Em comemoração ao Dia Nacional da Cultura, a Renner oferecerá entrada gratuita no Museu de Arte Moderna de São Paulo nesta terça-feira, 05 de novembro
Nesta terça, 05/11, para comemorar o Dia Nacional da Cultura, o Museu deArte Moderna de São Paulo firma uma parceria com a Renner, a maior varejista de moda do Brasil, para oferecer um dia de visitas gratuitas por meio do projeto Renner Cultural, que tem como objetivo contribuir para a democratização da cultura no país.
“A Renner tem um compromisso de longa data com a cultura brasileira que se expressa de diferentes formas, inclusive inspirando nossas coleções”, afirma Maria Cristina Merçon, gerente geral de Marketing Corporativo da Lojas Renner.
Até 17/11, o MAM São Paulo apresenta o 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão.
SERVIÇO:
05/11 – Dia Nacional da Cultura
entrada gratuita ao 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão
horário: 10h às 18h
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera
Até 17/11, o MAM São Paulo realiza, com o patrocínio máster de Água AMA, o patrocínio da Movida Aluguel de Carros e o apoio da Flytour, a nova edição do Panorama da Arte Brasileira. "Sertão" é o título e o conceito proposto pela curadora Júlia Rebouças para articular o 36º Panorama, do qual participam 29 artistas e coletivos, e que tem assistência curatorial de Maria Catarina Duncan.
Após um extenso processo de pesquisa e viagens por diversas regiões do Brasil, incluindo cidades como Cachoeira (BA), Recife (PE), Brasília (DF), Florianópolis (SC), São Paulo e a região do Cariri cearense, a curadora convidou artistas que se relacionam com o conceito, entendendo a própria arte como “sertão” – em sua instância de experimentação e resistência –, contestando, portanto, o viés restritivamente geográfico facilmente associado à palavra. Sertão é apresentado nesta exposição como um modo de pensar e de agir, que tem a criação artística como um de seus importantes aspectos definidores.
“Não há empreendimento, monumento ou manifestação que consiga simbolizar inteiramente sertão. Há sempre uma condição-sertão que funda outra existência e que não se deixa confinar. Se o imaginário de um certo senso comum trata sertão como vazio, aridez, aspereza ou indigência, a ele confrontam-se as acepções de vitalidade, força, resistência, experimentação e criação, gestadas a partir de uma ordem de saberes e práticas que desafia o projeto colonial em suas reiteradas tentativas de submissão. De forma alusiva, sertão refere-se a um só tempo à arte e ao estado da arte”, explica Júlia.
A necessidade de reelaborar a história brasileira, uma repactuação social, espiritualidade, identidade de gênero, lutas antirracistas e a relação com o meio ambiente são algumas das questões que aparecem nas instalações, fotografias, pinturas, vídeos, esculturas e projetos deste Panorama. Os artistas selecionados estão em início ou meio de carreira, com produções que apontam para territórios especulativos que dão sentido à ideia de sertão, além de artistas com trajetórias mais extensas, que apresentam obras que merecem ser revisitadas à luz dos debates propostos.
Arquitetura e identidade visual
Para desenvolver a expografia da mostra, Júlia Rebouças convidou o estúdio Risco, que apresentou um projeto que toma como base a ideia de uma paisagem topográfica, em que convivem múltiplas manifestações. Ao invés de segmentar as salas de exposição, em salas ou corredores, os arquitetos Tiago Guimarães, Humberto Pio e Marcelo Dacosta criaram uma estrutura que “brota do chão” e que propõe um uso inteiramente novo para os painéis cenográficos disponíveis no MAM: por meio de sobreposições e empilhamentos horizontais são criados módulos de diferentes alturas, que têm as superfícies externas tomadas pelas obras.
O design do 36º Panorama, por sua vez, está a cargo de Elaine Ramos, que desenvolveu uma identidade visual mutante, a partir da reelaboração de códigos, tipografias e escrituras que evocam “sertão” como um modo de enunciar sempre em transformação.
50 anos de Panorama
O Panorama da Arte Brasileira teve sua primeira edição em 1969 e foi idealizado como forma de o museu recompor seu acervo e voltar a participar ativamente do circuito artístico contemporâneo. A princípio evento anual, o Panorama passou a ser realizado a cada dois anos a partir de 1995, contando até o momento 35 edições.
Artistas que integram o 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão
1- Ana Lira (Caruaru - PE, 1977. Vive no Recife)
2- Ana Pi (Belo Horizonte, 1986. Vive em Paris)
3- Ana Vaz (Brasília, 1986. Vive em Lisboa e em Paris)
4- Antonio Obá (Ceilândia - DF, 1983. Vive em Brasília)
5- Coletivo Fulni-ô de Cinema (Águas Belas - PE)
6- Cristiano Lenhardt (Itaara - RS, 1974. Vive em São Lourenço da Mata - PE)
7- Dalton Paula (Brasília, 1982. Vive em Goiânia)
8- Daniel Albuquerque (Rio de Janeiro, 1983. Vive no Rio de Janeiro)
Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)
Telefone: (11) 5085-1300
Ingresso: R$ 10,00.
Gratuidade na terça-feira, 5/11, e aos sábados. Meia-entrada para estudantes e professores, mediante identificação.
Gratuidade para menores de 10 e maiores de 60 anos, pessoas com deficiência, sócios e alunos do MAM, funcionários das empresas parceiras e museus, membros do ICOM, AICA e ABCA com identificação, agentes ambientais, da CET, GCM, PM, Metrô e funcionários da linha amarela do Metrô, CPTM, Polícia Civil, cobradores e motoristas de ônibus, motoristas de ônibus fretados, funcionários da SPTuris, vendedores ambulantes do Parque Ibirapuera, frentistas e taxistas com identificação e até 4 acompanhantes.
Estacionamento no local (Zona Azul: R$ 5,00 por 2h)
Ar condicionado
Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e e-mail
📑 ÍNDICE DE ARTIGOS DOS AUTORES DO PORTAL
📑 ÍNDICE DAS PUBLICAÇÕES POR TEMAS
Comentários
Enviar um comentário