SÃO PAULO 2020 | Festejando os 466 anos da minha cidade

DO TEXTO: Passei todo o dia festejando os 466 anos da minha cidade no Centro histórico (aliás o verdadeiro, não a Avenida Paulista).
Passei todo o dia festejando os 466 anos da minha cidade no Centro histórico (aliás o verdadeiro, não a Avenida Paulista).
Imagem de Claudio Kirner - Pixabay 

Por: Rita Inácia da Silva

Passei todo o dia festejando os 466 anos da minha cidade no Centro histórico (aliás o verdadeiro, não a Avenida Paulista). 

Programação perfeita, percurso perfeito para o cortejo cultural, porém, começou pelo show da minha querida Elba Ramalho: o som do carro péssimo! Ainda bem que quando ela chegou, deixou a janela do carro aberta do meu lado e pude segurar uma de suas mãos por um instante.  Para a Elba desejo muita saúde e mais sucesso em agradecimento por esse gesto de carinho.

As outras apresentações posteriores, consegui ouvir e apreciar porque grudei no cordão de isolamento. Um grupo do Bixiga que misturava Jazz com Samba. Sensacional! 

Os Demônios da Garoa que cantaram dum prédio na Libero Badaró, cada um numa janela, Lindos, carismáticos e talentosos.

Chegando no palco do Teatro Municipal, coitado do Maestro João Carlos Martins, se não fosse a solista lírica cantar "As Bachianas de Villa Lobos", teria sido uma droga, porque não se ouvia um instrumental da orquestra. No "Trenzinho Caipira" (Villa Lobos) só se ouvia o som do instrumento que sugeria o trem (deve ser uma tuba) os demais, nada! O "Choro n. 10" (Villa Lobos) que acompanhava coral, o Maestro gentilmente repetiu por duas vezes para se desculpar. Após, o Bloco Pagu das mulheres e depois o Afro também de mulheres, em frente ao Paissandú, ótimos porque era aberto, só os instrumentos. O ex vocalista do Sambô arrasou no Rock (nunca entendi porque ele foi tentar samba, ele é Rock in Roll puro). 

Eu continuava segurando no cordão também porque era protegida pelos seguranças, não precisei usar meu "guarda-chuva" como arma, acabou o cordão e fomos para o Show do Skank que foi estrondoso de bão, nem sei porque os caras vão parar. 

O show do Ney Matogrosso não tinha som. Deu uma melhorada no final, justo nesse dia ele cismou de fazer algo intimista de voz e piano. 

Ia me esquecendo: no caminho uma moça suspensa por guindaste e um piano, tentou cantar um chorinho e adivinhem... o som não saiu! 

Senhor Prefeito, nunca mais contrate essa firma que fez o som. O som dos bestas que passam tocando Funk é muito mais audível, certamente!

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1 Comentários

Comentários

  1. Nobre colega Rita, foram muitas atrações nesta festa bonita em sem Som Paulo.

    Um forte abraço

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