COMPANHIA MAIOR / SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ > O lugar do canto está vazio | CCB Lisboa 22 a 25/11

DO TEXTO: O lugar do canto está vazio. Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades dos artistas da Companhia Maior.

O lugar do canto está vazio
COMPANHIA MAIOR / SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ

Uma das muitas razões por que há muito as culturas humana associam o sono à morte é cada um deles, sono e morte, demonstrar a continuidade do mundo na nossa ausência.
Porém, a única ausência temporária de quem dorme contém sempre uma ligação ao futuro, a uma possibilidade de renovação, logo de liberdade.
 JONATHAN CRARY

CCB ▪ 22, 23, 24 e 25 novembro ▪ Pequeno Auditório

Direção, texto:* e coreografia Sofia Dias e Vítor Roriz
Elenco: Angelina Mateus, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Catarina Rico, Cristina Gonçalves, Edmundo Sardinha, Isabel Simões, João Silvestre, Jorge Leal Cardoso, Júlia Guerra, Kimberley Ribeiro, Manuela de Sousa Rama, Maria Emília Castanheira, Maria Helena Falé, Maria José Baião, Michel
Coprodução: Centro Cultural de Belém/Companhia Maior

* A partir de leituras de Jonathan Crary, Walter Benjamin, Peter Sloterdijk

Agradecimentos Centro Social de Belém, Vítor Pinto

A Companhia Maior é apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do RAAML.

Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades dos artistas da Companhia Maior. Uma peça que começa com um apelo à experimentação, que não é mais do que uma tentativa de encontro com aquilo que não dominamos ou nos coloca numa zona de conflito, de risco e até mesmo de falência. Parece-nos que é nesse lugar, entre o que se domina e o que se desconhece que o corpo adquire a qualidade do presente – uma transparência que permite ver o seu modo de agir e pensar. O lugar do canto está vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes.

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