel Samuca (da banda Samuca e a Selva), Vovô Bebê e Gustavo Benjão. No dia seguinte, se apresentarão Marco Homobono, Anna Lú, Dionísio Souza, Juliana Linhares, Bulo e Paola Kirst & Pedro Borguetti. O segundo fim de semana abre com Pedro Moraes, Ave Máquina, Micah, Elisa Fernandes, Cello Preto e Simone Mazzer e o festival se encerra com João Donato, Kassin, Mãeana e Bem Gil, Mihay, Ana Frango Elétrico e Ava Rocha.
Idealizadora da mobilização em prol da Audio Rebel, a cantora Katia Jorgensen se uniu ao também cantautor Mihay para montar a programação reunindo artistas cuja trajetória passam pelo palco da casa em Botafogo. A ideia foi de mobilizar a classe artística, que atualmente também enfrenta desafios financeiros, a favor de um espaço onde possam voltar a se encontrar quando o distanciamento social for menos restrito.
“Quando tive a ideia de fazer o festival, foi no impulso de criar esse movimento entre os artistas. A gente ainda tem a oportunidade de fazer um show das nossas casas, mas e as casas de shows? Pensei primeiramente na Rebel, que é um lugar que sempre me acolheu e abriu as portas pra mim em todos os meus projetos. Quis começar esse movimento de fazer o festival para ajudarmos a manter a casa aberta para que, quando tudo isso mudar, a gente continue tocando lá. Por isso esse festival tem que ter o sentimento de cooperatividade. Não é para ser uma super produção, mas falar de dar as mãos nesse momento e todo mundo se ajudar”, reflete Katia.
“Acho muito importante este movimento e que esta iniciativa tenha partido de nós artistas, porque sempre fomos recebidos de portas abertas pela Rebel que agora está precisando como nunca de apoio pra seguir em frente. Mesmo sem condições de trabalhar e fazer shows durante a quarentena, nos juntamos pra fortalecer essa casa que tanto fez e faz pela cena da música independente. Juntos temos força”, complementa Mihay.
Com 15 anos de história e referência no underground e na música de vanguarda, o espaço reúne também estúdios de gravação e ensaio, oficina de instrumentos (luthieria) e loja de música e já recebeu grandes shows. Além do festival, a Audio Rebel abriu uma campanha de pré-venda para gerar capital de giro.
Line-up reúne nomes como João Donato, Kassin, Ava Rocha, Ana Frango Elétrico, Romulo Fróes, André Prando, Negro Leo, Kiko Dinucci, Duda Brack, Simone Mazzer e Maurício Pereira, entre outros
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